domingo, 17 de julho de 2022

O sentido da amizade!

Considerando que um amigo de relacionamento no Facebook estava o tempo todo postando mensagens visando ao enaltecimento da pessoa do candidato dele à Presidência da República, por partido da esquerda, e, ao mesmo tempo, também procurando denegrir a imagem do candidato à reeleição a esse mesmo cargo, eu decidi interromper essa amizade.

Tenho exato pensamento no sentido de que a existência dos recursos criados pelo homem, graças à evolução, em especial, da ciência e da tecnologia, é precisamente para o bem e o engrandecimento de igual modo para o benefício e o aperfeiçoamento dos conhecimentos humanos.

Em estrita consonância com essa compreensão, entendo que o uso da internet para a exaltação de político reconhecidamente sem personificação com os princípios da ética, da moralidade, da honestidade, da moralidade, entre outras condutas incompatíveis com a grandeza do homem, não pode servir de parâmetro para a construção de sociedade de bem, que anseia com o melhor para o Brasil.

Entendo que todo cidadão tem o direito, com base nos salutares princípios democráticos, de proceder da maneira que melhor lhe convier, mas, em se tratando de desvio de conduta, que é o caso, isso não deva prosperar no seio das pessoas que pensam diferentemente dele, quanto mais que essa forma de defesa de pessoas indignas, em termos políticos, fique apenas no círculo de amizade das pessoas que comungam com o mesmo pensamento atrofiado dele.

À luz dos princípios do bom senso e da racionalidade, a verdadeira amizade de princípios não condiz com as pessoas que apoiam e defendem políticos desqualificados por seus próprios atos, na vida pública.

À toda evidência, isso não é benfazejo para as pessoas de bem, que pensam contrariamente das ideias condizentes com as boas condutas de cidadania, exatamente por não ser normal se admitir que se fale bem de político em plena decadência moral, quando ele se mostra péssimo modelo de dignidade e representação política, por ter conduta visivelmente incompatível com os princípios da ética, da moralidade e da democracia, no âmbito da administração pública, onde se exige a comprovação, no mínimo, da conduta ilibada e da idoneidade imaculada.

Na realidade, o povo honrado e digno não merece homem público que não consegue provar a sua inocência sobre suspeitas da prática de atos irregulares, tendo sido, em razão disso, julgado pela prática de atos ímprobos e condenado à prisão, cujos fatos reprováveis são do conhecimento do Brasil e do mundo.

Então, diante desses fatos, decidi informar ao mencionado cidadão, porque isso é de sabença de todos, que o relacionamento na internet, entre pessoas, é muito do interesse entre elas, desde que isso aconteça de maneira satisfatória para todos os participantes.

Era percebido, com muita clareza, que esse cidadão demonstrava ser extremamente simpatizante do principal político da oposição, que foi insensível no que tange ao sentimento da honestidade na administração pública e mesmo assim não se preocupou em se apresentar como candidato ao principal cargo do país nem também em limpar o nome dele nos tribunais, dando a entender que nada de gravíssimo tivesse acontecido contra a honra dele e do país, sendo que este foi o mais prejudicado, por meio dos atos indignos na administração pública.

Na verdade, quem apoia pessoas notoriamente ficha suja perante a Justiça e os costumes brasileiros, quanto às acusações sobre o recebimento de propinas por ele, tendo sido, por conta disso, condenado à prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e isso é fato indiscutível, não tem como merecer, nem mesmo no Facebook, a minha amizade, porque penso completamente diferente dele.

Eu disse a esse cidadão que nada impede que as pessoas apoiem quem bem quiser, à vista do importante livre-arbítrio democrático, que é direito constitucional dos brasileiros, para o mal ou o bem, mas essas pessoas não merecem a amizade de quem pensa diferentemente delas, por questão de princípios.

Com base nesse entendimento, do mesmo modo é o meu direito de escolher minhas amizades, inclusive na internet, com quem eu quiser me relacionar, e vice-versa, e isso é também pura e indiscutível verdade.

Diante do exposto, com todo respeito, informei ao referido cidadão que não tinha mais interesse em continuar com a amizade dele, na internet, tendo providenciado o afastamento dele, em definitivo.

Desejei que o que citado cidadão ficasse com Deus e fosse muito feliz.

          Brasília, em 17 de julho de 2022 

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