Conforme vídeo que circula na
internet, muitas pessoas se manifestam em apoio ao último ex-presidente
brasileiro, sob a intenção de que ele teria sido exemplo de religiosidade, no exercício
do cargo presidencial, tendo um simpatizante criado uma musiquinha misturando o
político às coisas sagradas.
Diante dessa liturgia de devoção,
eu digo que, pessoalmente, vejo essa forma de manifestação meramente religiosa
como apelação utópica e extremamente demagógica, em se misturar as coisas
inerentes a Deus com a política, principalmente com relação a político
inconsequente e irresponsável, que foi capaz de submergir aos caprichos
pessoais, depois da proclamação do resultado das urnas, não importando se ele
foi legítimo ou não, porque isso não tem o condão da mudança de comportamento
perante o exercício do cargo presidencial.
Diante disso, o ex-presidente decidiu se
tornar o homem público mais egoísta da face da Terra, em sepulcral e obsequiosa
reclusão, na sua confortável residência oficial, sem se manifestar em
absolutamente nada, enquanto os seus fiéis seguidores se sacrificavam na frente
dos quartéis do Exército, implorando por socorro das Forças Armadas, que somente
poderiam efetivamente acontecer com a decretação da intervenção militar.
Ignorando os apelos de seus
apoiadores, a ansiada intervenção foi negada injustamente pelo ídolo de pau
oco, que tinha poderes constitucionais para satisfazer os anseios dos
brasileiros honrados, a despeito das denúncias, em especial, das inúmeras
irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas.
Além de ter propositadamente se
emudecido, em contraste com o político extremamente falastrão de outrora, que
reiterava o mantra mais mentiroso que alguém já inventou, no sentido de que “O
Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, certamente para potencializar o
seu populismo, mas sem efeito prático algum, ante aos acontecimentos protagonizados
por ele.
Essa assertiva tanto é verdade
que, quando o Brasil mais precisava que ele colocasse em prática a sua surrada
e proverbial modinha política, que não passou de enganação, ele simplesmente
traiu o Brasil e os brasileiros, ao negar a intervenção militar e, de quebra,
em clara demonstração de absoluto medo, fugiu para os Estados Unidos da
América, para se asilar, com medo de ser preso, sem esperar o término do seu
mandato.
Diante dos últimos acontecimentos
do governo, em que ficou patente a absoluta falta de coerência política, o
então presidente do país se transformou, em verdadeiro passe de mágica, de
vinho para vinagre, ao desprezar, em especial, os interesses maiores do Brasil,
quando permitiu que o poder fosse entregue, sem a mínima resistência, à banda
podre da política brasileira, sabidamente com as suas estruturações de desonestidade
e da aderência aos maquiavélicos esquemas de potencialidade criminosa.
Além disso, o ex-presidente deixou,
em ato omissivo absolutamente injustificado e inaceitável, de ouvir os seus
fiéis apoiadores, que mais tarde foram envolvidos nas armadilhas engendradas
pela bandalheira dos protestos de 8 de janeiro, quando muitas pessoas inocentes
foram presas e ainda estão pagando por nenhum pecado cometido, senão o de ter
ido para as ruas para lutar pelo Brasil melhor, em defesa de quem somente
pensava no umbigo dele, cujo desastre poderia ter sido evitado caso o então
presidente do país tivesse a sensibilidade de decretar a intervenção militar,
quando ele tinha o respaldo constitucional e o apoio de brasileiros honrados e
dignos.
À vista dos acontecimentos
nefastos que contribuíram para levar o Brasil às profundezas do abismo que se
encontra agora, sob o domínio das trevas do poder político, precisamente por
culpa de única pessoa, que traiu uma nação, com ato de omissão que vai ficar
para os umbrais da história brasileira, quando ele poderia ter passado para o
resto da vida como herói nacional, mas a sua imperdoável e injustificável
omissão tem o condão de transformá-lo em autêntico traidor da pátria, porque é
o título que ele merece, pelo crime de lesa-pátria, quando poderia ter salvo a
nação do atual infortúnio.
Os brasileiros dignos e honrados
precisam criar vergonha na cara, no sentido de realmente valorizar quem tem
mérito e somente votarem em quem demonstrar dignidade, em especial nos piores
momentos atravessados pelo país, quando é exatamente em situação difícil que se
pode avaliar a importância de político de verdade, não importando quais sejam as
consequências, porque o que importa mesmo são os fatos em benefício do Brasil e
dos brasileiros.
No caso do último presidente do
país, as consequências foram as piores possíveis e ainda há quem tenha o
disparate e a bestialidade de tentar se promover fazendo musiquinha demagógica
envolvendo as coisas de Deus em atividades política, quando a religiosidade
precisa ser respeitada como princípio sagrado.
Tenham a santa paciência!
Brasília, em 1º de abril de 2023
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