A
imagem fotográfica de um senador brasileiro foi postada nas redes sociais, onde
ele foi ridicularizado vestido estilizado de miss, com o acompanhamento da
seguinte mensagem: “A gazela saltitante foi promovida a miss CPI 2022... E
tudo começou com um amor não correspondido.”.
Vendo
a caracterização de um homem sendo representado por uma mulher, logo como a simbologia
de miss, isso fica bastante patente a intenção deliberada de muito ódio e discriminação
nos corações das pessoas que participam da disseminação de atitude que visa
somente denegrir a imagem de quem fica claro que não gosta do desempenho dele
como político.
Fora
de dúvidas, essa peripatética e grotesca peça evidencia, por certo, motivação
político-ideológica, na tentativa de se colocar em situação ridícula a imagem
da pessoa constante da foto, que até pode não ter qualificação nem importância
para essas pessoas, mas nada justifica tamanha insensatez.
Isso
pode até parecer bastante normal, nas circunstâncias, precisamente no contexto
político da atualidade, em que a polarização político-ideológica ganhou relevo
e tem sido cada vez mais potencializada com atitudes que procuram menosprezar a
dignidade do homem público, a ponto de mostrar verdadeira distorção no sentido de
que o adversário possa se parecer figura ainda mais odiosa.
É
impressionante como a evolução natural do homem tem sido notoriamente incapaz
do aproveitamento dos avanços científicos e tecnológicos para o benefício do
próprio homem, sob a conscientização de que as magnânimas atitudes de amor seriam
muito mais construtivas no relacionamento da sociedade.
Pois
bem, quando Jesus Cristo procurou ensinar aos homens de boa fé que amar ao
próximo como a si mesmo seria o ideal de vida, ele quis dizer também que esse
maravilhoso ensinamento de amor à vida também se aplica perfeitamente no
relacionamento inerente à política, em que os homens públicos, com muito maior
responsabilidade cívica, precisam se cuidar para a valorização dos princípios
de cidadania e civismo.
É
evidente que cada pessoa precisa avaliar o seu comportamento no seio da
sociedade, de tal modo que a sua postura possa servir de exemplo como
ensinamentos de conduta, em especial no que diz respeito ao seu sentimento
perante o seu próximo, que em nada se aproveita em forma de benefício pessoal,
quando há o intencional propósito de ridicularizá-lo, tendo por finalidade
maculá-lo sob caracterização de algo que não condiz em absoluto com a realidade
dos fatos, mas sim com o sentimento de puros desprezo e desamor, no sentido de
mostrar verdadeiros desejos de ódio e antipatia no âmago do coração.
O
mais grave de tudo isso é que fica a nítida impressão de que essa pueril e
insana disposição de ferir a dignidade do ofendido não encontra a mínima
plausibilidade para justificar tão desatinada atitude, a não ser o enorme
prazer de se passar por pessoa infeliz que precisa do emprego de atitude
desprezível como essa para satisfazer seu pobre e sofrido coração carregado de
sentimento de vingança por algo contrário às suas posições políticas ou
ideológicas.
Em
suma, o comportamento humano, por natureza, assenta-se em índole realmente contraditória,
em especial quando as pessoas confessam ser cristãos, por formação religiosa,
mas negam facilmente os princípios da cristandade em amor à política, a exemplo
do que se percebe no presente caso, onde aqui as pessoas conseguem transformar
o seu verdadeiro instinto de irracionalidade e de desamor, em sentimento de ódio
ao seu semelhante, como se isso bastasse ao seu ego deformado.
Apelam-se
para que os homens de bem procurem se sensibilizar quanto ao verdadeiro
sentido do amor, também no âmbito das relações políticas, de modo a se puderem contribuir para a construção do mundo melhor para se viver em paz, harmonia e o
verdadeiro amor que foi ensinado carinhosamente pelo Mestre Jesus Cristo.
Brasília,
em 4 de julho de 2022
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