terça-feira, 26 de julho de 2022

Publicação do meu 61º livro

 

Meu coração transborda de alegria com a conclusão de mais um livro meu, que representa a minha sexagésima primeira obra literária e se junta à minha já extraordinária coleção de livros, cujo acontecimento constitui motivação mui especial para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criativas e inspiradoras, posto que careço delas para dar continuidade às maravilhosas atividades de escrever textos sobre os importantes fatos da vida.

Dando continuidade ao prazeroso sentimento de homenagear especiais personalidades ou entidades, com a modéstia dedicatória de meus livros, ante a relevância de pessoas, fatos ou instituições queridos e de prestígio, em razão do seu legado, tenho enorme satisfação de resgatar a lembrança de uma das professoras do então Grupo Escolar Jovelina Gomes, de Uiraúna, Paraíba, que faz parte da história da cidade, como pessoa que amava lecionar, orientar e educar seus alunos.

Refiro-me à querida professora Juvanira Anacleto, que merece ser homenageada por mim, em gesto meramente simbólico, com as honrarias da sua grandeza, como mestra vocacionada a ensinar com a sua pureza d’alma e o seu jeitinho especial de acolhimento aos pequeninos alunos carentes do saber, que vinha de pessoa com a sensibilidade excepcional e de amor à arte de educar.

A fotografia da capa do livro é de especial flagrante de vista panorâmica de arco-íris, flagrado em área rural de Uiraúna, Paraíba, que mostra um pouco da encantadora beleza oferecida pela rica natureza da região.  

Transcrevo, a seguir, a dedicatória que faço com muito prazer, em homenagem a importante pessoa que prestou prestimoso serviço à educação, que merece também a admiração do povo de Uiraúna, cujo livro se engrandece com esse meu gesto de carinho.

                                               DEDICATÓRIA

Com a alegria que invade o coração, dedico este livro à querida professora Juvanira Anacleto (in memoriam), uma das minhas primeiras dedicadas professoras, no então Grupo Escolar Jovelina Gomes, de Uiraúna, Paraíba.

Lembro-me de muitas qualidades da professora Juvanira, colocando em destaque a mais sublime de todas, que era a sua vocação para lecionar com o sentimento inato da professorinha dos bons tempos da minha infância, em que ela cativava os alunos por seu jeitinho doce de pura candura, que procurava conduzir seu trabalho de mestra com extremas paciência e compreensão próprias da sabedoria de educadora consciente da sua responsabilidade de bem formar as pessoas para o futuro.

A admirável professora Juvanira tinha o dom da serenidade e do amor na condução de suas aulas, sendo cuidadosa no carinho com os alunos, ao transmitir ensinamentos em ambiente de harmoniosa amabilidade que era peculiar na pessoa dela, na forma atenciosa e interessada em cumprir a sua importante missão de ensinar com a melhor qualidade da época.

A professora Juvanira entendia não ser necessário se levantar a voz para ela ser compreendida, porque as lições dela eram melhores entendidas exatamente na maneira escolhida por ela, de absoluta e singular calma, fazendo com que as suas aulas ganhassem maior importância, em termos de aprendizagem.

A transparência do seu amor professoral era evidente, tendo em vista o tanto de empenho e dedicação ao ensino, quando ela primava pelo melhor nível da qualidade de orientação escolar, em atenção à fidelidade ao bom gosto de transmitir suas ideias às pessoas em idade especial da vida escolar, a exemplo do meu caso, ainda garoto.

É sempre motivo de enorme satisfação que nunca me esqueço de festejar a imagem da saudosa professora Juvanira Anacleto, relembrando os bons momentos da minha infância, no importante Jovelina Gomes, quando ela foi minha professora, sempre zelosa, cuidadosa e exemplar, na transmissão das orientações primaveris, que certamente foram fundamentais para o resto da minha vida escolar, a se sugerir a invocação ao ditado segundo o qual ninguem esquece as primeiras lições na vida.

A verdade é que eu tive o primário como a primeira experiência escolar, naquele grupo, e certamente toda lição ensinada constituía novidade e não era nada fácil colocá-la dentro das cabecinhas ainda em fase pós-desmame (força de expressão para a compreensão da tenra idade).

Diante das dificuldades existentes na época, quando ainda nem se imaginava o progresso na educação, com o adjutório da revolucionária informática, com os importantes mecanismos que contribuíram, de forma substancial, na transformação dos arcaicos métodos do ensino e da educação, hoje se pode aquilatar o quanto eram difíceis as condições tanto para se lecionar como para se aprender, que exigiam muitos esforços, quando certamente as professoras precisavam se transformar em verdadeiras heroínas, para conseguirem fazer os alunos aprenderem as lições.

Esse pequeno exemplo tem o condão de mostrar o quanto é preciso se reconhecer, hoje, o tanto de sacrifícios e obstáculos que as geniais mestras precisavam se esforçar para a obtenção do sucesso na sua árdua e sublime missão de ensinar e educar seus alunos.

É muito importante que os alunos daquela época gloriosa, aos quais me incluo, digam, agora, com todas as letras e especial carinho, a verdadeira importância da inigualável grandeza dos atributos das bravas professoras desse memorável tempo do Jovelina Gomes.

Faço questão de pontuar a qualidade das minhas professoras porque elas sempre tiveram a equivalência do alto nível das lições ministradas em sala, cujo boletim escolar refletia bons resultados e deixava mamãe Dalila toda vaidosa e feliz, quando ela o recebia e via as boas notas e eu ficava todo animado em vê-la cheia de orgulho do filho dedicado nos estudos.

A verdade sobre o segredo das ótimas notas era, em especial, fruto da dedicação, da eficiência e do amor proporcionados pelas professoras que foram colocadas por Deus nas minhas salas de aula, que tinham o poder de transmitir tudo do bom e do melhor que eu precisava para a superação das minhas deficiências e conseguir excelentes notas.

O certo é que Deus sabe dessa verdade, porque Ele também sempre foi meu companheiro e outro fiel e importante parceiro em me ajudar a conseguir as maravilhosas notas.

Tenho por muitíssimos preciosos os ensinamentos da professora Juvanira Anacleto, na certeza de que eles plantaram boas sementes na minha vida escolar, porque as suas lições se consolidaram em mim e foram valiosas para sempre na consciência do saber.

Enfim, é preciso haver o eterno reconhecimento sobre a importância dos professores em nossas vidas, à vista do seu poder de ensinar conhecimentos às gerações, na certeza de que as suas sementes do aprendizagem se reproduzem em outras mentes, crescem e dão frutos benfazejos, em continuadas safras que abastecem de saber a inteligência do homem.

Tenho enorme alegria de dizer que sou muito grato aos professores que contribuíram para a minha importante formação educacional, em especial aquelas professoras que participaram dos primórdios escolares, logo no curso primário, a exemplo da saudosa professora Juvanira, em que toda lição era importante, como valiosa contribuição à compreensão sobre o seguimento do aprendizagem.

Fico feliz pela oportunidade de homenagear uma professora especial, com a dedicatória deste livro, pelos motivos elencados acima, por ela ter contribuído com importante parcela na formação intelectual, moral e de cidadania, tanto com relação a mim como a muitos uiraunenses, tendo sido exemplo de inteligência e amor ao ensino e à educação de qualidade.

Dessa maneira, me realizo na prestação de carinho e aplausos, em forma de reconhecimento à professora Juvanira Anacleto, que foi exemplo de abnegação à nobre missão de lecionar, com dedicação e amor, para significativa parcela de uiraunenses, que dedica preito de gratidão a ela, por sua contribuição às causas do ensino e da educação.”.

Brasília, em 26 de julho de 2022

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