Tempos atrás, político que era prestigiado na vida pública houve por
bem criticar o principal líder da oposição, exatamente por ele ter sido
condenado à prisão, pela prática de atos irregulares, por não ter conseguido
provar a sua inocência em ações penais.
Quem ver pessoa com o discurso bastante inflamado condenando político
que havia se desviado da conduta da moralidade, logo poderia imaginar que ele realmente
tinha dignidade suficiente para condenar o principal líder da oposição, mesmo
que ele realmente não fosse ficha limpa, na vida pública.
A verdade é que o principal político da oposição responde a vários
processos penais na Justiça, além de já ter sido condenado à prisão, pela
prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, fato este que
leva a se concluir que ele é pessoa realmente passível de censura.
Acontece que, agora, fica tudo muito claro que aquele discurso de
repulsa à imoralidade não passou de retórica vazia e demagógica, porque o seu
verdadeiro caráter do mencionado político, que é absolutamente inexistente, vem
à tona, agora, com a sua triunfante união política justamente em aliança com a
pessoa que ele qualificava como verdadeiro criminoso, quando ele afirmava que o
hoje amigo e colega de chapa queria voltar à cena do crime.
Trata-se de união sebosa, nojenta e imunda, porque não existe
sinceridade nem honestidade entre ambos, uma vez que os fatos que serviram de
base para o discurso realista permanecem intactos, absolutamente inalterados,
tendo em vista que o político que foi historiado como sendo um ímprobo que não
conseguiu provar a inocência dele.
Ele continua com as mesmas máculas com relação à autoria de
inaceitáveis práticas na gestão pública, sob a acusação do recebimento de
propinas, que realmente o desqualifica para o exercício de cargos públicos,
diante das exigências de conduta ilibada e idoneidade moral.
O Brasil não merece candidatos com histórico tão degradante e
desmoralizante e muito menos as pessoas antibrasileiras que têm a indignidade
de apoiá-los, por pura ideologia, quando deveriam exigir que o principal
político da esquerda provasse a sua inocência em todos os casos denunciados à
Justiça.
Um país onde brasileiros fecham os olhos para os desvios de
conduta moral, mesmo que seja sob suspeita, fazendo juízo de valor sem a devida
contraprova, e que os envolvidos ainda se julgam inocentes sem precisarem
prestar contas sobre seus atos, realmente não merece respeito, porque prevalece
nisso o império da impunidade, que sempre privilegia as partes acusados, quando
deveria beneficiar o contrário, envolvendo o Estado.
Trata-se de realidade bastante cruel, diante dos princípios
republicano e democrático, em que os brasileiros precisam se conscientizar de
que a aceitação de políticos maculados por seus atos na vida pública é incompatível
com o exercício de cargos púbicos eletivos.
Brasília, em 18 de julho de 2022
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