Em resposta à amiga, eu disse
que tinha ficado muito feliz que a sua vida voltou à costumeira paz espiritual,
sem que, para isso, tenha sido preciso serem feitos maiores sacrifícios, mas
sim que tudo transcorreu de maneira equilibrada e tranquila, graças ao
apoio da fé em Deus.
De outra feita, com relação a outro assunto que também fazia
parte da conversa, eu disse que o raciocínio do ministro sobre fato econômico tem
lógica parcial, por se permitir cair na vala comum de que o presidente do país tem
muitas virtudes, como princípios patrióticos elevados entre outros e isso seria
suficiente, na visão dele e das pessoas que o apoiam incondicionalmente, para
se relevar algumas importantes trapalhadas protagonizaras por ele, como se isso
fosse possível lenitivo com capacidade para serem perdoados muitos pecados praticados
por ele.
Por exemplo, citem-se alguns
dos quais absolutamente gravíssimos, como a espúria aliança com o deplorável
Centrão, que é símbolo do fisiologismo, como forma de aproveitamento indevido
de recursos públicos.
Há pouco tempo atrás, quando
ainda não precisava da proteção dele, o presidente do país o abominava, por
considerar que o Centrão era o grupo político protótipo da velha política, com
vocação inata de verdadeiro aproveitador do dinheiro público.
Com associação a tudo isso,
tem-se ainda a indiscutível insensibilidade do presidente do pais para com o
combate à pandemia do coronavírus, por envolver vidas humanas, quando ele
pregava forte negativismo contra a pandemia do coronavírus, indo sempre na
contramão da ciência, pregando ensinamentos contrários às orientações do próprio
governo, sem que ele tivesse conhecimento algum sobre as políticas de saúde
pública aplicáveis ao caso.
Enfim, sempre há de prevalecer
a velha máxima que diz que o povo tem o governo que merece e o brasileiro não
poderia ter ninguém melhor do que o capitão da reserva do Exército, mesmo com
seus indiscutíveis atributos de altos e baixos na gestão, que são inevitáveis,
em termos de avaliação de desempeno, porque ele foi eleito democraticamente
pelo povo e é o seu legítimo representante.
Brasília, em 26 de julho de
2022
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