segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Repúdio à guerra!

 

Infelizmente, conforme mostram as notícias, logo na terra santa, a situação humana se complicou drasticamente com o início dos conflitos de guerra entre o Hamas e Israel, que foi brutalmente atacado, cuja irracionalidade já resultou em mais de duas mil mortes de pessoas, na absoluta maioria de inocentes, apenas em poucos dias de lutas.

Conforme pronunciamento do premiê israelense, trata-se de momento de muita dificuldade para o povo de Israel, diante das barbaridades protagonizadas injustamente pelo Hamas.

O líder de Israel disse, logo depois da tragédia, que “Esse é o dia mais difícil para todos nós. O Hamas quer matar a todos nós. Esse é um inimigo que assassina mães e filhos em suas casas, em suas camas. Um inimigo que sequestra idosos, crianças e moças, que assassina, mata e abate nossos filhos, que saíram para celebrar a festa. O que aconteceu hoje jamais foi visto em Israel. Eu tomarei medidas para que não volte a acontecer. O governo trabalha unido para cumprir essa decisão. O Exército vai agir de imediato com grande poder, para destruir as forças do Hamas. Iremos bater neles até destruí-los e nos vingaremos com força desse dia negro que ele4s trouxeram para Israel e seus civis. Assim como disse Biliak: a vingança pelo sangue de uma criança. Satanás ainda não inventou todos os lugares onde o Hamas se infiltrou, nessa perversa cidade, todos os lugares onde o Hamas se esconde, em todos os lugares onde ele está agindo vamos transformar em ruínas...”.

À vista do enfático discurso do premiê israelense, observa-se a sua enorme disposição para o enfrentamento da guerra, sem a mínima colocação de possibilidade para a paz, dando a entender que o desejo maior é realmente o da vingança, na sua essencialidade, sem nenhuma chance para o diálogo e a conversação visando ao acordo de cessar-fogo.  

Não resta a menor dúvida de que esse Hamas é grupo terrorista de ultraperigosidade, principalmente porque ele age simplesmente sem causa que justifique e matança indiscriminada de civis inocentes, produzindo horror gracioso, apenas pelo cruel e selvagem desejo de exterminar pessoas completamente alheias ao conflito que existe entre ele e o Estado de Israel, fato que até se justificaria, se devidos, ataques somente às instituições militares, evitando agressões absurdas a civis inocentes e indefesos.  

À toda evidência, trata-se de situação extremamente complicada para o povo envolvido nas áreas de conflito, diante não somente da exposição da própria vida, como o perigo de morte e de sequestro, como já há notícia sobre muitos casos, além de outras questões, como o desabastecimento de energia elétrica, água, gás e combustível, cujas consequências são as piores possíveis para a população, que não tem absolutamente nada diretamente com os entreveros entre a facção terrorista e Israel.

A verdade é que a população de Israel e da faixa de Gaza se encontra no centro do fogo cruzado das balas, sob  a ameaça tanto por terroristas como pelo Exército de Israel, em completo descontrole, diante da iminência da presença da violência, de bombas, armas pesadas, tudo sob inevitáveis ataques mortíferos e destruidores.

Enquanto isso, são muitas as notícias de israelenses que foram sequestrados por integrantes do Hamas, fato que somente contribui para aumentar a angústia e a inquietação da população, principalmente de Israel, que se encontra na mira do Hamas.

A tristeza se abate ao meio da destruição e da intensa desumanidade protagonizados por ambos os lados, quando não há mínimo sinal de que haja qualquer interesse em possível trégua dos conflitos, porquanto as agressões somente se intensificam, de lado a lado, em escala cada vez mais brutal e  selvagem.

A certeza é a de que,  quanto maiores a opressão e a violência empregadas por ambos os lados, maior tempo durarão os conflitos e os ataques, do mesmo modo que as consequências serão cada vez mais intensas, devastadoras e prejudiciais aos interesses da população.

A verdade é que não se justifica a barbárie, quanto mais logo com a injustificável perda de vidas inocentes, quando as questões que envolvam interesses precisam ser resolvidas de forma civilizada, sob o domínio do interesse para o diálogo e a diplomacia, evidentemente em se tratando de protagonistas com o mínimo de bom  senso, sensatez e racionalidade, para que possam prevalecer a compreensão, a tolerância e o entendimento, como forma capaz de se contribuir para a solução das questões de interesses.

Nem se pode dizer que se trata de guerra santa, embora ela aconteça exatamente na terra mais santa possível, porque foi ali onde nasceu a pessoa que mais entendia de paz neste mundo, fato este que até serviria para despertar o interesse pela invocação do diálogo entre as partes envolvidas, não fosse, evidentemente, a truculência como age traiçoeiramente o grupo terrorista Hamas.    

Quão difícil tem sido compreender a insensibilidade não somente por parte do grupo terrorista Hamas, mas também por todos os governantes e as pessoas que apoiam tamanha irracionalidade, sendo certo que o injustificável ataque terrorista em causa precisa ser condenado e repudiado, em todos os sentidos, com veemência, firmeza e indignação, à vista da necessidade do imperioso respeito aos princípios humanitários, em especial quanto à necessidade da defesa da integridade da vida das pessoas, que é desprezada por esse monstruoso grupo.

Sob essa linha de pensamento, urge se evitar escala de catástrofe humanitária, absolutamente desnecessária e injustificável, de modo que as organizações internacionais de direitos humanos e as autoridades mundiais precisam se unirem em esforços na busca de medidas que possam conduzir à paz mundial.

Assim, enquanto a fórmula ideal que resulte no bem e no amor entre as pessoas não se vislumbre, convém que as pessoas de bom coração apelem mui fervorosamente para o poder divino, para que seja proporcionado especial conforte às pessoas envolvidas no fogo da guerra, a par de que também possam ser iluminadas as mentes dos governantes, para que eles se interessem em se colocar no lugar dos seres humanos que estão sofrendo e virão a sofrer muito mais nessa terrível e irracional guerra.

            Brasília, em 16 de outubro de 2023

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