quinta-feira, 19 de outubro de 2023

O direito à vida

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, um pastor faz duras críticas à atuação da corte maior do país, que vem apreciando ação que autoriza a matança de feto até doze semanas de concepção, já tendo voto favorável a essa terrível forma de assassinato de ser inocente.

A defesa apresentada por esse pastor mostra, com impressionante sabedoria jurídica e elevado sentimento humanitário, toda verdade que se encerra em defesa do nascituro, visivelmente vítima dessa horrorosa ação, que só denigre a imagem de seus autores e de todos que estão concordando com essa autorização para assassinato de seres humanos, sem qualquer motivação que justifique tamanha irracionalidade.

Causa perplexidade e verdadeira angústia se saber que os ministros da corte grandona do país têm plena consciência sobre toda a riquíssima explanação do pastor, que realmente foi muito feliz nas suas abordagens, tendo indicado todos os fundamentos pelos quais tornam verdadeiros canalhas desumanos quem chancela o assassinato de criancinhas, conquanto não se é indicado um único motivo para se chegar à simplista conclusão de que fetos até doze semanas de concepção podem ser simplesmente descartados e não se fala mais, porque foi tudo resolvido, tudo na maior simplicidade.

Até se poderia discutir, não por um único órgão judiciário, mas sim pela sociedade, a necessidade dessa medida monstruosa e desumana, no extremo dos limites da irracionalidade, caso tivesse minimamente alguma justificativa para se pensar na eliminação de fetos que não causam qualquer incômodo para os abutres que se acham no direito de decidir pela vida.

Não seria mais inteligente e conveniente se estudar, evidentemente pelas esferas apropriadas, medidas que possam contribuir para se evitar a concepção de vidas, como forma de políticas públicas necessárias à orientação de sexo seguro e preventivo, sem necessidade de se impor o assassinato de nascituros inocentes e indefesos?  

Não há a menor dúvida de que os ministros da corte suprema vão decidir, nesse caso, não com base nos princípios jurídico-constitucionais, mas sim tendo em conta o seu sentimento político-ideológico, em detrimento dos princípios humanitários, sem se preocupar com a prevalente tendência das opiniões da expressiva maioria dos brasileiros, que são amplamente favoráveis à vida e terminantemente contra a barbaridade do aborto.

Esse é mais um assunto de extrema relevância que contribui para que os brasileiros de verdade reajam e se revoltem contra o sistema dominante, tendo o direito de agir em defesa de todos os direitos que estão sendo literalmente atropelados e ignorados por incontroláveis abusos de autoridade, que precisam ser contidos, com a máxima urgência.

Brasília, em 19 de outubro de 2023

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