O
presidente francês, que é o chefe de Estado mais jovem da história da França,
acaba de completar 40 anos e, como presente de aniversário, ele não poderia ter
ganho coisa melhor que a expressiva recuperação da popularidade, por ter
passado por turbulência por causa da avaliação negativa, que foi revertida nas
pesquisas, estando agora em alta.
Pesquisa
de opinião publicada mostra que 54% dos franceses considera que o líder
centrista é “um bom presidente”,
havendo salto de nove pontos em apenas um mês, que é considerado “inédito”, de acordo com a consultora,
que o descreve como o “primeiro
presidente a recuperar sua popularidade depois de ter afundado nas pesquisas”.
O
autor da pesquisa disse que “Macron
recuperou a confiança (dos franceses), algo
que nunca tínhamos visto antes”, porque, em geral, “a aprovação dos líderes cai e não volta a se levantar”.
O
observador disse que o início da presidência o mandatário esbarrou com o
ceticismo de parte dos franceses, cuja chegada ao poder, em maio, com movimento
partidário de apenas um ano de existência revolucionou a política francesa.
Mesmo
assim, ele conseguiu implementar uma primeira série de reformas liberais, sem
quase resistência dos franceses, tendo conseguido consolidar sua reputação
internacional.
Um
especialista em opinião pública disse que, em nível nacional, “os franceses admitem que ele tem cumprido
suas promessas, que faz o que disse que faria durante a campanha”.
A
batalha do jovem presidente, em nível internacional, está direcionada, bastante
ativa, contra as mudanças climáticas, na integração europeia e na crise no
Oriente Médio, ocupando o vácuo deixado pelo presidente norte-americano ou pela
chanceler alemã, enfraquecida em seu país.
O
consultar de opinião pública disse que “Os
franceses estão voltando a amar a França, que voltou ao primeiro plano da
política internacional”.
O
presidente transformou a sua pouca idade, para o importante cargo que ocupa “em um recurso”, tendo procurado enfatizar
o lado positivo de sua juventude, conforme explica o especialista em linguagem,
que nota o uso recorrente de palavras como “inovação,
dinamismo ou renovação” nos discursos do presidente.
O
presidente francês tem sido apontado como importante líder que inspira as
mudanças que estão sendo operadas, em forma de movimento positivo, mundo
moderno, com a ascensão de líderes jovens, que tem sido observado no mundo.
A
revista Time disse, recentemente, tendo por base o engajamento de estadista
jovem, que é importante “ser um líder
desta nova geração de líderes”.
A
idade do presidente também serve para se dirigir aos jovens com franqueza, sem
precedentes entre os presidentes franceses, quase como se fosse um deles.
Em
harmonia com a sua pouca idade, o presidente francês também usa “uma linguagem polida e até antiga que uma
pessoa mais velha poderia usar”. Ele se mostra como alguém jovem, mas
maduro “para não ser” rotulado como
pessoa inexperiente, aponta o especialista.
Verificando
a real transformação operada na gestão francesa, quando o presidente anterior
parecia um dinossauro como representante do povo, que não gostava de nada ele
fazia, como prova a sua desistência da reeleição, tem-se a certeza que a
jovialidade do atual presidente francês é fator preponderante para se imprimir
confiança da população, que cada vez mais exige mudanças na forma de governar o
país, com a introdução de mentalidade mais arejada, em melhores condições de
diálogo com a população, que já não mais suporta ideologia retrógada e
obsoleta, que precisa urgentemente passar por reciclagem, em harmonia com os
novos tempos e os novos avanços científicos e tecnológicos.
Do
mesmo modo, o sentimento dos brasileiros é também por que candidatos jovens à
Presidência da República possam introduzir sangue novo na política e contribuir
de forma positiva para o imprescindível processo de renovação das atividades
político-administrativas.
Diante da degeneração política sob a
predominância do coronelismo regional, acredita-se que a participação de
candidatos jovens é a certeza da tão ansiada oxigenação que o Brasil precisa para
o começo da revolução da modernidade dos costume e das práticas político-administrativos,
porque é fato que eles não têm medo de ousar e são capazes de enfrentar as
dificuldades para a implementação das imprescindíveis reformas, mudanças e
transformações nas estruturas do Estado, que precisa urgentemente ser
modernizado e aperfeiçoado, com a adoção de medidas adequadas à revolução de seus
sistemas, como única maneira de suplantar os obsoletismo e arcaísmo que funcionam como
fatores de real subdesenvolvimento socioeconômico. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 26 de dezembro de 2017
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