Diante de
crônica que escrevi me referindo ao açude do sítio Canadá, no esplendor das
suas sangrias, que eram sempre espetáculo lindo de ser visto e sentido, diante
da beleza da natureza, a estimada conterrânea amiga Maria Gorete Fernandes Galiza
escreveu bela mensagem, vazada nos seguintes termos: “Muito ricas
suas explanações, Sr. Adalmir. Ricas de fidelidade, de amor, carinho, ao sítio
Canadá e ao seu casarão, onde viveu sua infância usufruindo de tantas bênçãos
do Senhor e de seus antepassados. Parabéns.”.
Em
resposta à amável mensagem, eu disse que a minha descrição é pura verdade do que
realmente acontecia nos meus bons tempos de menino, que vivi na plenitude de
garoto participativo de tudo que aconteceu de bom, naquela época, que realmente
oferecia muitas oportunidades para a felicidade, que florescia em abundância e
em todo lugar, diante de tantas belezas naturais existentes na região do saudoso
Canadá.
As
minhas lembranças são vivas de infinitas saudades, sabendo que agora, no
presente, como menino, eu não teria as mesmas facilidades que tive naquela
época, onde eu contava com o afetuoso carinho de meus avós e tios maternos (não
falo de meus pais, porque eles já moravam na cidade), que me permitiam viver
intensamente a minha meninice, em plenitude de liberdade e iniciativa.
Fui
muito feliz e nem sabia disso, porque tudo era tão natural e inocente que agora,
na velhice, vejo e sinto muito mais acentuada a importância de ter vivido em época
estupidamente mágica e maravilhosa, que certamente deve ter contribuído de
maneira significa para a felicidade que convive comigo na atualidade, em todos
os momentos da minha vida.
Agradeço
a Deus, por ter nascido e vivido em lugar abençoado e iluminado pelas graças
emanadas por Ele, porque somente assim eu teria sido o menino que teve vida
espetacular, em todos os sentidos.
Muito
obrigado.
Brasília,
em 16 de junho de 2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário