Amados avós!

 

Eis que me aparece uma linda e surpreendente foto de meus queridos e inesquecíveis avós, Úrsula e Juvino, que muito me emocionou, uma vez que nutro por eles o que é mais sagrado do amor familiar, construído e consolidado quando eu era só o começo de vida, uma criancinha aprendendo a caminhar para o mundo.

Ainda ressoa vivamente em mim as melhores lembranças das figuras de meus amados avós paternos, pessoas da minha sempre renovada admiração, por ter sido belíssimo casal que foi verdadeiro símbolo de feliz união e exemplo da família tradicional, que construiu enorme prole e se dedicava ternamente aos filhos e à família, com inexcedível amor.

A saudade de meus avós é muito grande, porque a minha tenra infância foi passada junto a eles, em convivência a mais feliz e saudável possíveis, pois recebi deles o carinho dedicado não apenas ao neto, mas também ao filho, como se assim fosse, pois estava sob os cuidados deles.

Como é bom ver a fato dessas pessoas especiais, uma vez que a imagem deles suscita em mim um sentimento maravilhoso e me transporta para passado onde eu praticamente me encontrava vivendo em verdadeiro sonho, em que tudo ali tinha as feições próprias do meu paraíso particular, porque, no casarão, eu tinha plenas liberdades para viver infância no sossego sonhado por qualquer menino de engenho.

Agradeço imensamente a Deus por ter nascido na casa de meus amados avós Juvino e Úrsula e com eles convivido, por muito tempo, em uma companhia repleta de carinho, aconchego e especial amor.

Todo o meu sentimento de carinho aos meus queridos avós paternos ainda é muito pouco para traduzir a minha eterna gratidão, por tudo de bom que herdei deles, pois sinto-me que honro os ensinamentos deles de amor ao próximo e dos fluidos de bondades disseminados por eles.

A vocação demonstrada pelos meus avós aos princípios cristãos leva-me a acreditar que esse casal maravilhoso continua sendo abençoado por Deus, no plano celeste, por conta de todo o seu legado de amor.

Brasília, em 19 de outubro de 2023