quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Aumento da criminalidade

 

A possível flexibilização e descriminalização do porte de entorpecentes, pela corte maior do país, podem indicar severo aumento da letalidade tanto da população como de policiais.

O processo de descriminalização do porte de drogas, para consumo próprio, autorizado pela corte grandona do país suscitou apreensão junto aos parlamentares, que pretendem apresentar projeto de lei para evitar a tragédia de brasileiros, com a banalização do uso de drogas.

O que essa liberação pretende nada mais é do que contribuir para edições espetaculares da destruição com a morte de muitos brasileiros, diante do descontrolado aumento do uso de drogas.

Em contraponto, também na contramão da preservação da vida, há interesse por parte do governo de promover o desarmamento da população, em país reconhecidamente violentíssimo, com altíssimo índices de criminalidades, com destaque em todo o planeta.

A verdade é que a junção da liberdade do uso de drogas e o desarmamento da população são medidas que vão pavimentar o caminho da criminalidade, que terá o incentivo exatamente das partes responsáveis pela proteção da sociedade.

O Estado, como é sabido, por mais que quisesse, não conseguiria enfrentar as organizações criminosas, sendo travado pela Justiça, que tende a proteger a bandidagem, sob a ótica do pêndulo dos direitos humanos, que beneficiam a criminalidade.

É preciso lembrar que o crime organizado é muito bem-preparado e age com parâmetro especializado, em nível profissional, em alto estilo e fortemente armado.

O certo é que as organizações criminosas investem pesado em armamento e treinamento de pessoal, estando preparadas em nível de verdadeira força militar, com arsenal que causa inveja até mesmo às Forças Armadas.

Não há a menor dúvida de que a facilitação para o porte de drogas satisfaz em cheio os propósitos das facções criminosas, que terão muito mais desenvoltura nos seus negócios e maior lucro no comércio varejista, com a devida autorização da Justiça.

Com o porte de drogas deixando de ser crime, certamente que a polícia passará a ter muito mais trabalho, sendo obrigada a enfrentar maior número de violência, lembrando que, na situação atual, o Estado já tem enorme dificuldade para proteger a sociedade, quanto mais com o incremento da criminalidade.

Certamente que a má qualidade no atendimento da educação, da saúde, da infraestrutura e de tantas outras precariedades, a segurança pública certamente irá piorar de maneira significativa, porque não existe programa algum como prevenção contra o normal aumento da criminalidade.

Pretende-se proibir o porte de armas para as pessoas de bem se protegerem, mas nada é feito para recolher as armas pesadas das organizações criminosas e muito menos se investem no fortalecimento do sistema de segurança pública.

Não tem o menor cabimento que possa haver medida para de facilitar a vida da criminalidade, mas a proteção da sociedade, que é obrigação do Estado, permanece completamente à deriva, sem a menor preocupação em protegê-la e ainda querem tirar o direito de comprar armas para a proteção pessoal, da família e da propriedade.

Infelizmente, a população fica desprotegida, sem ter a quem recorrer, enquanto a criminalidade se robustece, exatamente com o aumento das suas facilidades de ação.

Urge que os brasileiros honrados se conscientizem sobre a imperiosa necessidade de exigir do poder público medidas necessárias à melhoria da segurança pública, com vistas à efetiva proteção da sociedade, em concomitância com o rigoroso combate à criminalidade, em especial quanto à eliminação das armas que estão sob o seu poder.         

Brasília, em 24 de outubro de 2023

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