sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A santidade do MST?

Vem circulando nas redes sociais vídeo em que aparece o principal político da oposição brasileira, onde ele defende o MST, por meio da seguinte mensagem, verbis:Eu fui a uma reunião e perguntei a um fazendeiro: eu queria que você me dissesse qual foi a terra produtiva que os sem terras invadiu, qual foi a terra produtiva que os sem terras invadiu, porque os sem terras invadiu terras improdutivas? Quem fiscalizava as terras era o Incra e quem pagava era o governo. Tinha hora que eu achava que os sem terras estava fazendo favor aos fazendeiros, invadindo terras improdutivas para o governo pagar (sic)”.

Quem conhece o histórico de violência, truculência e desrespeito, em geral, aos princípios de civilidade e humanitário do MST, não tem a menor dúvida de que o político falta com a verdade, na tentativa de afirmar que essa instituição se comporta estritamente na forma da lei e da ordem pública, quando o certo mesmo é que os fatos mostram a realidade bem diferente.

          Quando o político faz defesa, com muita clareza, de tema completamente indefensável, como esse que diz com as barbáries protagonizadas pelo desprezível e abominável MST, que é símbolo de atemorizações de fazendeiros brasileiros, conforme ilustram as abundantes e expressivas reportagens policiais noticiadas nos telejornais televisivos nacionais, fica muito patente o seu verdadeiro caráter, no sentido de tentar omitir a verdade sobre os fatos gravíssimos e bastante prejudicais à sociedade.

          À toda evidência, essa forma de procedimento tem por visível propósito muto mais a defesa de interesses políticos pessoais, cujos efeitos se tornam extremamente contrários à reputação do homem público, por ficar explícita a vontade deliberada de se distorcer a verdade dos fatos reais, com a finalidade de mostrar o estado de santificação de verdadeiros e brutais demônios, que levavam todo tempo infernizando a vida dos proprietários de fazendas e o governo de então sempre foi condescendente com as barbáries protagonizadas pelo MST, tornando-se cúmplice e magnânimo com os atos criminosos.

À época, chegou-se ao cúmulo do absurdo de se elaborar projeto de medida estabelecendo que os proprietários de terras invadidas por grupos de baderneiros e fora da lei, a exemplo do MST, não poderiam reivindicar seus direitos na Justiça, ou seja, tratava-se de norma extremamente radical e truculenta, em afronta ao sagrado e constitucional direito de propriedade, com propósitos completamente arbitrários ao preceito jurídico pátrio, instituindo, com isso, o pleno direito, pasmem, à normal invasão de terras, cuja propriedade estava legitimamente assegurada por lei aos seus verdadeiros donos.

Não obstante, por ato ditatorial e absurdo, as terras invadidas passariam para a propriedade de criminosos invasores e isso consta de proposta criada no governo desse político que, infelizmente não chegou a ser aprovada pelo Congresso Nacional.

Mesmo assim, ele ainda se acha no direito de tentar mentir para os brasileiros honrados, com a pretensão de limpar a imagem de gente extremamente baderneira, violenta, perigosa e de instinto delituoso e impiedoso contra a sociedade.

Na verdade, a função precípua do verdadeiro homem público é somente dizer a verdade sobre os fatos da vida, para não parecer em nada que ele distorce a verdade e mente, tendo a visível finalidade de querer agradar, com gentilezas, segmentos sociais que são extremamente indesejáveis e repudiáveis para o convívio com a sociedade honesta e trabalhadora.

É preciso que os brasileiros criem vergonha na cara e não aceitem que homens públicos fiquem tentando transformar grosseiras mentiras em falsas verdades, porque isso é forma imunda, cruel e desumana de se utilizar a sagrada política para mentir para a sociedade, com a firme intenção de se beneficiar politicamente, justamente por parte daqueles que somente merecem condenação, desprezo e repúdio dos brasileiros honrado e trabalhador, ao invés dessa injusta defesa, como faz com a cara mais lisa esse político que acha que muitos brasileiros são verdadeiros ingênuos e bobos, que acreditam em deslavadas mentiras, como essa de que o MST agia sob o pálio da legitimidade, inclusive ajudando proprietários de terras improdutivas, para serem indenizados pelo governo, depois de suas invasões, sempre sob o emprego da injustificável violência.

Convém que os verdadeiros brasileiros, no âmbito do seu dever cívico e patriótico, decidam eliminar da vida pública os maus políticos, os aproveitadores da política, os mentirosos e desonestos, que não têm escrúpulo algum em faltar com a verdade, em benefício pessoal, que mentem por conveniência, quando isso tem o cristalino condão de conspirar contra a dignidade pessoal.

          Brasília, em 23 de setembro de 2022 

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