quarta-feira, 5 de abril de 2023

Sem porte de arma?

 

          O ministro da Justiça anunciou que o governo pretende retirar o porte de armas de policiais militares inativos de todo o Brasil, além de implementar no mesmo decreto a concessão do porte de armas, apenas em serviço, dos militares ativos.

Essa medida foi vista como bastante preocupante pelos militares afetados, que ficaram perplexos, diante da possibilidade da criação do “tribunal do crime organizado”, para assassinar policiais militares da ativa, de folga e desarmado, que sejam considerados violentos ou rígidos com as facções criminosas, ou estejam incomodando o “sossego” deles.

Os polícias militares acreditam que a proibição de policiais militares de portar arma de fogo, na sua folga, é o mesmo que condená-los sumariamente à pena de morte, pelo tribunal do crime, uma vez que eles ficariam completamente indefesos.

As entidades representativas dos diversos segmentos hierárquicos dos militares já se manifestaram no sentido de que vão lutar em defesa de seus associados, à vista do enorme risco que essa medida pode oferecer para a vida dos militares.

Não há a menor dúvida de que a grande certeza que existe nesse governo é que muitas medidas terríveis como essa, de desproteção aos militares já não são novidade, porque tudo que se assemelha à tragédia já era previsível, mesmo que elas nem tenham sido mencionadas na campanha eleitoral, quanto mais no que se refere às armas de fogo, cuja política do governo anterior era duramente criticada e atacada, havendo promessas de mudanças, como fato já vem ocorrendo.

As medidas radicais nesse sentido já estão sendo implementadas, como na forma preconizada nesse estapafúrdio projeto para a facilitação da vida da criminalidade, independentemente de que ele põe em risco a vida dos militares, porque ele tem por indiscutível finalidade, caso essa notícia seja verdadeira, a total falência do sistema de segurança pública e a condenação à morte, em série, de policiais civis e militares integrantes do sistema da segurança pública, em razão da retirada do porte do armamento que hoje ainda funciona como proteção da própria vida deles.

À toda evidência, esse sentimento de malignidade tem tudo com a filosofia socialista/comunista, de total desprezo aos princípios humanitários, uma vez que o desarmamento dos policiais tem o condão de fragilizá-los ao extremo, porque eles vão ficar completamente indefesos, se tornando presas fáceis da bandidagem, que, ao contrário, hão de ficar ainda mais fortalecida, certamente com o seu arsenal ainda mais poderoso e mortífero, a partir da fragilidade dos policiais.

Não resta a menor dúvida de que será desastroso para os policiais, civis e militares, se essa medida vier mesmo a ser colocada em prática, porque a sua vida passará a ter o mínimo de segurança, enquanto a criminalidade ganha muito maior margem de manobra de ação para a ampliação de seus objetivos maléficos.

Convém frisar que a medida em tela contraria frontalmente a normalidade das políticas públicas, em que o Estado tem o dever constitucional de assegurar segurança pública para a sociedade, incluindo logo quem tem a incumbência da execução dela, no caso, os policiais, que têm o direito de portar armas, em quaisquer circunstâncias, tanto em serviço como fora dele, sob pena de se tornar alvo indefeso da criminalidade.

Convém que os verdadeiros brasileiros repudiem, com veemência, atitude extremamente preocupante como essa, uma vez que os policiais, civis e militares, precisam, ao contrário, de políticas públicas que garantam ainda maior proteção ao trabalho deles, como forma de propiciar melhor segurança pública para a sociedade.  

Brasília, em 5 de abril de 2023

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