quinta-feira, 19 de outubro de 2023

A construção da maldade

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, várias crianças do Hamas declaram o seu instinto exacerbado de ódio aos judeus, todos afirmando que o seu desejo é de assassiná-los, de todas as formas, as mais cruéis possíveis, em clara demonstração da índole malévola desse grupo terrorista, que somente dissemina a violência, que não tem outra finalidade senão a de contrariar os verdadeiros e saudáveis princípios humanitários.

Essas crianças, na faixa etária entre oito e dez anos, são instruídas exclusivamente para a prática da maldade de assassinar seus semelhantes judeus, quando, para o bem delas e da humanidade, na qualidade de seres humanos inocentes, elas poderiam ser orientadas e educadas para a prática do bem e do amor ao próximo, como seria o normal, em harmonia com a evolução da humanidade, que precisa urgentemente da contribuição dos ensinamentos somente construtivos.    

Infelizmente, a lição dada às crianças palestinas foi aprendida muito bem por elas, conforme os seus pronunciamentos, constante do vídeo, mostrando que elas estão absolutamente conscientizadas sobre a priorização da destruição dos judeus e forma a mais monstruosa possível, como se estes fossem verdadeira praga para elas, que, certamente, não têm a mínima noção o real significado do que elas estão pretendendo e muito menos a motivação que teria gerado tanto ódio.

As crianças que aparecem no vídeo são uniformes em desejar o fim dos judeus, mediante o assassinato deles, de maneira a mais cruel possível, como sendo o fim em si mesmo, levando a se acreditar que essa deve ser a tônica impregnada nas mentes das crianças e também no resto da população que idolatria o Hamas, que não tem outra alternativa se não estar em sintonia com essa monstruosa forma de violência graciosa, que somente leva a mais violência, tornando cada vez mais difícil o atingimento da independência do Estado palestino e da liberdade do seu povo, se é que seja realmente esse o fim objetivado por esse demoníaco grupo terrorista.

A verdade mostrada pela mentalidade de pura violência incutida na alma das crianças apenas evidencia que o único objetivo do Hamas é a disseminação da violência e dos métodos truculentos inerentes à guerra, sem qualquer intenção voltada para a pacificação e a paz, que seria o caminho ideal para as negociações visando aos entendimentos necessários à independência da Palestina e a liberdade do seu povo.

Essa situação é extremamente preocupante, diante do adestramento de crianças para o fim de odiar o inimigo, em escalada praticamente cega e eterna, não dando a mínima chance de mudança da mentalidade das gerações, que vão sendo alimentadas com o pior da irracionalidade e da monstruosidade, que são próprias dos povos bárbaros e incivilizados, que desprezam, sem aparente motivação, os saudáveis princípios humanitários.

Com certeza, seguindo essa atrofiada mentalidade de horror e desumanidade, as próprias crianças se inserem como vítimas em potencial, diante da gigantesca possibilidade da alimentação da violência e do permanente estado de conflito, uma vez que inexiste trégua para ser dada a mínima chance à paz, que seria condição essencial para as negociações necessárias à libertação da Palestina.

Enfim, as declarações de crianças inocentes são extremamente preocupantes, porque elas traduzem algo completamente insensato e irracional, que somente ajuda a compreender a falta de raciocínio de povo que precisa urgentemente da paz, mas, como visto, ao contrário, age ativamente para a construção da violência e do seu próprio infortúnio.

Brasília, em 19 de outubro de 2023

 

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