sábado, 9 de julho de 2022

O carinho de Maria Gorete!

 

Diante de crônica que escrevi me referindo ao açude do sítio Canadá, no esplendor das suas sangrias, que eram sempre espetáculo lindo de ser visto e sentido, diante da beleza da natureza, a estimada conterrânea amiga Maria Gorete Fernandes Galiza escreveu bela mensagem, vazada nos seguintes termos: “Muito ricas suas explanações, Sr. Adalmir. Ricas de fidelidade, de amor, carinho, ao sítio Canadá e ao seu casarão, onde viveu sua infância usufruindo de tantas bênçãos do Senhor e de seus antepassados. Parabéns.”.

Em resposta à amável mensagem, eu disse que a minha descrição é pura verdade do que realmente acontecia nos meus bons tempos de menino, que vivi na plenitude de garoto participativo de tudo que aconteceu de bom, naquela época, que realmente oferecia muitas oportunidades para a felicidade, que florescia em abundância e em todo lugar, diante de tantas belezas naturais existentes na região do saudoso Canadá.

As minhas lembranças são vivas de infinitas saudades, sabendo que agora, no presente, como menino, eu não teria as mesmas facilidades que tive naquela época, onde eu contava com o afetuoso carinho de meus avós e tios maternos (não falo de meus pais, porque eles já moravam na cidade), que me permitiam viver intensamente a minha meninice, em plenitude de liberdade e iniciativa.

Fui muito feliz e nem sabia disso, porque tudo era tão natural e inocente que agora, na velhice, vejo e sinto muito mais acentuada a importância de ter vivido em época estupidamente mágica e maravilhosa, que certamente deve ter contribuído de maneira significa para a felicidade que convive comigo na atualidade, em todos os momentos da minha vida.

Agradeço a Deus, por ter nascido e vivido em lugar abençoado e iluminado pelas graças emanadas por Ele, porque somente assim eu teria sido o menino que teve vida espetacular, em todos os sentidos.

Muito obrigado.

Brasília, em 16 de junho de 2022

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