sábado, 8 de abril de 2023

Triste fim do Brasil?

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, alguém faz sintético histórico sobre a possível participação de oficiais generais que teriam deixado de apoiar a tão sonhada e imprescindível implantação da intervenção militar, que teria por objetivo a verificação sobre a regularidade sobre assuntos que estão carentes de esclarecimentos, em especial quanto à legitimidade das últimas votações, quando não foi possível o acesso ao “código-fonte” referente às urnas eletrônicas, a despeito de inúmeras denúncias sobre suspeitas de irregularidades na operacionalização pertinente aos procedimentos eleitorais.   

Acreditando-se que essa bem concatenada descrição, constante do presente vídeo, seja a verdade sobre os fatos que conspiraram não contra o então presidente brasileiro, mas sim contra o Brasil, porque a entrega do poder à banda apodrecida da política tupiniquim resultou em definitivo empurrão da nação para os porões do inferno, sob a certeza de desastrosa e desonesta gestão dos destinos dos brasileiros, à vista da malograda experiência dos governos da esquerda, cuja filosofia administrativa primou, de forma inescrupulosa, pela aderência à desonestidade e aos esquemas criminosos, com destaque para o desvio de recursos públicos para o financiamento de atividades estranhas ao interesse público.

Pois bem, o certo é que os brasileiros esperavam que o então presidente do país, a despeito de inúmeras denúncias de manipulação na operacionalização das urnas eletrônicas, tivesse como única alternativa a decretação da intervenção militar, que teria por finalidade, além de outras medidas saneadoras inadiáveis, a fiscalização das aludidas urnas, cujo resultado poderia se reconhecer a legitimidade ou não das últimas eleições, de modo que não restassem mais dúvidas quanto à proclamação do presidente vitorioso, uma vez que somente o Tribunal eleitoral tem conhecimento do “código-fonte”, que se mantém em absoluto sigilo para o acesso à sociedade, que tem direito à transparência sobre os atos da administração pública, por força do disposto no artigo 37 da Constituição Federal.

O fato é que, como não houve a implantação da tão ansiada intervenção militar, isso não passa de estrondosa infantilidade pretender-se atribuir a culpa à traição de generais ao presidente do país, conforme se imagina e assim vem sendo tentado distorcer a realidade sobre os fatos, uma vez que aqueles militares não tinham poder nenhum para decretar coisa alguma, cuja medida, no caso e nas circunstâncias, era da exclusiva competência do presidente da República, por força do disposto no art. 142 da Lei Maior do país.

Não passa de completa ingenuidade se imaginar que generais teriam ditado as regras para dissuadirem o presidente do país a deixar de expedir aquele ato heroico, por que reconhecido como de salvação da pátria, uma vez que ele, de acordo com o art.  142 da Constituição, era o comandante-em-chefe também dos generais contrários à intervenção.

Isso vale se afirmar que esses militares eram subordinados do ex-presidente do país, que é o mesmo que se dizer que quem dava as ordens, no caso, era somente o mandatário da nação, sob pena de crime de insubordinação, em caso de ameaça contra o mandatário, pelo menos na melhor interpretação da ordem natural dos valores republicanos, ante o ordenamento jurídico vigente.

Os brasileiros precisam se conscientizar de que a intervenção militar só dependia da vontade do presidente da República, não cabendo qualquer interveniência ou vontade nem mesmo de generais, que, sob o comando supremo de presidente do país de verdade, cônscio dos seus poderes constitucionais, em caso de verdadeira a propalada traição de generais, restaria a ele exonerá-los e prendê-los, em caso de constatados atos de insubordinação por parte deles.

O certo é que essa ridícula versão sobre possível traição de generais ao presidente da República, que teria motivada a omissão dele quanto à expedição do ato de intervenção militar, somente conspira potencialmente contra  o mandatário, por apenas evidenciar que ele teria se arregado, se amedrontado e se acovardado diante de ameaças de militares subordinados a ele, evidentemente sem nenhum poder sobre ele.

É preciso que o ex-presidente tenha dignidade para justificar perante os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, os reais motivos que o levaram a se acovardar e decidir deixar de decretar a intervenção militar, cuja omissão caracteriza verdadeiro crime de lesa-pátria, uma vez que a injustificável omissão dele permitiu a entrega do poder, sem nenhuma resistência, à parte podre da política brasileira, mesmo diante de forte afirmação de que governo não se elege, mas se toma, conquanto ele teria condições de checar a veracidade de tal vaticínio.

Enfim, é possível que generais tenham alguma culpa, apenas por não terem dado apoio à intervenção militar, que era direito deles, como antibrasileiros contrários às causas do Brasil, mas a tragédia resultante da falta da intervenção militar precisa ser creditada exclusivamente ao então presidente da República, por somente ele, nas circunstâncias, ter competência constitucional para decretar a medida pertinente.

         Brasília, em 8 de abril de 2023

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