Aproveitando
o Dia da Mentira, alguém teve a ideia de eleger o presidente do país como a
principal figura a ser comemorada, conforme mensagem acompanhada com a fotografia
dele, que circula nas redes sociais.
Seria
tremenda injustiça se eleger essa criatura como símbolo representativo do dia 1º
de abril, uma vez que essa data tem como parâmetro aquela mentirinha de boteco,
que se comporta apenas nos limites do riso fácil.
No
caso desse cidadão, a mentira atribuída a ele se enquadra perfeitamente
naquelas que arrasam quarteirões e arrebentam quaisquer sensibilidade e
razoabilidade humanas, ou seja, o que acontece verdadeiramente com ele
extrapola o senso comum, por superar os parâmetros permitidos para o encaixe no
sentimento da brincadeira saudável da mentira compreendida e permitida no dia 1º
de abril.
Diante
disso, é preciso que seja criado o dia especial da mentira para a aceitação das
práticas erráticas protagonizadas por políticos, uma vez que elas refogem da
normalidade aceitável nesse dia especial dedicado à mentira civilizada e
aceitável como tolerável, que não pode ser confundida com as mentiras inadmissíveis
dos políticos promíscuos.
Brasília, em 1º de abril de 2023
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