quinta-feira, 6 de abril de 2023

A insensibilidade?

          Conforme imagem que circula nas redes sociais, um ex-presidente dos Estados Unidos da América estaria vestindo uma camiseta com as estampas, uma ao lado da outra, da estátua da Liberdade, de fuzil, da foto de Bolsonaro e da foto dele mesmo, com as letras maiúsculas LGBT, embaixo, respectivamente, das estampas.

Em princípio, não se acredita que o político norte-americano teria realmente vestido camiseta com estampas e símbolos para se referirem à sigla LGBT, mas a mensagem existe, porque isso não condiz com a grandeza que ele representa para o mundo político, uma vez que não há mínima razão para a disseminação de expediente ridículo como esse de insignificante representação ofensiva.

De qualquer modo, na minha opinião, essas imagens estampadas na camiseta desse importante político somente teria o condão de mostrar que a humanidade precisa, com muita urgência, aprender a ser inteligente, tolerante, compreensivo e sobretudo humilde, no sentido de respeitar a diversidade de opinião, ideologia, sentimento individuais e tudo o mais que possa contribuir para o sadio e construtivo relacionamento entre os homens de boa vontade, que anseiam viver em clima de harmonia, paz e amor.

À toda evidência, não tem qualquer justificativa plausível autoridade mundial se empenhar em publicitar produto com a visível finalidade direcionada ao enfrentamento ideológico, absolutamente desnecessário, com o intuito de agressão a uma marca que simboliza grupo de pessoas respeitáveis, uma vez que as letras estampadas na camiseta representam ou significam a luta em defesa de grupo de pessoas homossexuais, lésbicas e outras afins, porque isso não leva a absolutamente nada positivo, senão ao contrário.

O certo é que não faz o menor sentido a exploração dessa sigla, porque isso pode ser interpretado como  nítida provocação absolutamente descabida, inoportuna e inconveniente, para os padrões inerentes à civilidade responsável, levando-se em consideração que, em princípio, não há nada que essa atitude possa se aproveitar como algo em benefício de alguma causa meritória nem mesmo política ou social, senão propriamente pura demonstração de falta de inteligência, criatividade, bom senso, racionalidade e amor às boas e salutares causas da humanidade.

Urge que as pessoas se conscientizem de que o desnecessário compartilhamento de ideias ilógicas e desarrazoadas como essa somente contribui para a elevação da intolerância e da incompreensão entre os homens, permitindo ainda que cada vez mais se torne impossível a tão sonhada aproximação no seio da humanidade.   

Brasília, em 6 de abril de 2023

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