quarta-feira, 12 de abril de 2023

Indignação

        Em vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa lamenta, em relato carregado de indignação, que oficiais generais teriam impedido a intervenção militar, pelo então presidente do país.

O vídeo que aparece o depoimento da senhora é realmente extremamente importante para revelar a verdade que muitas pessoas insistem em não aceitar como sendo a real causa de não ter sido decretada a intervenção militar.

No próprio vídeo isso fica muito claro quando ela esclarece que o comandante do Exército teria se colocado contra a garantia da lei e da ordem.

Isso tem todos os ingredientes para se presumir que teria havido obstáculo à vontade, à decisão do presidente do país, em ordenar a intervenção militar.

Essa notória verdade tem o condão de revelar e patentear, com base em informações vindas de fontes seguras, segundo afirmou aquela senhora, que o presidente do país simplesmente amarelou, se acovardou diante de seu subordinado, no caso o ministro do Exército, conforme dito pela senhora.

Ora, na qualidade de comandante-em-chefe das Forças Armadas, por força de disposição constitucional, ex-vi do art. 84, XIII, diante da resistência de seu subordinado, só restava ao presidente do país determinar o imediato afastamento dele do cargo, tendo inclusive poder, se fosse o caso de evidenciada falta de cumprimento de determinação emanada por ele, de prendê-lo, por quebra do decoro da disciplina.

Como deve realmente ter acontecido de o presidente do país ter se arregaçado à resistência do ministro do Exército, não há a menor dúvida de que ele se fragilizou ao máximo, em aceitar pacificamente a autoridade de seu subordinado, em clara e inaceitável inversão da ordem, principalmente no seio militar, onde quem manda é somente quem tem o poder, evidentemente com autoridade superior.

O presidente do país deveria ter se lembrado de que ele tinha o poder máximo da nação, inclusive para exonerar e substituir quem estivesse contra a vontade política emanada por ele.

Na verdade, os fatos só confirmam quem é o verdadeiro traidor da pátria, porque nenhum general tinha poder para absolutamente nada, mesmo para se opor coisa alguma, uma vez que o presidente da República poderia determinar o que bem quisesse, quanto mais quando tudo dimanava de disposição constitucional, à luz do disposto nos artigos 37 e 142 da Lei Maior do país, que falam sobre a publicidade dos atos da administração pública e garantia da lei e da origem.

A lição que fica é muito cristalina, no sentido de que o então presidente do país não teve competência nem coragem para afastar quem se opôs à vontade política dele, tendo se acovardado e deixado de salvar o Brasil do deplorável domínio da banda podre da política brasileira, cuja injustificável omissão significa claro crime de lesa-pátria, diante da sua desídia de deixar de decretar a imprescindível intervenção militar, que poderia sim ter evitado o caos e a desgraça que se encontra o atual Brasil, sendo presidido pela pior incompetência administrativa que se tem conhecimento, à vista das experiências de governos recentes.

O ex-presidente foi desrespeitoso aos verdadeiros brasileiros, porque sequer teve a dignidade para justificar a sua grave omissa contra o Brasil, preferindo, por pior, se manter em silêncio, em confirmação de deplorável atitude antipatriótica.

Essa história de se querer atribuir culpa a oficiais generais, por não ter sido implantada a intervenção militar, não tem o mínimo cabimento, levando-se em conta que a incumbência da medida era exclusivamente do presidente do país, inclusive de também afastar, de imediato, quem fizesse parte do governo e fosse contra qualquer medida política do presidente.

Se o presidente do país tivesse o mínimo de consciência, sensibilidade, competência e responsabilidade políticas, além de amor à pátria, a teria decretada, evidentemente depois de limpar o campo de batalha, com o legal afastamento dos opositores à sua decisão soberana e constitucional.

Pessoas com as qualidades do ex-presidente, diante da prova material de antibrasilidade, não merecem qualquer respeito dos verdadeiros brasileiros, à vista da sua patética traição à pátria amada.

Brasília, em 12 de abril de 2023

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