A forma espetaculosa como o
desembargador se apresenta no vídeo mostra sua extrema necessidade de
aparecer para a mídia, com a finalidade de querer dizer algo como e ele fosse o
dono da verdade.
A pessoa sensata, ponderado e
inteligente não precisa formar circo para transmitir a realidade dos fatos
verdadeiros, sendo necessário apenas exposição com moderação e respeito aos
princípios da sensatez, da sabedoria e da inteligência.
Ou seja, bastaria expô-los de
forma acadêmica e pedagógica, sem necessidade de massacrar ninguém, nem mesmo
ministros do Supremo, porque eles se cuidam de se condenarem por seus atos
nefandos e recrimináveis, embora por vias contrárias às normas jurídicas.
A atitude do magistrado pode
ser vista com muita preocupação, por mostra pessoa com índole voltada para a conquista
de simpatia, apoio e aplausos da plateia, porque isso é um gigantesco incentivo
à carreira política, em cujos Parlamentos já estão assoberbados de
incompetentes agitadores e populistas, que aproveitam a ingenuidade daqueles
que comungam com a mesma ideia com críticas inúteis, para agredir e ganhar fama
perante a opinião pública, sempre imaginando que eles são os autênticos donos
da verdade, mesmo que as suas colocações não tenham a mínima validade, senão
para mostrar perda de tempo.
Seria bem melhor que não
houvesse nada de espalhafatoso, mas que os conhecimentos jurídicos tivessem a
sabedoria de propor medidas capazes de corrigir as deformações estruturais do
sistema jurídico, por exemplo.
É bastante lamentável, de forma dupla, tanto
para quem se dispõe ao protagonismo de apenas criticar o que se encontra errado
e nada contribuir para a sua correção, e as pessoas que o aplaudem por verem
nisso forma de altruísmo de coisa alguma.
Pobre povo, que consegue se
alimentar de pensamentos de vento, por que pobres de ideias construtivas,
quando as críticas não levam à construção de proposta concreta, com a
finalidade de correção das imperfeições apontadas.
Brasília, em 19 de julho de
2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário