O Reino
Unido chora e lamenta a morte da rainha Elizabeth II, que se despede do mundo depois de
ter sido a monarca mais longeva da Inglaterra, tendo se destacada pela importância
do respeito como a rainha que imprimiu seriedade, equilíbrio e solidez nas
políticas próprias da sua competência institucional.
A rainha
Elizabeth II foi verdadeira fortaleza que serviu de inspiração para a
Grã-Bretanha ser o reino moderno e progressista que é hoje, tendo contribuído,
com a sua firmeza de reinado para o crescimento daquele país, que é considerado
grande potência mundial, em termos políticos, econômicos e sociais.
Não fosse a solidez de seu reinado, o declínio do apoio à monarquia já teria chegado ao limite insustentável, uma vez que os súditos britânicos pensam, na modernidade, na substituição do reinado por cargo eletivo, como forma a possibilitar a alternância de poder, seguindo os demais países.
É nesse ambiente de incerteza que o futuro rei Charles III assume a monarquia britânica, totalmente consciente de que não será fácil alcançar a admiração e o respeito conquistados pela rainha Elizabeth, embora ele tenha sido preparado para esta espinhosa missão, por longas sete décadas.
Agora, com 73 anos, o reinado
de Charles III tem mais a aparência de verdadeira transição, se forem levadas
em conta as sete décadas que preencheram o currículo da quase eterna rainha-mãe,
de muitas conquistas gloriosas para o seu reinado, que certamente ficará
marcado para a história mundial.
O novo rei inglês herda
a monarquia mais bem-sucedida da história moderna e a chefia da Comunidade
Britânica, mas dificilmente ele se livrará da sombra da mãe e do traquejo
político que a caracterizava, ante a sua afinidade com seus súditos, que a amavam
e a veneravam.
Caberá ao novo rei
Charles III, como missão prioritária, trabalhar com inspiração no carisma da sua
mãe, deter o sentimento antimonarquista, que vem sendo alimentado, há algum
tempo, por parte expressiva de seus súditos.
Sem dúvida,
trata-se de grande perda de importante personalidade britânica e mundial, na
certeza que a rainha Elizabeth II deixa importante legado para a humanidade, de
competência e respeito ao instituto da monarquia.
Deus,
salve o novo monarca do Reino Unido, o Charles III, e conceda-lhe vida longa.
Brasília,
em 8 de setembro de 2022
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