Em vídeo que circula nas redes
sociais, o último ex-presidente do país aparece junto com uma senhora que foi
condenada à prisão, por 17 anos, sem que ela tivesse participado de absolutamente
nada quanto ao quebra-quebra do dia 8 de janeiro.
Ele se encontrava ali para
apoiá-la, tendo afirmado, in verbis: “Olha só! Quem considera essa
senhora terrorista, golpista não tem objetivo para ser qualificado. Não tem. O
que aconteceu no dia 8 de janeiro? Os acampamentos foram invadidos (...)
Pessoa condenada a 17 anos de cadeia, como essa aqui, presa também. Dói no coração
da gente ver pessoa como essa sendo presa (...)”.
Não somente sob a ótica do bom
senso, da sensatez e especialmente da racionalidade, trata-se de enorme
injustiça a condenação à prisão de pessoas que estavam apenas implorando pela
adoção de medidas imprescindíveis para se evitar a entrega do poder à parte
decomposta da política brasileira.
Não obstante, os gritos
estridentes e insuportáveis de pedido de socorro de patriotas foram banalizados
e cruelmente ignorados tanto pelo Exército brasileiro como pelo então
presidente da República, cujo desprezo deu azo a toda espécie das desgraças que
estão sendo disseminadas livremente no Brasil, justamente por conta da
incompetência, da insensatez e da irresponsabilidade de quem poderia ter
evitado toda sorte de infortúnio que grassa no país, na atualidade.
Vejam-se que pessoas inocentes e
sem terem praticado qualquer deslize de conduta cívica, como no caso dessa
senhora, uma velhinha, ter que pagar muito caro, bem além das suas condições
físicas, pelas incompetência e insensibilidade de quem poderia ter evitado
situação dramática relatada, pasmem, por quem poderia ter adotado medidas para
garantir a lei e a ordem, na forma do disposto no artigo 142 da Constituição, à
vista dos abusos de autoridade e das decisões arbitrárias e inconstitucionais,
inclusive a despeito de inúmeras denúncias sobre eventual manipulação das urnas
eletrônicas, com possibilidade de fraudes nas últimas eleições.
Em que pesem as fortes suspeitas
sobre possível prática de deformidades dos princípios democráticos e
constitucionais, o então presidente do país, na ocasião, houve por bem cumprir
voto de tumular silêncio, depois da proclamação dos resultados das últimas
eleições, se recolhendo aos confortáveis aposentos presidenciais, dando as
costas para os seus apoiadores, que se expuseram inutilmente nas portas dos
quartéis do Exército, em sacrifício desprezado por quem tinha o dever cívico e
humano de, pelo menos, ter a hombridade de avisar que não iria fazer
absolutamente nada, como de fato assim aconteceu.
Esse ato revestiu-se de enorme frustração
por parte dos brasileiros honrados e dignos, que foram iludidos por promessas
absurdas do tipo: “Eu faço o que o povo quiser”, dito por várias
ocasiões pelo mandatário do país, antes do desfile de 7 de setembro.
Chega a ser insensato e até
inacreditável que essa mesma autoridade apareça, agora, junto com uma vítima da
omissão de atos da sua competência, na forma constitucional, para, com a cara
mais deslavada, lamentar o que de tão grave aconteceu com essa cidadã, quando,
certamente, nada teria acontecido com ela nem com ninguém dos mais de mil casos
iguais, se ele tivesse tido a sensatez e a diligência de editar as medidas
necessárias e prudenciais para se evitar a entrega do poder à nefasta esquerda,
que jamais poderia ele ter entregue exclusivamente por conta da omissão e da
incompetência presidenciais.
É lamentável que esse político
não consiga sequer ter a dignidade para justificar perante seus seguidores os
motivos que ampararam o seu desprezo ao Brasil e aos brasileiros, em momento da
maior gravidade político-institucional, quando o país estava sob o domínio de
comando paralelo, que efetivamente decidiu o futuro da nação, por meio de
decisões absurdas, arbitrárias e inconstitucionais, a exemplo da falta de
transparência sobre o resultado das últimas eleições, em total afronta ao
princípio insculpido no artigo 37 da Constituição, que determina a total
publicidade dos atos da administração pública.
É muito triste que esse político
não consiga cair na real e perceber a gravidade da sua omissão presidencial,
conquanto, do contrário, nada dos absurdos que aconteceram, inclusive da
injusta penalidade aplicada a essa pobre cidadã, que é ridiculamente confortada
por quem poderia ter evitado toda sorte de desgraças que estão acontecendo
agora no Brasil, inclusive contra o próprio político, que vem sendo severamente
perseguido, talvez por conta do que deveria ter feito, mas não fez de
aconselhável para a mudança dos rumos da história brasileira.
A verdade é que os fatos mostram,
com todas as letras, que esse cidadão não tem condições, em forma de dignidade,
para consolar nem amparar absolutamente ninguém, por conta de atos arbitrários
que estão sendo aplicados contra pessoas inocentes, quando tudo poderia ter
sido diferente se ele tivesse tido a sensibilidade e a competência para determinar
a verificação sobre a regularidade de atos suspeitos de irregularidades, em
especial no que se refere à operacionalização das urnas eletrônicas, à vista de
várias denúncias de possíveis fraudes.
Tem-se como terrivelmente intrigante
haver essa importante oportunidade, em absoluta harmonia com o Estado Democrático
de Direito, eis que a garantia da lei e da ordem encontra-se prevista na Carta
Magna, ex-vi do disposto no artigo 142, com vistas à verificação da
regularidade dos atos sob fortes suspeitas, em especial quanto ao resultado das
últimas eleições, quando fora negada a sua transparência, em evidente afronta
ao princípio da publicidade de que trata o artigo 37 da Lei Maior do país, que
estabelece como princípio a publicidade dos atos da administração pública.
Isso seria motivo mais do
suficiente para que o presidente do país decretasse intervenção militar, com a
finalidade de verificar a regularidade de matérias que suscitavam questionamentos
perante os princípios da administração pública.
Convém que os brasileiros de
verdade se conscientizem sobre a realidade dos fatos e tenham a dignidade de condená-los,
como eles merecem, de modo a se assegurar a grandeza dos valores do Brasil e do
seu povo, a fim de que seja possível afastar da vida pública os políticos
incompetentes, insensatos, oportunistas e aproveitadores da ingenuidade dos
eleitores.
Brasília, em 30 de outubro de 2023