Mensagem
atribuída ao jurista Ives Gandra Martins, postada nas redes sociais, afirma que,
verbis: “Votar em Lula não significa ser de esquerda, de direita, de baixo,
de trás ou de cima. Significa uma tolerância moralmente insustentável com o
crime e o criminoso.”.
O
homem público que respeita não só o valor do voto, mas em especial a honra e a dignidade
do eleitor, somente poderia se candidatar quando tiver a sua ficha limpa, como
tal passada pela Justiça, porque, do contrário disso, fica muito insustentável para
o povo que apoia e vota em candidato suspeito da prática de improbidade
administrativa, que é motivo notoriamente incompatível com o regular exercício
de cargo público eletivo.
Cabe
notar, aliás, que esse brutal deslize de conduta apoiado pelo sistema eleitoral,
que acontece nesta campanha no Brasil é inadmissível até mesmo nas piores
republiquetas, ante a predominância da importância e da grandeza que se
atribuem à nação, na forma da obrigatoriedade do respeito aos princípios da
moralidade, da legalidade e da transparência dos atos administrativos, uma vez que
eles foram aprovados ou instituídos precisamente para serem fielmente
observados, na tentativa do aperfeiçoamento e da consolidação da decência da
gestão pública.
A
aceitação de candidato que não preenche os requisitos exigidos legalmente,
quanto à confirmação da conduta ilibada e da idoneidade, na vida pública,
somente se confirma, por parte da sociedade, desprezo à pátria amada, por meio
da implícita declaração da inutilidade dos referidos princípios republicanos.
Apelam-se
por que os brasileiros, que amam o Brasil e reconhecem o império da decência na
administração pública, que revejam o seu voto, não apoiando candidato que
demonstrem apatia aos valores e à grandeza do Brasil e do seu povo.
Brasília,
em 17 de outubro de 2022
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