quarta-feira, 19 de abril de 2023

Nova política?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, o governador de São Paulo aparece em público para anunciar uma série de medidas visando à execução de várias políticas voltadas para o benefício da população, em que peses as dificuldades financeiras.    

A ideia que se tem é que todos os políticos são iguais em precariedades e falta de credibilidade, porque isso é exatamente o normal diante do resultado referente ao trabalho deles, conforme mostram os fatos do cotidiano.

Ou seja, a realidade política brasileira tem seguido basicamente a regra infalível de ruindade e desesperança sobre o porvir, à vista da mediocridade da classe política de todos os matizes.

Agora, tem-se visto outro ângulo que se vislumbra com o fio esperanço de mudança política, com a participação do governador de São Paulo, no cenário político-administrativo, que tem sido bastante incisivo nos seus bons propósitos, mostrando novas perspectivas com o invólucro de inovador e visionário de políticas possíveis de penetração nas áreas sociais carentes das boas políticas, com capacidade para a satisfação das necessidades da população, sem a demagogia populista e interesseira, que sempre faz a ala decadente da velhota e decrépita política brasileira.

Sim, há um fio de esperança na pessoa desse cidadão, que não se veste da imunda roupagem do fanfarrão demagogo, que promete mundos e fundos, mas campanhas eleitorais, cujas promessas sempre resultam em decepcionantes malogros, a exemplo do último governo brasileiro.

À toda evidência, ele se elegeu sob a égide das promessas da moralidade e das mudanças generalizadas, mas o balanço da sua gestão não poderia ter sido mais melancólico e medíocre possível, quando nada do prometido foi executado e ainda conseguiu praticar verdadeiro calote eleitoral, quando dizia que abominava o Centrão.

Como se sabe, o Centrão representa deplorável grupo político, conhecido por suas práticas criminosas do clássico fisiologismo, na gestão pública, que era, por sua vez, marginalizado por pelo candidato eleito à época, evidentemente para ganhar dividendos eleitorais, na campanha presidencial, mas, depois, ele, sem o menor escrúpulo, o levou para dentro do Palácio do Planalto, para ser, pasmem, um de seus principais assessores da gestão pública.

Outro desencanto diz respeito à falta de mudanças nas políticas de incumbência do Estado, que não aconteceram na forma do prometido, a par de que todo governo foi envolto por confusões e turbulências, principalmente envolvendo outros poderes da República, a imprensa e o povo, na tentativa pueril de acusações sobre vitimização e perseguições, que, se existentes, deveriam ter sido conduzidas na melhor forma de civilidade democrática, em estrita harmonia com os princípios de tolerância, seriedade e diplomacia.

 Enfim, há esperança de que o governador de São Paulo se firme cada vez mais como excelente administrador, sem qualquer vocação para o veio político da mediocridade, mas, ao contrário, como maneira importante para a mudança da mentalidade da política brasileira, que precisa ser voltada para a sua verdadeira finalidade institucional, no sentido de se destinar à exclusiva defesa dos interesses da sociedade.

Brasília, em 19 de abril de 2023

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