domingo, 11 de setembro de 2022

Repulsa ao ódio

 

Por ocasião das comemorações da Independência do Brasil, alguém fez o boneco do principal candidato da oposição, com os trajes de presidiário, sendo acorrentado e conduzido, também por boneco, pelo presidente da República, mostrando situação bastante degradante, com a exposição de sentimento de muito ódio, em forma de repulsa à pessoa dele.

Como cristão, eu me manifestei em radical discordância com essa forma de menosprezo ao ser humano, em que pese o político ridicularizado com a conotação de preso possa até merecer a pior forma de castigo possível, segundo se imagina diante das suas atitudes de desonestidade em prejuízo dos interesses do Brasil e dos brasileiros, à vista dos fatos investigados, em especial, pela Operação Lava-Jato, atinentes ao escândalo do petrolão, em que ele foi incapaz de provar a sua inculpabilidade nos casos denunciados à Justiça.

Não obstante, a despeito disso, cabe exclusivamente ao Judiciário processá-lo e julgá-lo, na forma da lei, e, se for o caso, aplicar as penas cabíveis à dimensão dos crimes por ele praticados contra os interesses dos brasileiros.

É evidente que é preciso se respeitar a quem possa pensar em contrário ao entendimento aqui esposado, mas é perfeitamente entendível que os cidadãos não têm direito à faculdade nem à autoridade para fazerem justiça com as próprias mãos, mesmo que o político possa merecer castigo por atos delituosos atribuídos à autoria dele, com punição em forma de penas mais severas possíveis.

Fico muito triste que o homem seja incapaz de pensar que essa forma de atitude não contribui para a sua elevação como ser humano, preferindo, ao contrário, mostrar o seu sentimento de vingança e muito ódio ao seu semelhante.

Imploram-se por que o homem possa agir como verdadeiro ser  humano, sob a égide do bom senso e da  racionalidade, procurando construir, no seio da sociedade, espaço propício para a disseminação da paz e do amor, em harmonia com os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.

Diante dessa mensagem, recebi de pessoa distinta esclarecimento no sentido que: “Concordo com a sua manifestação. Eu só lhe enviei para mostrar que nem em seu Estado de nascimento há mais respeito para com o Lula. Creio que se ele fizesse uma autoavaliação desistiria logo da vida pública.”.

No que eu disse que esse cidadão não faz autoavaliação exatamente porque a índole de desonestidade é pacificada no íntimo dele como sendo algo normal, i.e., para a generalizada índole da esquerda, vale dizer, de todos seus integrantes, ser desonesto equivale à mesma mentalidade como se isso fosse normal.

Ou seja, quando o desvio de conduta for dentro da própria facção, isso é suficiente para considerar normal, conforme a defesa do principal líder da esquerda, que tem seu nome envolvido em falcatruas, mas,  mesmo assim, ele se julga a pessoa mais honesta da face da Terra, sem conseguir provar absolutamente nada em contrário das acusações.

Ser desonesto com o emprego de recursos públicos é algo inato do princípio esquerdista, que não se envergonha de ser militante da desonestidade, à vista do que aconteceu com os esquemas criminosos do mensalão e do petrolão, devidamente comprovados, à saciedade, quando ninguém teve a humildade para assumir a responsabilidade pelos desvios do dinheiro dos brasileiros.

Enfim, apelam-se para que os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, que tenham o discernimento para somente eleger o presidente da República que seja capaz de atender aos requisitos republicanos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, em harmonia com os valores e a grandeza do Brasil.

          Brasília, em 11 de setembro de 2022

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