quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Adeus, rainha Elizabeth!

 

O Reino Unido chora e lamenta a morte da rainha Elizabeth II, que se despede do mundo depois de ter sido a monarca mais longeva da Inglaterra, tendo se destacada pela importância do respeito como a rainha que imprimiu seriedade, equilíbrio e solidez nas políticas próprias da sua competência institucional.

A rainha Elizabeth II foi verdadeira fortaleza que serviu de inspiração para a Grã-Bretanha ser o reino moderno e progressista que é hoje, tendo contribuído, com a sua firmeza de reinado para o crescimento daquele país, que é considerado grande potência mundial, em termos políticos, econômicos e sociais.

Não fosse a solidez de seu reinado, o declínio do apoio à monarquia já teria chegado ao limite insustentável, uma vez que os súditos britânicos pensam, na modernidade, na substituição do reinado por cargo eletivo, como forma a possibilitar a alternância de poder, seguindo os demais países.

 É nesse ambiente de incerteza que o futuro rei Charles III assume a monarquia britânica, totalmente consciente de que não será fácil alcançar a admiração e o respeito conquistados pela rainha Elizabeth, embora ele tenha sido preparado para esta espinhosa missão, por longas sete décadas.

Agora, com 73 anos, o reinado de Charles III tem mais a aparência de verdadeira transição, se forem levadas em conta as sete décadas que preencheram o currículo da quase eterna rainha-mãe, de muitas conquistas gloriosas para o seu reinado, que certamente ficará marcado para a história mundial.

O novo rei inglês herda a monarquia mais bem-sucedida da história moderna e a chefia da Comunidade Britânica, mas dificilmente ele se livrará da sombra da mãe e do traquejo político que a caracterizava, ante a sua afinidade com seus súditos, que a amavam e a veneravam.

Caberá ao novo rei Charles III, como missão prioritária, trabalhar com inspiração no carisma da sua mãe, deter o sentimento antimonarquista, que vem sendo alimentado, há algum tempo, por parte expressiva de seus súditos.

Sem dúvida, trata-se de grande perda de importante personalidade britânica e mundial, na certeza que a rainha Elizabeth II deixa importante legado para a humanidade, de competência e respeito ao instituto da monarquia.

Deus, salve o novo monarca do Reino Unido, o Charles III, e conceda-lhe vida longa.

Brasília, em 8 de setembro de 2022

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