Uma
professora entendeu que a Constituição precisa mudar, com urgência, para permitir
que o Brasil possa se modernizar e acompanhar a evolução já alcançado por
outros países que conseguiram crescer, em especial no que se refere à atualização
do ensino e da educação.
Por
incrível que possa parecer, essa proposição tem muita coerência, porque é
exatamente como foi explicado pela professora, que a estagnação do país equivale
à precisa omissão das autoridades incumbidas das reformas e da modernidade, que
não têm sido objeto de preocupação delas, conforme mostram os fatos.
Concordo
plenamente com a opinião dela, no sentido de que não se pode fazer
absolutamente nada para a melhoria, em especial da educação, porque, nas circunstâncias atuais, é como o
sistema constitucional tivesse sido jogado no fundo do mar, junto com uma
âncora e pronto, porque ninguém fala em necessidade de reformar nada.
Não
obstante, mais uma vez, eu ouso apelar para o deus da competência, da
eficiência, do bom senso e da racionalidade, no sentido de que o governo tenha
competência para mudar a Constituição, naquilo que não seja cláusula pétrea,
para o fim de propor as devidas mudanças de ajustes, com o aperfeiçoamento
capaz de adequar as regras à atualidade tão ansiada de progresso.
Agora,
é preciso muita competência para se mexer na Constituição, apresentando
justificativa de altíssima fundamentação, para facilitar a compreensão dos
congressistas, sabendo que a maioria não tem interesse em mudar absolutamente nada.
Contudo,
conforme for a excelência dos fundamentos, em especial para a facilitação da modernidade
e do progresso, acredita-se que seja possível se alterar as regras atuais, que
só depende de boa vontade e interesse político.
Não
obstante, se realmente for contar com a iniciativa desse governo, que já
demonstrou pouquíssima inteligência e nenhuma intenção de mudar coisa alguma,
tudo indica que se trate de gestão perdida, em termos de aperfeiçoamento e
modernidade das estruturas do Estado, que se aprofunda em precariedades, por
conta do arcaísmo e da desatualização, quanto à falta do acompanhamento das
conquistas do homem, que vieram justamente em seu benefício.
Convém
que os brasileiros se conscientizem sobre a necessidade de mobilização, no
sentido de exigir do governo reformas estruturais e conjunturais profundas, em
especial no que tange ao sistema educacional, que tem sido a base do desenvolvimento
dos países que o elegeram como mola propulsora da revolução do conhecimento do
seu povo.
Brasília,
em 17 de julho de 2022
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