A
despeito da convocação para a mobilização do povo, no próximo Dia da
Independência, feita por religiosos da Igreja Católica, escrevi a mensagem a
seguir, em grupo de amigos, depois de postar texto que havia escrito versando
sobre esse importante tema.
A
crônica que acabo de postar mostra a exata falta de consciência patriótica de
um povo, que é levado a atuar como maromba, por mero impulso.
É
preciso ter consciência de cidadania, no sentido de que assuntos políticos e
religiosos precisam ser tratados distintamente e ainda conforme as prioridades
de cada um.
Se
o povo entende que é preciso cuidar de assuntos políticos, que o faça
independentemente de data cívica, porque isso é respeito ao que é mais sagrado
da nacionalidade, que vem tendo reverência há quase dois séculos.
Isso
que está sendo feito é deprimente e só contribui para apequenar a importância
da comemoração da independência do Brasil, que a principal data do calendário
cívico.
É
penoso que religiosos fiquem se imiscuindo em assuntos políticos, porque eles
devem cuidar das questões da incumbência do sacerdócio deles, no que diz
respeito estritamente à evangelização e outros assuntos pertinentes.
Toda
essa desorganização que grassa no país é fruto da falta de liderança que perdeu
o norte há bastante tempo e tudo fica à mercê de toda sorte de ideias, vindas,
às vezes, de parte da sociedade que não tem competência para servir aos
assuntos político-administrativos, como nesse caso dos religiosos.
A
liderança política precisa se antecipar aos fatos e decidir com firmeza sobre
os assuntos de interesse do Brasil, porque é assim que esperam os brasileiros.
A
verdade é que não se pode nem reclamar de nada, porque as questões estão sendo
enfrentadas com os recursos disponíveis, que demonstram enormes dificuldades em
tudo, razão por que nada se resolve a contento e os problemas vão se
acumulando, a par de que termina a gestão é praticamente não se fala em
reformas das estruturas do Estado, que funciona sob os piores arcaísmo e
despreparo possíveis.
Enfim, cada povo tem o governo que merece, que é filosofia assim aceita na forma de adágio popular, bastante divulgado.
Brasília,
em 18 de julho de 2022
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