quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Apelo ao coração dos brasileiros!

 

Não resta a menor dúvida de que o resultado das urnas, se elas refletem realmente a vontade dos eleitores, evidentemente contando com o descarte de possíveis manipulações, à vista de tantas desconfianças sobre o seu funcionamento, mostra o quanto de degeneração da dignidade humana ficou patente pelos brasileiros que votaram conscientemente em candidato em pior decadência moral, à vista do seu envolvimento com verdadeiro mar de corrupção na gestão pública.

Esses fatos mostram, com indiscutíveis clarividência e certeza, a monstruosidade do declínio moral de parte de um povo, que não consegue dar-se conta de que a corrupção com dinheiro público é a pior e mais cancerosa maneira de depravação cívica de um povo, que permite, conscientemente, se prostituir por meio do voto, quando apoia político condenado pela Justiça, não importando que se as penas tenham sido anuladas por mera interpretação quanto à jurisdição onde houve a sentença, posto que não aconteceu o exame de mérito da ação penal, ficando assente que os atos delituosos propriamente ditos estão em ficaram preservados e em plena validade e que, por conta disso e mesmo assim, ele entende que é inocente e nada deve a ninguém, quando nada foi provado em contrário sobre os fatos denunciados à Justiça.

É muito difícil se acreditar que quase a metade dos votos tenham sido dados a político que é símbolo da corrupção, por já ter sido julgado e condenado pela Justiça à prisão, pela prática de atos irregulares contra a administração pública, evidentemente depois do processo legal em que ele não se dignou a provar a sua inculpabilidade com relação aos fatos denunciados, cujas sentenças foram confirmados, à unanimidade, por três desembargadores e cinco ministros, que chancelaram os veredictos pertinentes, mas, mesmo assim, esses brasileiros entenderam ser normal a desonestidade no serviço público e que político sem condições morais possa presidir o Brasil.

Diante desse quadro de visível aviltamento moral e cívico, em nítido desmerecimento do homem, quando tudo foi decidido conscientemente, ainda restou a indignação e a mágoa de parte desses eleitores por não aceitarem críticas pelo fato de eles terem votado em candidato que é verdadeiro ficha suja e péssimo exemplo para a sociedade, perante os processos penais existentes contra ele, na Justiça.

Não se pode olvidar que o exercício de cargos públicos eletivos, pelo menos nos países de povos evoluídos e civilizados, conscientes da sua importante responsabilidade política, republicana e democrática, diante da grandeza da nação, exige estrita observância aos princípios da imaculabilidade na vida pública, como forma de consolidação e aperfeiçoamento dos princípios estruturais da nação e da sociedade.

Em momento algum, nas atividades político-administrativas, pode-se abdicar da fiel observância aos princípios fundamentais da honestidade, da moralidade, da dignidade e da legalidade, que dizem igualmente com a grandeza do povo, que é de quem o poder é emanado, por meio do voto, voto este que foi, neste caso, ultrajado, vilipendiado exatamente por quem tem o dever moral de valorizá-lo à altura da sua real importância democrática, como sustentáculo dos princípios político e cívico de um povo, que se desqualifica, em termos de valores de cidadania e moralidade.

Em outras palavras, pode-se de afirmar que, nessas eleições, a preciosidade do voto foi asfixiada, de forma desgraçada e impiedosa, até à morte, ao sê-lo depositado nas urnas com destinação a político que não conseguiu - o que seria imprescindível à prática política - se desprender das amarras da Justiça, ante às gravíssimas denúncias sobre suspeitas da prática de improbidade administrativa, que é um dos piores crimes praticados contra a administração pública de um país, ante a incompatibilidade deles com o exercício de cargo público eletivo.

Por via de consequência natural, quem se encontra incurso em crimes dessa natureza, não reúne as mínimas condições morais nem cívicas para o exercício de cargos públicos e, com base nisso, os eleitores jamais poderiam ter ignorado a realidade dos fatos, erro esse que constitui verdadeira traição ao país, à constituição e ao povo em geral, diante do ferimento dos comezinhos fundamentais da República, no sentido da imperiosa necessidade da observância aos princípios da legitimidade e da moralidade na prática dos atos da incumbência da administração pública.

É inacreditável que brasileiros não se conscientizem de que quem pratica atos gravíssimos de desvio de recursos públicos somente merece o desprezo da sociedade, no momento do voto, diante da caracterização de crime capitulado para o fim da obrigatoriedade da reparação, na forma da lei, quando o povo age com o espírito de justiça, que é a exigência de punição na forma do ordenamento jurídico vigente, em penalidades compatíveis com o desvio de conduta na vida pública, mas nunca na forma absurda e inaceitável demonstrada nas urnas, quando houve a confissão de cumplicidade, por parte do povo, com o crime e a impunidade, em evidente demonstração de fraqueza moral, cívica e patriótica.

No caso em comento, o político não teve, à toda evidência, a humildade nem a dignidade para assumir seus erros e muito menos para prestar contas e esclarecer perante a Justiça e a sociedade, mas, ao contrário disso, os eleitores que votaram nele, sem o devido merecimento de causa, eis que ele não preenche os requisitos de moralidade e civilidade, em especial quanto à imaculabilidade na administração pública, pode perfeitamente repensar o seu voto, sobrelevando, em especial, a grandeza do Brasil e dos brasileiros, não permitindo que político implicado com a Justiça possa vir a presidi-lo.

Alguém pode questionar, com todo direito, sobre as qualidades do outro candidato, que não possa satisfazer os anseios das pessoas, ante o seu comportamento todo peculiar, que não se identifica com muitas pessoas, mas quem se identifica plenamente com o candidato da esquerda e, nem por isso, muita gente votou nele, que foi condenado à prisão, pela comprovação do recebimento de propinas com dinheiro público e ainda ter no seu currículo o título de ter comandado a maior quadrilha criminosa na administração pública, a exemplo dos escândalos do mensalão e do petrolão, conforme mostram os fatos, à saciedade.

Não há a menor dúvida de que a questão não é se identificar perfeitamente com determinado candidato, mas sim com a linha ideológica que melhor se adeque aos interesses da sociedade brasileira e do Brasil, quanto à preservação da dignidade, da honra e dos valores da família tradicional, não permitindo a sua degeneração, diante da possibilidade da vulgarização quanto aos princípios humanitários e cristãos, que têm sido da maior importância no seio e na estrutura da sociedade brasileira, que precisa se esforçar para não se indispor, consciente e espontaneamente, das bases sólidas de saudável organização de um povo.

É bom se pensar na ideologia capaz de governar o país que seja a melhor possível, porque não tem o menor cabimento que o Brasil possa ser presidindo por ex-presidenciário, que foi responsável pelo maior esquema de corrupção do mundo e não conseguiu provar a sua inocência, por meio da prestação de contas sobre as suspeitas dos atos criminosos, dessa forma reconhecidos e comprovados por investigações policiais e julgamentos judiciais irretocáveis e insuspeitas, porque houve o respeito e a observância dos preceitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

Não há a menor dúvida de que não é dificílimo se decidir sobre o perfil dos dois candidatos, mas é certamente fácil se optar entre a melhor das ideologias defendidas por eles, porquanto o ideário socialista incorpora uma série de filosofias que são contrárias à sadia evolução da humanidade e aos princípios religiosos, a exemplo da defesa ao regime socialista/comunista, que faz escrita no estatuto do partido ao qual ele integra e se vangloria de ser amigo de todos os governantes ditadores das nações que adotam o nefasto regime socialista, que tem sido exemplo de privacidade dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas, conforme mostram os fatos.

A propósito, convém lembrar ao mundo cristão, que votou no candidato da esquerda, a importância do pensamento desse político, que assim se se manifestou, conforme discurso gravado em vídeo que circular na internet, em apoio às demoníacas doutrinas do regime comunista chinês, exatamente nestes termos: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

Trata-se, como se vê, de alerta de suma importância para as pessoas que confessam o cristianismo de raiz e não se envergonham de apoiar político que declaram aderência ao desgraçado regime socialista/comunista, que é símbolo da degradação social, na forma do aviltamento dos direitos humanos e das liberdades democráticas.  

Pois bem, não é novidade para ninguém que a ideologia abraçada pelo candidato da esquerda é condescendente com a liberação do aborto; a descriminalização das drogas; a disseminação da ideologia de gênero; a defesa da criminalidade e de impunidade; a banalização da violência e da invasão de propriedades privadas; o financiamento de obras no exterior, com recursos dos brasileiros; a corrupção na administração pública; o fisiologismo no serviço público; entre outras tantos malefícios prejudiciais à consolidação social e ao desenvolvimento da humanidade.

Não se pode olvidar que que a ideologia básica defendida pelo candidato da direita, que tem sido permanente ameaça aos princípios democráticos, sem que existe um único ato nesse sentido, propugna pela consolidação dos princípios e dos valores que garantam a integridade da pátria, a grandeza da família, o respeito a fé cristã e a defesa das liberdades democráticas, de modo a se permitir o fortalecimento das saudáveis estruturas do ser humano, exatamente em contrariedade à ideologia à ideologia do candidato da esquerda, conforme descrita acima.

Diante desse elenco de fatos horrorosos passíveis de virem a acontecer, com volta do governo da esquerda, que os considera como algo normal no seio da sociedade, convém que as pessoas de bem se preocupem com o seu futuro e do Brasil, tendo em vista que a mudança de mentalidade do socialismo é de tal forma violenta e radical que o simples arrependimento depois em nada diante, uma vez que o estrago já foi consumado pela própria vontade de pessoas que dispensaram a valorização do amor próprio, com a mesma intensidade perversa como ocorreu nos países que implantaram o nefasto e abominável regime socialista, quando o povo somente se deu conta da tragédia depois que ela já havia sido concluída, em definitivo e sem a mínima condição de se voltar atrás, porque tudo já havia passado para o domínio das forças do demônio.             

Enfim, os brasileiros que amam o Brasil têm todo direito de não aceitar passivamente que os princípios republicano e democrático sejam completamente desmoralizados, por meio da votação em candidato que não preenche os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, que são exigências indispensáveis para o exercício de cargo público eletivo, fato este que representa total desrespeito aos princípios da sustentação da grandeza da nação e do seu povo.

Apelam-se, em nome do amor ao Brasil, que os brasileiros que votaram no candidato da esquerda, em especial os cristãos que seguem o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, que se esforcem em reavaliar a real importância da grandeza do seu voto, em forma de pensamento maior de que vale a pena se refletir sobre a necessidade da valorização tanto dos princípios da administração pública como do fortalecimento das bases cristãos e da família, que podem ter as suas estruturas seriamente ameaçadas, como visto acima, com a volta da esquerda ao poder, que não tem projeto algum para beneficiar o engrandecimento e a construção do progresso dos brasileiros.

Brasília, em 6 de outubro de 2022

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