segunda-feira, 4 de julho de 2022

A intolerância?

 

A imagem fotográfica de um senador brasileiro foi postada nas redes sociais, onde ele foi ridicularizado vestido estilizado de miss, com o acompanhamento da seguinte mensagem: “A gazela saltitante foi promovida a miss CPI 2022... E tudo começou com um amor não correspondido.”.

Vendo a caracterização de um homem sendo representado por uma mulher, logo como a simbologia de miss, isso fica bastante patente a intenção deliberada de muito ódio e discriminação nos corações das pessoas que participam da disseminação de atitude que visa somente denegrir a imagem de quem fica claro que não gosta do desempenho dele como político.

Fora de dúvidas, essa peripatética e grotesca peça evidencia, por certo, motivação político-ideológica, na tentativa de se colocar em situação ridícula a imagem da pessoa constante da foto, que até pode não ter qualificação nem importância para essas pessoas, mas nada justifica tamanha insensatez.

Isso pode até parecer bastante normal, nas circunstâncias, precisamente no contexto político da atualidade, em que a polarização político-ideológica ganhou relevo e tem sido cada vez mais potencializada com atitudes que procuram menosprezar a dignidade do homem público, a ponto de mostrar verdadeira distorção no sentido de que o adversário possa se parecer figura ainda mais odiosa.

É impressionante como a evolução natural do homem tem sido notoriamente incapaz do aproveitamento dos avanços científicos e tecnológicos para o benefício do próprio homem, sob a conscientização de que as magnânimas atitudes de amor seriam muito mais construtivas no relacionamento da sociedade.

Pois bem, quando Jesus Cristo procurou ensinar aos homens de boa fé que amar ao próximo como a si mesmo seria o ideal de vida, ele quis dizer também que esse maravilhoso ensinamento de amor à vida também se aplica perfeitamente no relacionamento inerente à política, em que os homens públicos, com muito maior responsabilidade cívica, precisam se cuidar para a valorização dos princípios de cidadania e civismo.

É evidente que cada pessoa precisa avaliar o seu comportamento no seio da sociedade, de tal modo que a sua postura possa servir de exemplo como ensinamentos de conduta, em especial no que diz respeito ao seu sentimento perante o seu próximo, que em nada se aproveita em forma de benefício pessoal, quando há o intencional propósito de ridicularizá-lo, tendo por finalidade maculá-lo sob caracterização de algo que não condiz em absoluto com a realidade dos fatos, mas sim com o sentimento de puros desprezo e desamor, no sentido de mostrar verdadeiros desejos de ódio e antipatia no âmago do coração.

O mais grave de tudo isso é que fica a nítida impressão de que essa pueril e insana disposição de ferir a dignidade do ofendido não encontra a mínima plausibilidade para justificar tão desatinada atitude, a não ser o enorme prazer de se passar por pessoa infeliz que precisa do emprego de atitude desprezível como essa para satisfazer seu pobre e sofrido coração carregado de sentimento de vingança por algo contrário às suas posições políticas ou ideológicas.

Em suma, o comportamento humano, por natureza, assenta-se em índole realmente contraditória, em especial quando as pessoas confessam ser cristãos, por formação religiosa, mas negam facilmente os princípios da cristandade em amor à política, a exemplo do que se percebe no presente caso, onde aqui as pessoas conseguem transformar o seu verdadeiro instinto de irracionalidade e de desamor, em sentimento de ódio ao seu semelhante, como se isso bastasse ao seu ego deformado.  

Apelam-se para que os homens de bem procurem se sensibilizar quanto ao verdadeiro sentido do amor, também no âmbito das relações políticas, de modo a se puderem contribuir para a construção do mundo melhor para se viver em paz, harmonia e o verdadeiro amor que foi ensinado carinhosamente pelo Mestre Jesus Cristo.

Brasília, em 4 de julho de 2022

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