quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Socorro à educação

 

Conforme imagens mostradas em vídeos que circulam nas redes sociais, muitas instalações de universidades públicas chamam a atenção pelo seu seríssimo estado de calamidade, em que a tônica tem sido a ruína e a destruição causadas pelos próprios alunos, que agridem o patrimônio público que é utilizado por eles.

As imagens mostram o realismo fantástico dos prédios públicos de ensino superior em avançado estado de ruínas, parcial ou totalmente destruídos por pichações, depredações e muita sujeira, cujo desprezo se completa com móveis quebrados por todos os cantos, em verdadeira deplorabilidade para os padrões de civilidade.

Trata-se de instalações próprias de faculdades custeadas a duras penas pelos brasileiros que pagam pesados tributos, que são destruídas e abandonadas justamente pelos usuários delas, que preferem lugares quase  inóspitos e impróprios para o uso normal.

  São muitas as inscrições e cartazes que nada dizem com as atividades escolares, mas sim com apelo próprio de movimentos revolucionários espalhados nas paredes, que dão conta de que nesse verdadeiro sítio arqueológico vivem, pasmem, homens e mulheres, em princípio, considerados civilizados.

É interessante e até curioso que ali tem a frequência normal de pessoas que convivem tranquilamente por corredores e salas escuras e malcheirosas, conquanto se trate de ambiente onde estão sendo forjadas muitas das futuras lideranças do país, cujas pessoas, na sua grande maioria, são oriundas, pasmem, das classes média e alta da sociedade, em princípio, que têm domínio sobre a consciência inerente à conservação e à preservação do patrimônio público.

Causa espécie que, em ambiente como esse, em visível estado de destruição, não existe qualquer interesse na restauração do patrimônio público, na sua conservação integral, dando a entender que há o conformismo com os completos desleixo e promiscuidade.

A degradação da educação nas universidades é consentida e banalizada, a ponto de se verificarem alas perdidas nas imensas universidades públicas, em que alunos e professores se misturam e se confraternizam em prazerosos tragos da maconha e de outras drogas, sem qualquer cerimônia e sem nenhuma restrição, porque isso já integra normalmente a carga horária do ensino universitário.

Conforme consta de vídeo, uma pessoa estranha a determinada universidade indaga aos fumantes se eles achavam correto o uso de entorpecentes dentro da unidade escolar, que tem como destinação básica o ensino e a formação de pessoas dignas?

Prontamente, um professor se dispôs a responder tão delicada pergunta, tendo dito, com notável desenvoltura professoral: “depende do que você entende por entorpecente.”, no que, passo seguinte, a turma ri e debocha do anônimo intruso.

Em outro vídeo, há colocações em que alunos são confrontados com questões básicas, em que houve indagação sobre a definição de socialismo ou a diferença entre esse sistema e o capitalismo?

Ninguém quis responder e o silêncio foi geral, exatamente porque isso mexe e agita os neurônios dos alunos, porquanto não houve quem sequer se arriscasse a  palpitar, mas é possível se imaginar que esse assunto reserva a ideia para um Estado revolucionário e plenamente satisfatório aos seus anseios futuros, sobre a questionável ideologia socialista.

Em outros vídeos, constam comparativos entre algumas principais universidades do mundo, seus prédios centenários, seus alunos e professores, alguns laureados com Prêmio Nobel em várias áreas do conhecimento, mostrando a importância dessas universidades para os seus países e seu povo, quanto ao aproveitamento do ensino superior.

Há importante constatação nos ambientes relacionados às universidades do primeiro mundo, onde os prédios centenários são bastantes conservados e a presença de alunos rigorosamente vestidos, pasmem, de terno e gravata, cujas salas de aulas estão aparelhadas com recursos didáticos sob o suporte da avançada tecnologia científica, naturalmente em importante apoio à educação de qualidade.

O mais importante é que, no primeiro mundo, não há pichações, sujeiras nem cartazes com apelos e apoios à ideologia ou outras sugestões estranhas ao ensino universitário.

A verdade é que, nesses ambientes de ensino e pesquisa, o futuro dos alunos já pode ser vislumbrado com os melhores auspícios possíveis, ante a presença da organização e dos cuidados exclusivamente com o ensino propriamente de qualidade, que é realmente o desiderato da sua instituição, que é levada a sério.

Ao contrário disso, como visto, no país tupiniquim, o nível do ensino universitário é visivelmente decadente e, por certo, tende a piorar cada vez mais, à vista da verdadeira depravação que permeia em quase todas as unidades escolares, sob a garantia da permanência da devassidão e da indignidade no seio dos professores e alunos, com grande possibilidade de progressiva decadência do ensino, que já é bastante sofrível.

É preciso salientar que nenhum país sério, evoluído e desenvolvido permite os completos desleixo e desprezo à qualidade do ensino público, tal e qual como se apresentam as escolas e as universidades brasileiras, que são exemplos para o mundo das piores práticas inerentes à educação, além da notória falta de valorização dos profissionais que militam na área, cada vez mais desprezados, em dissonância com a sua verdadeira importância como responsável da formação do conhecimento.

Por se tratar de assunto de suma importância para a nação, convém que as autoridades relacionadas com a educação brasileira resolvam priorizar estudos pertinentes à melhoria do ensino em geral, com vistas ao aperfeiçoamento e à modernização que abranjam tanto a melhoria do conteúdo pedagógico como também a conscientização dos professores e alunos sobre a urgente necessidade da proteção e da conservação do patrimônio público existente nas escolas e universidades públicas.   

Brasília, em 11 de outubro de 2023

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