Considerando
que um amigo de relacionamento no Facebook estava o tempo todo postando
mensagens visando ao enaltecimento da pessoa do candidato dele à Presidência da
República, por partido da esquerda, e, ao mesmo tempo, também procurando denegrir
a imagem do candidato à reeleição a esse mesmo cargo, eu decidi interromper
essa amizade.
Tenho
exato pensamento no sentido de que a existência dos recursos criados pelo homem,
graças à evolução, em especial, da ciência e da tecnologia, é precisamente para
o bem e o engrandecimento de igual modo para o benefício e o aperfeiçoamento dos
conhecimentos humanos.
Em
estrita consonância com essa compreensão, entendo que o uso da internet para a exaltação
de político reconhecidamente sem personificação com os princípios da ética, da
moralidade, da honestidade, da moralidade, entre outras condutas incompatíveis
com a grandeza do homem, não pode servir de parâmetro para a construção de sociedade
de bem, que anseia com o melhor para o Brasil.
Entendo
que todo cidadão tem o direito, com base nos salutares princípios democráticos,
de proceder da maneira que melhor lhe convier, mas, em se tratando de desvio de
conduta, que é o caso, isso não deva prosperar no seio das pessoas que pensam
diferentemente dele, quanto mais que essa forma de defesa de pessoas indignas,
em termos políticos, fique apenas no círculo de amizade das pessoas que
comungam com o mesmo pensamento atrofiado dele.
À
luz dos princípios do bom senso e da racionalidade, a verdadeira amizade de
princípios não condiz com as pessoas que apoiam e defendem políticos desqualificados
por seus próprios atos, na vida pública.
À
toda evidência, isso não é benfazejo para as pessoas de bem, que pensam contrariamente
das ideias condizentes com as boas condutas de cidadania, exatamente por não ser
normal se admitir que se fale bem de político em plena decadência moral, quando
ele se mostra péssimo modelo de dignidade e representação política, por ter conduta
visivelmente incompatível com os princípios da ética, da moralidade e da democracia,
no âmbito da administração pública, onde se exige a comprovação, no mínimo, da
conduta ilibada e da idoneidade imaculada.
Na
realidade, o povo honrado e digno não merece homem público que não consegue
provar a sua inocência sobre suspeitas da prática de atos irregulares, tendo
sido, em razão disso, julgado pela prática de atos ímprobos e condenado à
prisão, cujos fatos reprováveis são do conhecimento do Brasil e do mundo.
Então,
diante desses fatos, decidi informar ao mencionado cidadão, porque isso é de sabença
de todos, que o relacionamento na internet, entre pessoas, é muito do interesse
entre elas, desde que isso aconteça de maneira satisfatória para todos os
participantes.
Era
percebido, com muita clareza, que esse cidadão demonstrava ser extremamente
simpatizante do principal político da oposição, que foi insensível no que tange
ao sentimento da honestidade na administração pública e mesmo assim não se
preocupou em se apresentar como candidato ao principal cargo do país nem também
em limpar o nome dele nos tribunais, dando a entender que nada de gravíssimo
tivesse acontecido contra a honra dele e do país, sendo que este foi o mais
prejudicado, por meio dos atos indignos na administração pública.
Na
verdade, quem apoia pessoas notoriamente ficha suja perante a Justiça e os
costumes brasileiros, quanto às acusações sobre o recebimento de propinas por
ele, tendo sido, por conta disso, condenado à prisão pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro e isso é fato indiscutível, não tem como merecer,
nem mesmo no Facebook, a minha amizade, porque penso completamente diferente
dele.
Eu
disse a esse cidadão que nada impede que as pessoas apoiem quem bem quiser, à
vista do importante livre-arbítrio democrático, que é direito constitucional dos
brasileiros, para o mal ou o bem, mas essas pessoas não merecem a amizade de
quem pensa diferentemente delas, por questão de princípios.
Com
base nesse entendimento, do mesmo modo é o meu direito de escolher minhas
amizades, inclusive na internet, com quem eu quiser me relacionar, e
vice-versa, e isso é também pura e indiscutível verdade.
Diante
do exposto, com todo respeito, informei ao referido cidadão que não tinha mais
interesse em continuar com a amizade dele, na internet, tendo providenciado o
afastamento dele, em definitivo.
Desejei
que o que citado cidadão ficasse com Deus e fosse muito feliz.
Brasília, em 17 de julho de 2022
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