domingo, 16 de abril de 2023

Liberdade de expressão

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, foi transcrito um dos pensamentos de François Marie Arouet, filósofo iluminista francês, mais conhecido como Voltaire, cujos termos foram assim escritos: “Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la”.

Voltaire, além de importante filósofo, foi ardoroso defensor das liberdades individuais e da tolerância, cujo legado foi um das principais inspirações da Revolução Francesa.

O filósofo francês foi intransigente defensor da garantia do direito às pessoas às liberdades religiosa, política e de expressão.

Como não poderia ser diferente, por conta das suas defesas aos direitos humanos e democráticos, o filósofo francês foi duramente perseguido pela Igreja Católica e pelo Estado absolutista francês.

Como se vê, o bravo Voltaire apenas ressaltava, com muita inteligência e sabedoria, a importância do império da liberdade de expressão, por mais que as palavras não se harmonizem com o pensamento ou a verdade de outrem, mas, mesmo assim, devem-se respeitar a sua autoria como a consagração do direito de manifestação ínsito da integridade da personificação da cidadania, que se aperfeiçoa e se consolida por meio de ideias e pensamentos absolutamente espontâneos e incensuravelmente livres.

A verdade é que qualquer tentativa de se tolher a liberdade de expressão significa abusivo retrocesso aos umbrais da ignorância e da obscuridade humanitárias, em notória dissonância com os princípios do iluminismo, que têm como um dos seus pilares a ciência da razão e da verdade, que são a base para o progresso da humanidade.

Salve os sagrados direitos da discordância e da liberdade de expressão, de expressão necessariamente imanentes na sabedoria dos homens.

Brasília, em 16 de abril de 2023

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