Em
mensagem que circula nas redes sociais, foi transcrito um dos pensamentos de François
Marie Arouet, filósofo iluminista francês, mais conhecido como Voltaire, cujos
termos foram assim escritos: “Posso não concordar com uma só palavra sua,
mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la”.
Voltaire,
além de importante filósofo, foi ardoroso defensor das liberdades individuais e
da tolerância, cujo legado foi um das principais inspirações da Revolução
Francesa.
O
filósofo francês foi intransigente defensor da garantia do direito às pessoas às
liberdades religiosa, política e de expressão.
Como
não poderia ser diferente, por conta das suas defesas aos direitos humanos e
democráticos, o filósofo francês foi duramente perseguido pela Igreja Católica
e pelo Estado absolutista francês.
Como
se vê, o bravo Voltaire apenas ressaltava, com muita inteligência e sabedoria,
a importância do império da liberdade de expressão, por mais que as palavras
não se harmonizem com o pensamento ou a verdade de outrem, mas, mesmo assim, devem-se
respeitar a sua autoria como a consagração do direito de manifestação ínsito da
integridade da personificação da cidadania, que se aperfeiçoa e se consolida
por meio de ideias e pensamentos absolutamente espontâneos e incensuravelmente
livres.
A
verdade é que qualquer tentativa de se tolher a liberdade de expressão
significa abusivo retrocesso aos umbrais da ignorância e da obscuridade
humanitárias, em notória dissonância com os princípios do iluminismo, que têm
como um dos seus pilares a ciência da razão e da verdade, que são a base para o
progresso da humanidade.
Salve
os sagrados direitos da discordância e da liberdade de expressão, de expressão necessariamente
imanentes na sabedoria dos homens.
Brasília, em 16 de abril de 2023
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