Hoje se celebra o “Domingo de
Páscoa”, precisamente para se anunciar a ressurreição de Jesus Cristo, que
havia morrido crucificado na cruz.
A celebração da Páscoa tem origem
em relatos bíblicos, com a sua inscrição no livro do “Êxodo”, que significa saída
e relembra a demandada do povo judeu do Egito, por conta do sofrimento imposto
a ele pelo novo rei Ramsés II, temeroso que o crescimento do povo de Israel
pudesse colocar em risco o seu poder, quando ele resolveu adotar ordens e obras
em castigo aos judeus, cujo período ficou marcado por grande sofrimento.
Assim, a Páscoa, que já era
comemorada antes da época de Jesus Cristo, era conhecida como a comemoração do
povo judeu, por ter sido libertado da escravidão no Egito, que durou por
séculos.
Relembrando a Semana Santa, ela começa
com o Domingo de Ramos, que significa a entrada de Jesus em Jerusalém, em cuja ocasião
as pessoas festejaram a estrada com folhas da palmeira, em comemoração da chegada
dele, mas a Sexta-Feira Santa é o dia em que os cristãos evidenciam o
sofrimento da morte de Jesus Cristo, na cruz, culminando com o Domingo de
Páscoa, celebrado com o triunfo da ressurreição de Jesus Cristo e a sua
primeira aparição entre seus principais discípulos.
Contam os textos bíblicos que Jesus
Cristo havia participado de várias celebrações pascoais, a começar de quando ele
tinha doze anos, que foi levado, pela primeira vez, pelos seus pais José e
Maria, para a celebração da Páscoa judaica.
A mais importante participação pascal
de Jesus Cristo, conforme relato constante da Bíblia sagrada, foi a histórica e
famosa “Última Ceia”, em que ele instituiu a “Ceia” como memorial e princípio
que marca a participação da comunhão dos seus corpo e sangue, simbolizados pelos
pão e vinho.
Com a ideia da última ceia, Jesus Cristo quis introduzir novo
e verdadeiro significado à Páscoa, uma vez que, com essa “boa-nova”, ele motiva
a esperança nos corações das pessoas sobre a possibilidade de vida melhor, com
mais luz e amor ao próximo, mostrando que se trata da receita que anima o povo para
a libertação dos sofrimentos e das maldades.
Na concepção cristã, segundo ilação
bíblica, a morte de Jesus Cristo tem o significado do término dos sofrimentos e
das tormentos do povo, cuja ressurreição dele simboliza o início de vida nova,
iluminada e regrada pelos preceitos sagrados da bondade oferecidos por Deus aos
homens de boa vontade.
Como o domingo de Páscoa tem o
significado simbólico da passagem da morte para a vida, das trevas para a luz,
isso pode significar importante oportunidade para a retrospectiva sobre a
necessidade do recomeço, no sentido da saída atual do “Egito”, evidentemente do
desprezo às práticas antigas para uma nova vida em Cristo Ressurreto, cheio de
vida e esperança, quanto à renovação dos fundamentos da fé cristã, em que possa
reviver com mais intensidade o amor também junto ao próximo.
Para os cristãos, a Páscoa simboliza
a ressureição de Cristo três dias após a sua morte, na cruz, e isso é
considerado importante fundamento da fé cristã.
Assim, concitam-se que a Páscoa se
firme como compromisso de esperança viva dada por Deus aos homens e que essa motivação
se consolide sempre envolvida como fluidos benfazejos em nossos corações.
Viva a Pascoa de Jesus Cristo e
dos homens de voa vontade!
Feliz Páscoa!
Brasília, em 9 de abril de 2023
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