domingo, 17 de julho de 2022

Nada de reformas

Uma professora entendeu que a Constituição precisa mudar, com urgência, para permitir que o Brasil possa se modernizar e acompanhar a evolução já alcançado por outros países que conseguiram crescer, em especial no que se refere à atualização do ensino e da educação.  

Por incrível que possa parecer, essa proposição tem muita coerência, porque é exatamente como foi  explicado pela professora, que a estagnação do país equivale à precisa omissão das autoridades incumbidas das reformas e da modernidade, que não têm sido objeto de preocupação delas, conforme mostram os fatos.

Concordo plenamente com a opinião dela, no sentido de que não se pode fazer absolutamente nada para a melhoria, em especial da educação, porque, nas circunstâncias atuais, é como o sistema constitucional tivesse sido jogado no fundo do mar, junto com uma âncora e pronto, porque ninguém fala em necessidade de reformar nada.

Não obstante, mais uma vez, eu ouso apelar para o deus da competência, da eficiência, do bom senso e da racionalidade, no sentido de que o governo tenha competência para mudar a Constituição, naquilo que não seja cláusula pétrea, para o fim de propor as devidas mudanças de ajustes, com o aperfeiçoamento capaz de adequar as regras à atualidade tão ansiada de progresso.

Agora, é preciso muita competência para se mexer na Constituição, apresentando justificativa de altíssima fundamentação, para facilitar a compreensão dos congressistas, sabendo que a maioria não tem interesse em mudar absolutamente nada.

Contudo, conforme for a excelência dos fundamentos, em especial para a facilitação da modernidade e do progresso, acredita-se que seja possível se alterar as regras atuais, que só depende de boa vontade e interesse político.

Não obstante, se realmente for contar com a iniciativa desse governo, que já demonstrou pouquíssima inteligência e nenhuma intenção de mudar coisa alguma, tudo indica que se trate de gestão perdida, em termos de aperfeiçoamento e modernidade das estruturas do Estado, que se aprofunda em precariedades, por conta do arcaísmo e da desatualização, quanto à falta do acompanhamento das conquistas do homem, que vieram justamente em seu benefício.

Convém que os brasileiros se conscientizem sobre a necessidade de mobilização, no sentido de exigir do governo reformas estruturais e conjunturais profundas, em especial no que tange ao sistema educacional, que tem sido a base do desenvolvimento dos países que o elegeram como mola propulsora da revolução do conhecimento do seu povo.  

Brasília, em 17 de julho de 2022


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