O ministro da Justiça anunciou que o
governo pretende retirar o porte de armas de policiais militares inativos de
todo o Brasil, além de implementar no mesmo decreto a concessão do porte de
armas, apenas em serviço, dos militares ativos.
Essa medida foi vista como bastante
preocupante pelos militares afetados, que ficaram perplexos, diante da
possibilidade da criação do “tribunal do crime organizado”, para assassinar
policiais militares da ativa, de folga e desarmado, que sejam considerados
violentos ou rígidos com as facções criminosas, ou estejam incomodando o “sossego”
deles.
Os polícias militares acreditam
que a proibição de policiais militares de portar arma de fogo, na sua folga, é o
mesmo que condená-los sumariamente à pena de morte, pelo tribunal do crime, uma
vez que eles ficariam completamente indefesos.
As entidades representativas dos
diversos segmentos hierárquicos dos militares já se manifestaram no sentido de
que vão lutar em defesa de seus associados, à vista do enorme risco que essa
medida pode oferecer para a vida dos militares.
Não há a
menor dúvida de que a grande certeza que existe nesse governo é que muitas
medidas terríveis como essa, de desproteção aos militares já não são novidade,
porque tudo que se assemelha à tragédia já era previsível, mesmo que elas nem
tenham sido mencionadas na campanha eleitoral, quanto mais no que se refere às
armas de fogo, cuja política do governo anterior era duramente criticada e
atacada, havendo promessas de mudanças, como fato já vem ocorrendo.
As medidas
radicais nesse sentido já estão sendo implementadas, como na forma preconizada
nesse estapafúrdio projeto para a facilitação da vida da criminalidade,
independentemente de que ele põe em risco a vida dos militares, porque ele tem
por indiscutível finalidade, caso essa notícia seja verdadeira, a total falência
do sistema de segurança pública e a condenação à morte, em série, de policiais
civis e militares integrantes do sistema da segurança pública, em razão da
retirada do porte do armamento que hoje ainda funciona como proteção da própria
vida deles.
À toda
evidência, esse sentimento de malignidade tem tudo com a filosofia
socialista/comunista, de total desprezo aos princípios humanitários, uma vez
que o desarmamento dos policiais tem o condão de fragilizá-los ao extremo,
porque eles vão ficar completamente indefesos, se tornando presas fáceis da
bandidagem, que, ao contrário, hão de ficar ainda mais fortalecida, certamente
com o seu arsenal ainda mais poderoso e mortífero, a partir da fragilidade dos policiais.
Não resta
a menor dúvida de que será desastroso para os policiais, civis e militares, se
essa medida vier mesmo a ser colocada em prática, porque a sua vida passará a
ter o mínimo de segurança, enquanto a criminalidade ganha muito maior margem de
manobra de ação para a ampliação de seus objetivos maléficos.
Convém
frisar que a medida em tela contraria frontalmente a normalidade das políticas
públicas, em que o Estado tem o dever constitucional de assegurar segurança
pública para a sociedade, incluindo logo quem tem a incumbência da execução dela,
no caso, os policiais, que têm o direito de portar armas, em quaisquer circunstâncias,
tanto em serviço como fora dele, sob pena de se tornar alvo indefeso da criminalidade.
Convém
que os verdadeiros brasileiros repudiem, com veemência, atitude extremamente
preocupante como essa, uma vez que os policiais, civis e militares, precisam,
ao contrário, de políticas públicas que garantam ainda maior proteção ao
trabalho deles, como forma de propiciar melhor segurança pública para a
sociedade.
Brasília, em 5 de abril de 2023
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