quinta-feira, 28 de julho de 2022

Cargo da vergonha

          Vem circulando nas redes sociais mensagem que estranha a proposta da criação do cargo vitalício para presidente da República passar a ter foro privilegiado, caso ele venha a ser derrotado na próxima eleição.

A aludida mensagem diz exatamente o seguinte: “O incrível caso do presidente honesto que quer um cargo vitalício com foro privilegiado para não ser preso por corrupção.”.

O presidente do país poderia se antecipar a qualquer medida nesse sentido, para, imediatamente, rechaçá-la na origem, mostrando que a sua índole é de vencedor e jamais de perdedor mesmo antes do pleito eleitoral, porque isso é o que denunciaria, como demonstração de fraqueza.

É preciso usar a inteligência para lidar com os fatos na política, porque se o presidente do país fica calado, em silêncio, diante de medida absolutamente casuística como essa, porque não existe nela a mínima plausibilidade, ele estaria consentindo e aceitando a derrota mesmo antes da disputa presidencial.

Se ele não rejeitar a proposta, fica patente, desde já, a confirmação sobre o seu temor de ser realmente preso, em caso de fracasso nas urnas, que ele tanto vem criticando e pode ser castigado por isso.

É preciso que o presidente do país seja esperto, astuto mesmo,  de não aceitar manobra como essa, que tem a característica de pouca-vergonha, por representar casuísmo preparado para manchar a sua imagem, que passa a ser reconhecido como aproveitador, em caso de ser derrotado por um político em plena decadência moral, conforme mostram os fatos investigados.

O presidente da República precisa mostrar fibra de caráter, principalmente nos momentos difíceis, que ainda não é o caso, porque tudo indica que ele será vitorioso, evidentemente que só dependem da vontade dos brasileiros de bem e das suas atitudes, porque ele vem, de longa data, conspirando fortemente contra a própria reeleição, diante do acúmulo de tropeços com as próprias pernas, infelizmente.

Os brasileiros torcem para que o presidente brasileiro não consinta ser apagado pelo próprio veneno, porque a aceitação de cargo vitalício, no atual momento, apenas sob a suposição de possível derrota nas urnas, é o mesmo que entregar o ouro ao bandido, no dizer do jargão popular, ao mostrar fraqueza e temor de possível revanche, em caso de fracasso nas urnas.

Convém que o presidente da República aproveite essa infeliz, absurda e inaceitável ideia e faça dela poderoso estandarte de luta em rumo à sua consagradora vitória nas urnas, mostrando todo o seu vigor para vencer, com a força dos verdadeiros brasileiros, que não aceitam a volta da destruidora esquerda ao poder, porque o Brasil não merece ser enxovalhado pelas garras malditas do socialismo.   

          Brasília, em 28 de julho de 2022

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