sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Em favor da vida!

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, muitas pessoas se reuniram em passeata, protestando contra a liberação do aborto, no Brasil, a propósito de processo que se encontra em votação na corte maior do país, quando já há voto favorável à matança de fetos, com até doze semanas de vida, em verdadeiro afronta aos princípios humanitários, em que pesem os avanços conquistados pelo homem, que não se envergonha de prática visivelmente monstruosa, sem a existência, por mínima que seja, de argumento para tentar, ao menos, justificar tamanha atrocidade contra a vida.

A expressão viva do povo demonstra o verdadeiro sentimento dos brasileiros em defesa da vida, que é o principal direito do homem, a exigir permanente mobilização da sociedade contra os abutres investidos do poder judicial de decidir pela morte de nascituros inocentes e indefesos, quando não é da sua competência institucional decidir, nas circunstâncias, sobre a importância da vida.

Essa atitude voluntária de mobilização das pessoas, vista no vídeo, precisa se intensificar em todo o país, pelo menos como forma de mostrar a enorme antipatia aos monstros que, indevidamente, “legislam” atropelando os comezinhos princípios jurídico-constitucionais e, ainda mais pior, ignoram a importância da vida, que a banaliza com a força de mero parecer jurídico, que não tem poder algum para regular sobre a importância da vida humana.

Não obstante, mesmo assim, esse deplorável parecer conduz ao irracional voto que, infelizmente, resulta na palavra definitiva e irreconhecível, contrariamente às vozes do restante da população brasileira, que implora pela preservação do milagre da vida.

A verdade é que, com base no senso comum e no sentimento de racionalidade institucionais, deveria ser exatamente o contrário dessa forma de decidir, diante do império natural de que o Estado ser a razão da existência do povo, cuja vontade soberana, no Estado Democrático de Direito, precisa prevalecer sobre todos os demais sentimentos, inclusive sobre as pueris ideologias contrárias, em especial, aos princípios humanitários, que é o caso da truculenta decisão, nesse caso.

Essa é a lei natural que deve preponderar sobre as decisões impostas aos homens, com base em ideias vazias, destituídas de argumentos totalmente sem plausibilidade sobre a necessidade da permissão para matar fetos indefesos, à vista da sua inconsistência face à importância da vida, que está acima de todas as alegações meramente filosóficas e jurídicas, que somente têm o condão de convencer a insensatez, a insensibilidade e a desumanidade, inerentes às mentes igualmente destituídas de racionalidade e sentimentos de compaixão pela vida humana.

Enfim, essa é a realidade nua e crua do Brasil, em que aos brasileiros são impingidas as vontades as mais absurdas, abusivas e atrozes aos seus anseios de convivência no pleno usufruto das liberdades e dos direitos assegurados na Constituição, livres de decisões compactadas em gabinetes palacianos, de cumprimento absurdamente coercitivo e irrecorrível, sem direito algum à reclamação, diante da extrapolação dos sagrados direitos, inclusive o principal deles, que é o da vida.

Concitam-se no sentido de que os brasileiros de bem se unam em correntes do amor, em defesa da vida humana, principalmente na participação de mobilização como essa mostrada no vídeo, porque esses movimentos têm a junção da consciência necessária para mostrar o poder da luta em favor da vida e contra os abusos de autoridade.

Brasília, em 13 de outubro de 2023

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