De acordo com vídeo que circula na internet, um brasileiro, que mora na Suíça, declara que foi prejudicado por fraudes no sistema eleitoral, quando deixou de ser eleito por conta de irregularidades constatadas por ele, conforme assim é declarado em entrevista.
À toda evidência, essa entrevista é bem antiga e foi concedida no exterior, cujo importância é nenhuma, diante da falta de apresentação ou até mesmo indicação de provas acerca das alegações produzidas.
É inacreditável que esse cidadão tivesse deixado de ser eleito por conta de fraudes no sistema eleitoral, por meio de manipulações irregulares nas urnas eletrônicas e simplesmente apenas ter se conformado em denunciar os fatos, no sentido de ter sido prejudicado, apenas fazendo acusações sob argumentos de que ele teria identificado o verdadeiro fraudador das urnas, que até teria confessado as fraudes havidas, inclusive envolvendo o caso dele, sem que ele tenha tido interesse em ir até às últimas consequências, para passar essa história nebulosa a limpo.
Parece muito estranho que ele tenha assegurado sucesso nas pesquisas no curso das fraudes das urnas e apenas tenha se mudado para o exterior, sem adotar nenhuma providência saneadora com relação às irregularidades constatadas nem concluído esse imbróglio, que seria certamente de suma importância para ele e para o Brasil, como forma de se provar a existência de fraude nas urnas.
Como se vê, a história se resume em absolutamente nada, como se nada tivesse acontecido, em que pese a extrema importância do assunto a que ele diz que teria desvendado, que certamente teria redundado em relevante serviço para o Brasil.
Trata-se de história absolutamente sem pé nem cabeça, porque, se era verdade que ele teria realmente levantado elementos substanciais acerca de fraudes nas urnas, jamais se justificaria que ele abandonasse tudo sem se concluir nada e ainda ter ido embora para morar em outro país, quando faria mais sentido o esclarecimento sobre essa história de fraudes nas urnas brasileiros.
É muito cômodo se alegar alguns fatos como tendo realmente existido, não apresentar nenhuma comprovação sobre eles e simplesmente sair do país e abandonar seus planos políticos, sem apresentar qualquer providência saneadora nem explicação para tudo isso de ruinoso ao sistema eleitoral.
Como forma de se evitar esse suspense, o denunciante poderia, pelo menos, ter justificado o motivo pelo qual ele desistiu de tudo, até mesmo de provar que ele teria sido prejudicado.
Seria melhor que ele não tivesse dito absolutamente nada, uma vez que ele não prestou nenhuma informação valiosa, tendo apenas prestado lamentável desserviço ao Brasil, por alegar, sem comprovar, que as urnas eletrônicas são fraudáveis, embora nem ele nem ninguém tenha apresentado provas sobre fatos concretos.
Brasília, em 16 de outubro de 2023
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