Meu coração transborda de alegria com a conclusão de mais um livro meu, que
representa a minha sexagésima primeira obra literária e se junta à minha já extraordinária
coleção de livros, cujo acontecimento constitui motivação mui especial para o
acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criativas e inspiradoras,
posto que careço delas para dar continuidade às maravilhosas atividades de escrever
textos sobre os importantes fatos da vida.
Dando continuidade ao prazeroso sentimento de homenagear especiais personalidades
ou entidades, com a modéstia dedicatória de meus livros, ante a relevância de
pessoas, fatos ou instituições queridos e de prestígio, em razão do seu legado,
tenho enorme satisfação de resgatar a lembrança de uma das professoras do então
Grupo Escolar Jovelina Gomes, de Uiraúna, Paraíba, que faz parte da história da
cidade, como pessoa que amava lecionar, orientar e educar seus alunos.
Refiro-me à querida professora Juvanira Anacleto, que merece ser
homenageada por mim, em gesto meramente simbólico, com as honrarias da sua
grandeza, como mestra vocacionada a ensinar com a sua pureza d’alma e o seu
jeitinho especial de acolhimento aos pequeninos alunos carentes do saber, que
vinha de pessoa com a sensibilidade excepcional e de amor à arte de educar.
A fotografia da capa do livro é de especial flagrante de vista panorâmica de arco-íris, flagrado em área rural de Uiraúna, Paraíba, que mostra um pouco
da encantadora beleza oferecida pela rica natureza da região.
Transcrevo, a seguir, a dedicatória que faço com muito
prazer, em homenagem a importante pessoa que prestou prestimoso serviço à educação,
que merece também a admiração do povo de Uiraúna, cujo livro se engrandece com esse
meu gesto de carinho.
“DEDICATÓRIA
Com
a alegria que invade o coração, dedico este livro à querida professora Juvanira
Anacleto (in memoriam), uma das minhas primeiras dedicadas professoras, no
então Grupo Escolar Jovelina Gomes, de Uiraúna, Paraíba.
Lembro-me
de muitas qualidades da professora Juvanira, colocando em destaque a mais sublime
de todas, que era a sua vocação para lecionar com o sentimento inato da
professorinha dos bons tempos da minha infância, em que ela cativava os alunos
por seu jeitinho doce de pura candura, que procurava conduzir seu trabalho de
mestra com extremas paciência e compreensão próprias da sabedoria de educadora
consciente da sua responsabilidade de bem formar as pessoas para o futuro.
A
admirável professora Juvanira tinha o dom da serenidade e do amor na condução
de suas aulas, sendo cuidadosa no carinho com os alunos, ao transmitir
ensinamentos em ambiente de harmoniosa amabilidade que era peculiar na pessoa
dela, na forma atenciosa e interessada em cumprir a sua importante missão de
ensinar com a melhor qualidade da época.
A
professora Juvanira entendia não ser necessário se levantar a voz para ela ser
compreendida, porque as lições dela eram melhores entendidas exatamente na
maneira escolhida por ela, de absoluta e singular calma, fazendo com que as
suas aulas ganhassem maior importância, em termos de aprendizagem.
A
transparência do seu amor professoral era evidente, tendo em vista o tanto de
empenho e dedicação ao ensino, quando ela primava pelo melhor nível da qualidade
de orientação escolar, em atenção à fidelidade ao bom gosto de transmitir suas
ideias às pessoas em idade especial da vida escolar, a exemplo do meu caso,
ainda garoto.
É sempre motivo de enorme
satisfação que nunca me esqueço de festejar a imagem da saudosa professora
Juvanira Anacleto, relembrando os bons momentos da minha infância, no importante
Jovelina Gomes, quando ela foi minha professora, sempre zelosa, cuidadosa e
exemplar, na transmissão das orientações primaveris, que certamente foram
fundamentais para o resto da minha vida escolar, a se sugerir a invocação ao
ditado segundo o qual ninguem esquece as primeiras lições na vida.
A
verdade é que eu tive o primário como a primeira experiência escolar, naquele
grupo, e certamente toda lição ensinada constituía novidade e não era nada
fácil colocá-la dentro das cabecinhas ainda em fase pós-desmame (força de
expressão para a compreensão da tenra idade).
Diante
das dificuldades existentes na época, quando ainda nem se imaginava o progresso
na educação, com o adjutório da revolucionária informática, com os importantes
mecanismos que contribuíram, de forma substancial, na transformação dos
arcaicos métodos do ensino e da educação, hoje se pode aquilatar o quanto eram
difíceis as condições tanto para se lecionar como para se aprender, que exigiam
muitos esforços, quando certamente as professoras precisavam se transformar em
verdadeiras heroínas, para conseguirem fazer os alunos aprenderem as lições.
Esse
pequeno exemplo tem o condão de mostrar o quanto é preciso se reconhecer, hoje,
o tanto de sacrifícios e obstáculos que as geniais mestras precisavam se
esforçar para a obtenção do sucesso na sua árdua e sublime missão de ensinar e
educar seus alunos.
É
muito importante que os alunos daquela época gloriosa, aos quais me incluo,
digam, agora, com todas as letras e especial carinho, a verdadeira importância
da inigualável grandeza dos atributos das bravas professoras desse memorável
tempo do Jovelina Gomes.
Faço questão de pontuar a
qualidade das minhas professoras porque elas sempre tiveram a equivalência do
alto nível das lições ministradas em sala, cujo boletim escolar refletia bons
resultados e deixava mamãe Dalila toda vaidosa e feliz, quando ela o recebia e
via as boas notas e eu ficava todo animado em vê-la cheia de orgulho do filho
dedicado nos estudos.
A verdade sobre o segredo
das ótimas notas era, em especial, fruto da dedicação, da eficiência e do amor
proporcionados pelas professoras que foram colocadas por Deus nas minhas salas
de aula, que tinham o poder de transmitir tudo do bom e do melhor que eu
precisava para a superação das minhas deficiências e conseguir excelentes
notas.
O certo é que Deus sabe
dessa verdade, porque Ele também sempre foi meu companheiro e outro fiel e
importante parceiro em me ajudar a conseguir as maravilhosas notas.
Tenho
por muitíssimos preciosos os ensinamentos da professora Juvanira Anacleto, na
certeza de que eles plantaram boas sementes na minha vida escolar, porque as
suas lições se consolidaram em mim e foram valiosas para sempre na consciência
do saber.
Enfim,
é preciso haver o eterno reconhecimento sobre a importância dos professores em
nossas vidas, à vista do seu poder de ensinar conhecimentos às gerações, na
certeza de que as suas sementes do aprendizagem se reproduzem em outras mentes,
crescem e dão frutos benfazejos, em continuadas safras que abastecem de saber a
inteligência do homem.
Tenho
enorme alegria de dizer que sou muito grato aos professores que contribuíram
para a minha importante formação educacional, em especial aquelas professoras
que participaram dos primórdios escolares, logo no curso primário, a exemplo da
saudosa professora Juvanira, em que toda lição era importante, como valiosa
contribuição à compreensão sobre o seguimento do aprendizagem.
Fico
feliz pela oportunidade de homenagear uma professora especial, com a dedicatória
deste livro, pelos motivos elencados acima, por ela ter contribuído com
importante parcela na formação intelectual, moral e de cidadania, tanto com
relação a mim como a muitos uiraunenses, tendo sido exemplo de inteligência e
amor ao ensino e à educação de qualidade.
Dessa maneira, me realizo na prestação de
carinho e aplausos, em forma de reconhecimento à professora Juvanira Anacleto,
que foi exemplo de abnegação à nobre missão de lecionar, com dedicação e amor,
para significativa parcela de uiraunenses, que dedica preito de gratidão a ela,
por sua contribuição às causas do ensino e da educação.”.
Brasília, em 26 de julho de 2022
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