Discute-se
sobre a gritante disparidade no distanciamento dos níveis sociais e das
conquistas socioeconômicas existentes nas diversas regiões do Brasil, como
sendo reflexo da mentalidade do povo, em harmonia com o sábio provérbio popular
segundo o qual o povo tem o governo que merece.
Essa
ilação deflui do entendimento de que, quanto mais desgraça no seio da sociedade,
melhor assim será para se manter na miséria, havendo muito mais possibilidades
ao alcance do direito aos programas
assistencialistas mantidos com regularidade pela incompetência dos governos
socialistas, incapazes da criação de incentivo aos investimentos em obras cujas
infraestruturas levem ao aumento da produtividade e do emprego.
Essa
constatação é mais evidente nas regiões de poucos investimentos governamentais em
obras e serviços sociais geradores de empregos, de modo a se permitir maior potencialização
dos programas populares, em benefício do povo.
É
evidente que o desinteresse em investimentos produtivos ajuda à eternização da
reciprocidade entre o Estado e o povo, em que aquele se mantém firme no
compromisso de assegurar as conquistas sociais assistencialistas, em troca de
apoio com o voto, constituindo os chamados currais eleitorais, próprios das
promíscuas e execráveis republiquetas exploradoras das pobreza.
Convém,
por ser interessante parâmetro, a comparação entre os programas sociais ou
assistencialistas existentes nos estados menos e mais desenvolvidos, para se avaliar
e se sentir o nível de evolução da mentalidade de seus povos, em termos de
consciência política.
O
certo é que essa simples comparação de nível de condições socioeconômicas já
prenuncia a pobreza de um povo, em absoluta consciência de que esse deprimente
estágio de miserabilidade satisfaz plenamente às suas necessidades básicas, em
especial no sentido da permanência da eterna ociosidade, como forma de se viver
como subespécie humana, na eterna pendência da assistência do poder público,
sem necessidade de contraprestação alguma, muito menos trabalhar.
Urge
que os povos das regiões menos desenvolvidas se conscientizem de que a mudança
da mentalidade socioeconômica depende essencialmente do seu interesse em
permanecer ou sair da situação desconfortável de dependência das migalhas
vindas do poder público.
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