domingo, 8 de outubro de 2023

Alzheimer

 

Ultimamente, sociedades e associações médicas vêm se mobilizando no sentido de despertar o interesse das pessoas sobre a necessidade do diagnóstico precoce acerca dos fatores de risco do Alzheimer.

Essa doença bastante delicada afeta, atualmente no Brasil, mais de 1,5 milhão de pessoas diretamente, além de outros milhões de pessoas que são afetadas, por força da ligação familiar e cuidadores envolvidos na assistência aos pacientes.

A doença de Alzheimer causa cerca de 60% a 70% dos casos de demência, tornando-se uma das causas mais comuns deste declínio cognitivo.

O Alzheimer é doença neurodegenerativa crônica, que começa lentamente e vai piorando progressivamente, com o tempo, cujos sintomas iniciais incluem perda de memória e dificuldades com o pensamento, que se agrava com o seu avanço, quando aparecem problemas de linguagem, alterações de humor, perda de motivação, problemas comportamentais e incapacidade de cuidar de si.

 Estudos indicam que ainda é desconhecida a causa exata da doença, mas se sabe que cerca de 70% dos casos estão ligados à genética, também tendo influência outros fatores de risco, como lesões repetitivas na cabeça, depressão ou hipertensão.

Na possibilidade de se sentir vestígio de alto risco de contrair a doença, é importante a mudança preventiva da dieta.

Para tanto, há a indicação de superalimentos, que podem ajudar a reduzir o risco da doença, entre os quais são citados os alimentos a seguir.

I - Mirtilos: alimento é repleto de antioxidantes, que pode ajudar a proteger o cérebro dos danos causados pelos radicais livres, além proteger o corpo contra compostos tóxicos de ferro que são conhecidos por causar doenças degenerativas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla.

II - Couve e outros vegetais de folhas verdes ajudam a manter habilidades mentais afiadas, evitando o declínio cognitivo e reduzindo o risco de contrair a doença de Alzheimer.

III - Chá verde: quando se trata de alimentos ricos em antioxidantes que podem melhorar o poder do cérebro, porque seus antioxidantes suportam vasos sanguíneos saudáveis no cérebro para que este funcione adequadamente.

IV - Canela: ajuda a eliminar o bloqueio do cérebro, reduzindo a inflamação do cérebro que é responsável por causar problemas de memória.

V - Salmão: o DHA, um ácido graxo ômega-3 presente no óleo de peixe, pode retardar o acúmulo de tau, uma proteína que leva ao desenvolvimento de emaranhados neurofibrilares, além de que o DHA também reduz os níveis da proteína beta-amiloide, que pode se aglutinar no cérebro para formar a placa.

VI - Açafrão-da-terra: o poder antioxidante do açafrão-da-terra sustenta a saúde geral do cérebro, ajudando a remover o acúmulo de placa bacteriana do cérebro e melhorando o fluxo de oxigênio, ajudando a retardar os efeitos da doença de Alzheimer.

VII - Azeite extravirgem: contém óleo can, um composto fenólico que melhora a produção de proteínas-chave e enzimas que decompõem as placas amiloides.

VIII - Óleo de coco:  os triglicerídeos de cadeia média presentes no óleo de coco aumentam o nível de corpos cetônicos no sangue, que funcionam como combustível cerebral alternativo e melhoram o desempenho cognitivo.

IX. Brócolis: fonte muito rica de folato e vitamina C, ambos muito importantes quando se trata de funções cerebrais.

X - Nozes: têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e podem ajudar a reduzir o risco, atrasar o início, retardar a progressão ou mesmo prevenir a doença de Alzheimer.

Não é nada fácil a convivência com a doença, a partir do diagnóstico dela no pai ou na mãe, normalmente de idade avançada, que perde a lucidez, a fortaleza, a autonomia e alegria de viver, passando a ter doença crônica, sem cura, que afeta a saúde mental, para sempre.

Conforme estudos científicos, a incidência dessa enfermidade irá duplicar nos próximos anos, fato este que sugere maior atenção para os fatores de risco, aliada à necessidade do diagnóstico precoce, como medidas fundamentais quanto aos cuidados preventivos de responsabilidade das famílias.

Não à toa que entidades de saúde pública realizam tímidas campanha de alerta sobre a incidência de doenças que podem levar à demência, ao diabetes, à hipertensão, à baixa acuidade auditiva, ao isolamento social e às causas genéticas, que são alguns fatores capazes de contribuir para a incidência dessa enfermidade.

De acordo com estudos, esses fatores, aliados a outros de natureza ambiental e de estilo de vida podem contribuir para os casos de Alzheimer, no Brasil.

Há constatação de que falta campanha de educação para esclarecer sobre a prevenção dessa doença, na certeza de que a existência de informações pertinentes poderia contribuir para a conscientização das famílias e das pessoas potencialmente passíveis de contraírem a doença.

De acordo com especialistas, as informações relacionadas com a enfermidade são de suma importância para as pessoas se prevenirem, evitando maiores dificuldades ou limitações quanto aos cuidados exigidos.

A verdade é que, no passado, essa doença tinha o nome de “mal de Alzheimer”, como se ela fosse sinônimo de morte, mas hoje ela se acostumou a chamá-la apenas de doença, graças a adoção de melhores cuidados que antes inexistiam, principalmente campanhas, mesmo timidamente, mas sempre acontecem novas informações sobre o tema.

É muito importante que haja campanhas publicitárias destinadas à disseminação de informações que visem a desestigmatização e disponibilização sobre materiais de conteúdo de qualidade sobre o tema, para a facilitação das medidas que possam contribuir para a assistência à saúde, facilitando o trabalho referente ao combate à doença.

Ante a importância da vida, apelam-se por que o poder público priorize políticas de apoio à disseminação de informações sobre as possíveis causas do Alzheimer e os cuidados preventivos que poderiam ser adotados, como forma de minimizarem o sofrimento dos pacientes e familiares.  

              Brasília, em 8 de outubro de 2023

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