Diante da crônica da minha lavra, em que fiz merecida menção elogiosa aos meus amados avós Úrsula e Juvino, a querida tia-irmã Corrinha escreveu a linda mensagem a seguir.
“Quantas palavras bonitas de carinho e gratidão pelos seus avós e meus queridos pais, só resta agora muitas lembranças boas do nossa infância que apesar de ter sido na roça mas podemos dizer uma infância rica, rica das coisas boas que poucas famílias teve o privilégio de conviver como nós convivemos dentro da fartura do bom e do melhor, aí que saudades!! daqueles velhos tempo que não volta mais, e você sempre nos lembrando dos nossos passados, que está sempre presente em nossas memórias, obrigada por você ser essa pessoa esse neto tão reconhecido pelo carinho e apoio que recebeu dos seus avós paternos um grande beijos da tia irmã que te ama!!”.
Em resposta à amável mensagem, eu disse da saudade que sentia de meus queridos avós, nas pessoas maravilhosas de vovô Juvino é madrinha Úrsula.
Ele, na minha opinião, foi pessoa feita sob medida pelo Criador, tendo o merecido tratamento diferenciado como personalidade especial, com dotadas sabedoria e inteligência suficientemente capazes para amar o seu próximo com o jeitinho próprio da doçura que lhe era peculiar, porque ele sabia ser amável e cativante com a sua maneira afável e caridosa de tratar a todos com respeito, carinho e elegância.
Vovô Juvino foi um gentleman do sertão, tendo merecido o respeito e a admiração de seus conterrâneos, justamente por ele ter sabido amar o seu próximo.
E o que se dizer da carismática madrinha Úrsula, com a sua áurea especial de mãe cuidadosa, sempre atenta e atenciosa a tudo e a todos, com a sua maneira angelical de amor à missão nobre de boa esposa, mãe e avó?
Ah, madrinha Úrsula foi simplesmente sensacional e como era bom ter a avó com a ternura dela, que tinha no seu coração a riqueza da sabedoria de compreender e amar o seu próximo, com a ternura santificada por sua crença aos santos da sua devoção, lindamente adorados com zelo no oratório.
Lembro-me dela desde a distribuição da comida, sentada ao centro e ladeada de panelas; do cuidado com as hortas; do interesse pela renda; do gosto pela culinária; do zelo com o oratório; da fé religiosa; das novenas; da ternura com as pessoas; da fidalguia para com as visitas; enfim, da sua delicadeza para com as pessoas.
Tem gente que nasce com a sina especial para ser lembrado para sempre, como assim pode-se dizer dos meus queridos avós, que conseguiram, sem nenhum esforço, conquistar esse reconhecimento como sendo pessoas especiais, fato este que muito me honra, por eu ter tido a deferência maravilhosa de Deus de ser seu neto e ter sido espargido com os bons fluidos emanados pela influência deles.
A lembrança de meus amados avós Juvino e Úrsula me enche de saudade e também me transporta para os bons tempos da minha infância bem feliz, no saudoso casarão.
Muito obrigado pelo carinho, querida tia-irmã Corrinha.
Brasília, em 21 de outubro de 2023
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