Um vídeo que circula nas redes sociais noticia que a Justiça brasileira, cada vez mais, deixa transpor vestígio de parcialidade, mostrando que familiares próximos de integrantes de tribunais superiores são donos ou sócios de importantes escritórios de advocacia, que terminam recebendo informações privilegiadas sobre processos judiciais de seus clientes.
Não há a
menor dúvida de que a promiscuidade campeia, de braçada e com transparência, nos
tribunais superiores brasileiros, constituindo verdadeiro antro de depravação
moral, diante da banalização do tráfico de influência, tendo o beneplácito do
conluio entre os próprios magistrados, que se apoiam entre si, em atitudes e
procedimentos absolutamente questionáveis para os padrões de civilidade
minimamente aceitável, levando-se em conta a normalidade democrática do país.
Em uma
República minimamente séria e civilizada, essa forma de comportamento é
duramente repudiada, por se tratar de inominável espécie de desvio de conduta
funcional, ainda mais na forma exagerada como se expõem os magistrados
brasileiros, que atuam sem o menor pudor ético, não se envergonhando em serem
protagonistas de atos recriminados pela sociedade.
Há que se
lamentar que, mesmo sendo notória a incidência do desleixo ético-moral, nos
moldes indicados acima, não existe qualquer mecanismo capaz de coibir essa monstruosidade
de atitude, conquanto é como se tudo estivesse respaldado sob o palio da
legitimidade.
Convém
que os verdadeiros e honrados brasileiros repudiem, com veemência, a mencionada
deprimência da Justiça brasileira, uma vez que esse promíscuo relacionamento não
condiz com os princípios éticos e morais exigidos para o desempenho de
integrantes do poder que precisa ser modelo de moralidade e dignidade para a
sociedade.
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