Por
ocasião das comemorações da Independência do Brasil, alguém fez o boneco do
principal candidato da oposição, com os trajes de presidiário, sendo acorrentado
e conduzido, também por boneco, pelo presidente da República, mostrando situação
bastante degradante, com a exposição de sentimento de muito ódio, em forma de
repulsa à pessoa dele.
Como
cristão, eu me manifestei em radical discordância com essa forma de menosprezo
ao ser humano, em que pese o político ridicularizado com a conotação de preso
possa até merecer a pior forma de castigo possível, segundo se imagina diante
das suas atitudes de desonestidade em prejuízo dos interesses do Brasil e dos brasileiros,
à vista dos fatos investigados, em especial, pela Operação Lava-Jato, atinentes
ao escândalo do petrolão, em que ele foi incapaz de provar a sua
inculpabilidade nos casos denunciados à Justiça.
Não
obstante, a despeito disso, cabe exclusivamente ao Judiciário processá-lo e
julgá-lo, na forma da lei, e, se for o caso, aplicar as penas cabíveis à dimensão
dos crimes por ele praticados contra os interesses dos brasileiros.
É
evidente que é preciso se respeitar a quem possa pensar em contrário ao entendimento
aqui esposado, mas é perfeitamente entendível que os cidadãos não têm direito à
faculdade nem à autoridade para fazerem justiça com as próprias mãos, mesmo que
o político possa merecer castigo por atos delituosos atribuídos à autoria dele,
com punição em forma de penas mais severas possíveis.
Fico
muito triste que o homem seja incapaz de pensar que essa forma de atitude não
contribui para a sua elevação como ser humano, preferindo, ao contrário,
mostrar o seu sentimento de vingança e muito ódio ao seu semelhante.
Imploram-se
por que o homem possa agir como verdadeiro ser humano, sob a égide do bom senso e da racionalidade, procurando construir, no seio
da sociedade, espaço propício para a disseminação da paz e do amor, em harmonia
com os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.
Diante
dessa mensagem, recebi de pessoa distinta esclarecimento no sentido que: “Concordo com a sua manifestação. Eu
só lhe enviei para mostrar que nem em seu Estado de nascimento há mais
respeito para com o Lula. Creio que se ele fizesse uma autoavaliação desistiria
logo da vida pública.”.
No que eu
disse que esse cidadão não faz autoavaliação exatamente porque a índole de desonestidade
é pacificada no íntimo dele como sendo algo normal, i.e., para a generalizada índole
da esquerda, vale dizer, de todos seus integrantes, ser desonesto equivale à
mesma mentalidade como se isso fosse normal.
Ou seja, quando
o desvio de conduta for dentro da própria facção, isso é suficiente para
considerar normal, conforme a defesa do principal líder da esquerda, que tem seu
nome envolvido em falcatruas, mas, mesmo
assim, ele se julga a pessoa mais honesta da face da Terra, sem conseguir
provar absolutamente nada em contrário das acusações.
Ser
desonesto com o emprego de recursos públicos é algo inato do princípio
esquerdista, que não se envergonha de ser militante da desonestidade, à vista do
que aconteceu com os esquemas criminosos do mensalão e do petrolão, devidamente
comprovados, à saciedade, quando ninguém teve a humildade para assumir a
responsabilidade pelos desvios do dinheiro dos brasileiros.
Enfim, apelam-se
para que os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, que tenham o
discernimento para somente eleger o presidente da República que seja capaz de atender
aos requisitos republicanos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública,
em harmonia com os valores e a grandeza do Brasil.
Brasília, em 11 de setembro de 2022
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