Em vídeo
que circula nas redes sociais, um parlamentar faz severas críticas à atuação de
ministros do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que eles integram parte de
complô contra o governo federal, em sintonia com os interesses da oposição, que
se mostra contrária a todos os atos do Executivo.
É
extremamente preocupante o alerta, porque é possível sim que possa existir real
fundo de verdade no conteúdo dele, ante o decidido comportamento uníssono contra
o governo.
Nunca se viu
tanta subserviência de políticos, magistrados, intelectuais e outros figurões à
causa da tomada do poder, em clara defesa da banda podre que tenta destruir as
ações do Executivo, até mesmo aquelas de maior qualidade de interesse da sociedade,
como se essa ala fosse capaz de realizar algo em prol da salvação da pátria.
Também é da
maior preocupação a falta de iniciativa e competência por parte do governo, de
não captar os sinais de perigo que estão despontando triunfantes, em muitos
casos, conquanto perde-se muito tempo com as imbecilidades de não haver nada de
efetivo, em termos preventivos, em contraposição ao desastre que realmente se
aproxima, se nada for feito, que é o que somente pode acontecer, diante da
ingenuidade e da incompetência do governo, em ficar contrapondo às investidas
contra ele apenas por meio de respostas agressivas, que não levam a lugar nenhum.
Diante
dos fatos que estão acontecendo, na atualidade, chega-se à conclusão de que
todos os esforços estão colocados na mesa, com vistas à retomada do poder pela
oposição, só que para isso todos os meios, inclusive toda espécie de jogo sujo,
com o emprego da influência de poderes da República, que, na forma constitucional,
deveriam se distanciar das disputas de poder, que também tem contado com a participação
da sociedade ingênua e desinformada.
A despeito das batalhas travadas visando à conquista do poder, pela oposição, é preciso se reconhecer a falta de experiência política do presidente do país, que foi incapaz de evitar que seu desempenho caísse em descrédito perante boa parte da opinião pública, em especial no que diz respeito ao combate à pandemia, quando ele fez questão de liderar declarada corrente negativista contra o vírus, ao agir e se manifestar contrariamente às orientações preventivas do próprio governo.
Ou seja, à
toda evidência, no combate à pandemia do coronavírus, o mandatário brasileiro
fez o possível para conspirar contra à saúde dos brasileiros, a ponto de ser
cognominado de genocida, que ele não conseguiu afastar do seu histórico.
Ao
contrário disso, jamais o presidente do país estaria passando tantos perrengues
para se reeleger se ele tivesse o mínimo de sensibilidades política e
humanitária, com as vestes do figurino do verdadeiro estadista, quando ele se
parecia muito mais como o autêntico presidente-elefante entrando em loja de
cristal, em que se preveem desastroso e inevitável
resultado, em especial no período da pandemia.
A verdade
é que, caso ele tivesse sido ao menos imitação de estadista normal, com as
ponderações que lhe são peculiares, certamente que a reeleição dele seria
tranquila, por contar com o apoio dos brasileiros, ao contrário do que acontece
agora, com alto índice de rejeição ao seu nome, de difícil reversão.
As atitudes
do presidente do país foram capazes de conspirar contra o seu projeto político,
em que a falta de traquejos ganhou relevo, no exercício do cargo, cujo fato contribuiu
significativamente para dificultar seu trânsito no seio da sociedade, de quem
ele se distanciou justamente por querer se passar por entendido de medicina e tentar
ditar normas pessoais.
Em razão disso,
não resta a menor dúvida de que nada importaria o trabalho sujo e recriminável
que vem sendo feito contra o seu governo, caso o presidente do país tivesse se
cuidado, em trabalho de lapidação e ajustamento aos termos harmônicos com o
viés voltado exclusivamente para os assuntos do Estado, porque isso o faria a
pessoa ideal para conduzir os destinos dos brasileiros.
Diante
dos fatos, fica a lição de que seria aconselhável que o presidente da República
tivesse a hombridade de calçar as sandálias da humildade, como forma de autoavaliação,
para o reconhecimento da sua falta de habilidade na condução de muitas questões
que poderiam ter conclusões diferentes, se comprometendo a ser o verdadeiro estadista
com a mentalidade direcionada para a exclusiva resolução dos problemas de
interesse da sociedade.
Brasília, em 9 de julho de 2022
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