terça-feira, 4 de abril de 2023

O marxismo

 

Em mensagem que figura, como pano de fundo, a imagem de Karl Marx, constam os seguintes dizeres, logicamente se referindo à pessoa do filósofo e escritor: “Tive 7 filhos. 4 morreram de fome e 2 suicidaram. Nunca trabalhei na vida e sempre fui sustentado pela esposa burguesa coxinha. Mas inventei uma teoria de como cuidar do mundo mesmo nunca tendo cuidado nem da minha casa.”.

Isso prova, em princípio, que uma das seguintes teorias está absolutamente correta, em que o Karl Marx foi verdadeiro gênio, que conseguiu revolucionar o mundo, com a sua ambiciosa teoria política e filosófica que deu base histórica à criação do socialismo científico, embora ele sequer tivesse sido capaz de administrar a própria casa nem a sua vida, ou a humanidade é extremamente burra e imbecil, por acreditar na severa condenação ao capitalismo, permitindo a extinção da iniciativa privada, da propriedade e das liberdades construtiva e científica da produtividade, sob o comando da chamada burguesia.

Há de se notar que a teoria marxista embute também o extermínio das classes sociais e a criação da classe operária única, tudo, em síntese, contribuindo para a estruturação do demoníaco comunismo, cuja teoria é a forma perfeita do deplorável socialismo, amplamente aplicável mundo afora, mesmo com as suas notáveis imperfeições sociais, conforme mostram os fatos.

Esse condenável sistema vem servindo de motivação científica para a estruturação dos regimes totalitários, normalmente comandados por sanguinários, cruéis e desumanos ditadores, tudo graças às ideias revolucionárias formuladas pelo anticapitalismo de Marx, que considerou esse sistema como extravagante e permissivo, pasmem, aos privilégios inerentes à burguesia, não aceitáveis pelo filósofo, que, evidentemente, defendeu a revolução do proletariado, sintetizado no lastimável comunismo.

A verdade é que não existe teoria perfeita, levando-se em conta que o extermínio da teoria capitalista, com a sua substituição pela teoria marxista, nada mais é do que a centralidade do comunismo, fundado em outra condenável burguesia do totalitarismo, que é representada pela casta das lideranças comunistas, verdadeiros nababos das  benesses instituíveis pelo regime apodrecido pelo totalitarismo do Estado, em que a classe operária única é obrigada a se submeter à deprimente igualdade social, onde todos têm os mesmos direitos e obrigações de submissão à miserabilidade, às restrições sociais e principalmente à perda das liberdades individuais e democráticas, que são essenciais à dignidade inerente à humanidade sadia e evoluída.

À toda evidência, somente prevalecendo a ingênua burrice humana para se abdicar do princípio centrado no capitalismo, mesmo que possa existir nele o imperialismo burguês, uma vez que, conscientemente, ele se oferece democraticamente para todos indivíduos alcançarem, evidentemente sem quaisquer restrições estatais, seus objetivos pessoais, tendo em vista a permissividade das amplas liberdades de investimentos, produtividade e demais domínios das privacidades inerentes aos direitos de dignidade próprios do ser humano independente.

Enfim, não resta a menor dúvida de que a teoria marxista se trata de invenção filosófica que permite que o homem tenha opção de estruturação sobre a administração do Estado, sob a prevalência ou não das saudáveis liberdades democráticas, com a preservação ou não do pleno domínio dos seus direitos de propriedade e privacidade, ou se prefere a submissão ao totalitarismo do Estado, sob a inexistência dos direitos humanos e das liberdades individuais.  

         Brasília, em 4 de abril de 2023

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