Em
mensagem que circula nas redes sociais, aparece, em palavras garrafais, os seguintes
dizeres e de forma triunfante e vitorioso, in verbis: "QUADRO
GERAL DAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA SE AS ELEIÇÕES SE REALIZASSEM
HOJE: ... Lula vence no 1º turno com 52% dos votos válidos, diz o novo
Datafolha".
Na
verdade, isso que se vê acima é verdadeiro sofisma sobre as eleições, quando se
verifica a monstruosa maldade nas afirmações, porque elas não significam
absolutamente nada, porque é humanamente impossível se vencer eleições presidenciais
com apenas 1.304 votos, conforme se mostra a seguir.
Essa
afirmação é de colossal absurdo, com sentimento possivelmente tendencioso e
maquiavélico, que somente mostram imensuráveis descaramento e
irresponsabilidade de quem faz conclusão totalmente fora da verdade, da
realidade e da honestidade, em se tratando de assunto de relevância para os brasileiros.
Com
que base científica, estatística, metodológica e o que seja, uma pesquisa com
tão somente 2.556 pessoas ouvidas, das quais 1.304 (51%) eleitores declarados jamais
têm condições de eleger alguém, quanto mais que ela foi realizada em poucos
municípios, sem especificação quais eles tenham sido?
Alguém,
por mais sábio e competente que seja, não tem condições de concluir, com tanta
convicção, que determinado candidato vence no primeiro turno, nessas condições tão
empíricas e imprecisas.
Isso
não passa de tremenda palhaçada e pouca-vergonha por parte de seus idealizadores,
levando-se em conta que 2.556 votantes somente têm condições de eleger um
síndico de condomínio de prédios e jamais o presidente da República, o que
mostra a falta de seriedade da informação, com o sentido de abrangência que não
existe, não tendo condições alguma de sustentar o que consta escrito.
Vejam-se
que o sentido do "QUADRO GERAL DAS ELEIÇÕES..." tem a compreensão
exata da participação, no quadro do Brasil atual, de mais de 156 milhões de
votantes pesquisados, levando-se em conta o resultado atualizado de eleitores
fornecido pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que vale dizer que o Datafolha
mente redondamente, porque ele não consultou todos esses eleitores nem foram
ouvidos mais de 156 milhões de votantes, com o que mostra que esse
desavergonhado instituto de pesquisa ou quem tenha se aproveitado de seus
resultados poderia jamais poderia fazer a afirmação que consta acima, porque
não é verdade que se trata de "QUADRO GERAL DAS ELEIÇÕES...", mas sim
de "quadro parcial das pesquisas...", representando tão somente a
participação de 2.556 pessoas, que nem se sabe se todas são eleitoras.
Nesse
imbróglio seboso e nojento, à luz da verdade, ainda tem a avaliação sobre a
quantidade de pouco mais de 180 municípios, onde a pesquisa aconteceu, quando o
Brasil tem mais de 5.660 municípios, ou seja, a pesquisa deixou de visitar mais
de 5.400 municípios, com peculiaridades e características diferentes, com maior
preferência de voto tanto para um candidato como para o outro, conforme as regiões
brasileiras.
Se
o Datafolha ou o responsável pela informação quisesse ser honesto e verdadeiro,
teria concluído o texto com a afirmação de que, em pesquisa realizada entre
2.556 pessoas, 51% dos consultados disseram que votariam no candidato x, mas
jamais dizer que 1.304, que equivale a esse percentual, seriam capazes de
eleger alguém a presidente da República, no primeiro turno, como foi afirmado
de forma desonesta para tratar de publicidade política, fato que leva a total
descrédito sobre informação leviana e tendenciosa, à vista dos princípios da
verdade.
Enfim,
o certo mesmo é que se trata de vergonhosa falta de caráter de realizar
pesquisa com somente parcela ínfima de eleitores e ainda ter o disparate de se
afirmar que determinado candidato seria eleito no primeiro turno com os votos
de apenas 1.304 eleitores resultantes da apuração feita pela empresa, que foi
considerada como sendo o mentiroso quadro geral das eleições, tudo, como se vê,
em verdadeira falta de honestidade, que certamente tem por propósito induzir os
ingênuos eleitores a acreditarem numa diabólica farsa, que só demonstra
maledicência e falta de respeito à dignidade das pessoas de bem, que não
suportam mais tanta mentira e desonestidade por parte desses institutos de pesquisas,
que devem ser pagos para inverter a verdade.
Ou
seja, cria-se verdadeira mentira descarada, como se fosse caso real e isso não
é bom para o sistema político brasileiro, porque fica a convicta certeza de que
a maquiagem deliberada é feita de forma consciente, precisamente para enganar
as pessoas ingênuas, que terminam acreditando em mentiras como se fossem
verdades.
O
certo é que pesquisa parcial, levando em conta parcela ínfima como essa, de
apenas 2.556 entre mais de 156 milhões de eleitores, não tem condições científica
nem estatista, para se afirmar o resultado geral das eleições, nem mesmo nas
piores republiquetas, à vista da inconsistência e imprecisão dos elementos
coligidos.
O
que custa se dizer a verdade para os brasileiros e o mundo, se não tivessem por
traz dessa mentirosa notícia intenções espúrias e maquiavélicas, segundo as
ilações possíveis, sob a forma de interesses de grupos políticos desonestos e nitidamente
na intenção de distorcer a verdade, porque as ideais são montadas para se
harmonizarem com os objetivos colimados, no sentido de mostrarem situação inverídica
como se fosse verdadeira, conforme evidenciam os números acima analisados?
Este
amado Brasil não merece tamanha estultícia e isso precisa mudar, com urgência, para
que possa prevalecer a verdade sobre todos os fatos da vida e só depende da
vontade do povo, a partir do momento quando ele levar em conta que os
mentirosos e os desonestos precisam ser desmascarados, para o bem da
humanidade.
Brasília,
em 29 de julho de 2022
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