Recebi
mensagens pelo WhatsApp, acompanhadas das fotos do padre José de França
Coutinho e da igreja Jesus, Maria e José, com a indagação: “Você sabia...” que
ele tinha, em casa, oratório dedicado à Sagrada Família, que mais tarde, por
volta de 1874, ele teve a ideia de transformá-lo em capelinha, mantida a homenagem
da sua devoção sacerdotal?
Nessa
mesma ocasião, o padre resolveu adotar o nome do vilarejo para Belém, certamente
em harmonia com a consagração à Sagrada Família, em lembrança à terra do nascimento
de Jesus Cristo, cujo importante feito se atribui ao reverendíssimo sacerdote o
merecido título de fundador de Uiraúna, que tem, em sua memória, o seu busto ostentado
na praça denominada padre França.
Tenho
admiração especial pelo padre José de França Coutinho, por sentir, na pessoa
dele, a melhor referência com a mais autêntica abnegação demonstrada às
causas relacionadas ao amor à terra natal.
Ao
que se sabe, além do seu amor à Sagrada Família, inerente à sua religiosidade,
eis que ele era padre, foi da importante iniciativa dele a doação das terras da
família para servir de sede à novel vila de Belém, hoje, conhecida pelo colosso
de Uiraúna, com o formato inicial graças às iniciativas desse magistral
reverendo, que foi autêntico disseminar do amor cristão, por pensar no bem comum
da comunidade da época.
Isso
diz muito com o seu mais puro amor aos seus conterrâneos, que, graças à
magnanimidade dele, passaram a ter o direito de se instalar em lugar seguro e
definitivo.
Tenho
defendido a criação do título de herói e heroína de Uiraúna, como prova do
reconhecimento e da gratidão às pessoas que se tornaram exemplo de abnegação e
amor às causas que resultaram, de alguma forma, em benefício para o povo de
Uiraúna.
O
padre França, como visto, preenche o perfil de herói uiraunense, diante do seu
importante legado de pioneirismo, como extraordinário e eterno benfeitor de
Uiraúna.
Brasília, em 21 de abril de 2023
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