Não
resta a menor dúvida de que o resultado das urnas, se elas refletem realmente a
vontade dos eleitores, evidentemente contando com o descarte de possíveis manipulações,
à vista de tantas desconfianças sobre o seu funcionamento, mostra o quanto de degeneração
da dignidade humana ficou patente pelos brasileiros que votaram conscientemente
em candidato em pior decadência moral, à vista do seu envolvimento com verdadeiro
mar de corrupção na gestão pública.
Esses
fatos mostram, com indiscutíveis clarividência e certeza, a monstruosidade do declínio
moral de parte de um povo, que não consegue dar-se conta de que a corrupção com
dinheiro público é a pior e mais cancerosa maneira de depravação cívica de um povo,
que permite, conscientemente, se prostituir por meio do voto, quando apoia político
condenado pela Justiça, não importando que se as penas tenham sido anuladas por
mera interpretação quanto à jurisdição onde houve a sentença, posto que não
aconteceu o exame de mérito da ação penal, ficando assente que os atos
delituosos propriamente ditos estão em ficaram preservados e em plena validade
e que, por conta disso e mesmo assim, ele entende que é inocente e nada deve a
ninguém, quando nada foi provado em contrário sobre os fatos denunciados à Justiça.
É
muito difícil se acreditar que quase a metade dos votos tenham sido dados a
político que é símbolo da corrupção, por já ter sido julgado e condenado pela
Justiça à prisão, pela prática de atos irregulares contra a administração
pública, evidentemente depois do processo legal em que ele não se dignou a
provar a sua inculpabilidade com relação aos fatos denunciados, cujas sentenças
foram confirmados, à unanimidade, por três desembargadores e cinco ministros,
que chancelaram os veredictos pertinentes, mas, mesmo assim, esses brasileiros
entenderam ser normal a desonestidade no serviço público e que político sem condições
morais possa presidir o Brasil.
Diante
desse quadro de visível aviltamento moral e cívico, em nítido desmerecimento do
homem, quando tudo foi decidido conscientemente, ainda restou a indignação e a
mágoa de parte desses eleitores por não aceitarem críticas pelo fato de eles
terem votado em candidato que é verdadeiro ficha suja e péssimo exemplo para a sociedade,
perante os processos penais existentes contra ele, na Justiça.
Não
se pode olvidar que o exercício de cargos públicos eletivos, pelo menos nos
países de povos evoluídos e civilizados, conscientes da sua importante responsabilidade
política, republicana e democrática, diante da grandeza da nação, exige estrita
observância aos princípios da imaculabilidade na vida pública, como forma de consolidação
e aperfeiçoamento dos princípios estruturais da nação e da sociedade.
Em
momento algum, nas atividades político-administrativas, pode-se abdicar da fiel
observância aos princípios fundamentais da honestidade, da moralidade, da
dignidade e da legalidade, que dizem igualmente com a grandeza do povo, que é de
quem o poder é emanado, por meio do voto, voto este que foi, neste caso,
ultrajado, vilipendiado exatamente por quem tem o dever moral de valorizá-lo à
altura da sua real importância democrática, como sustentáculo dos princípios político
e cívico de um povo, que se desqualifica, em termos de valores de cidadania e
moralidade.
Em
outras palavras, pode-se de afirmar que, nessas eleições, a preciosidade do
voto foi asfixiada, de forma desgraçada e impiedosa, até à morte, ao sê-lo depositado
nas urnas com destinação a político que não conseguiu - o que seria imprescindível
à prática política - se desprender das amarras da Justiça, ante às gravíssimas
denúncias sobre suspeitas da prática de improbidade administrativa, que é um
dos piores crimes praticados contra a administração pública de um país, ante a
incompatibilidade deles com o exercício de cargo público eletivo.
Por
via de consequência natural, quem se encontra incurso em crimes dessa natureza,
não reúne as mínimas condições morais nem cívicas para o exercício de cargos públicos
e, com base nisso, os eleitores jamais poderiam ter ignorado a realidade dos
fatos, erro esse que constitui verdadeira traição ao país, à constituição e ao
povo em geral, diante do ferimento dos comezinhos fundamentais da República, no
sentido da imperiosa necessidade da observância aos princípios da legitimidade
e da moralidade na prática dos atos da incumbência da administração pública.
É
inacreditável que brasileiros não se conscientizem de que quem pratica atos
gravíssimos de desvio de recursos públicos somente merece o desprezo da sociedade,
no momento do voto, diante da caracterização de crime capitulado para o fim da obrigatoriedade
da reparação, na forma da lei, quando o povo age com o espírito de justiça, que
é a exigência de punição na forma do ordenamento jurídico vigente, em penalidades
compatíveis com o desvio de conduta na vida pública, mas nunca na forma absurda
e inaceitável demonstrada nas urnas, quando houve a confissão de cumplicidade, por
parte do povo, com o crime e a impunidade, em evidente demonstração de fraqueza
moral, cívica e patriótica.
No
caso em comento, o político não teve, à toda evidência, a humildade nem a
dignidade para assumir seus erros e muito menos para prestar contas e
esclarecer perante a Justiça e a sociedade, mas, ao contrário disso, os
eleitores que votaram nele, sem o devido merecimento de causa, eis que ele não
preenche os requisitos de moralidade e civilidade, em especial quanto à imaculabilidade
na administração pública, pode perfeitamente repensar o seu voto, sobrelevando,
em especial, a grandeza do Brasil e dos brasileiros, não permitindo que político
implicado com a Justiça possa vir a presidi-lo.
Alguém
pode questionar, com todo direito, sobre as qualidades do outro candidato, que
não possa satisfazer os anseios das pessoas, ante o seu comportamento todo peculiar,
que não se identifica com muitas pessoas, mas quem se identifica plenamente com
o candidato da esquerda e, nem por isso, muita gente votou nele, que foi condenado
à prisão, pela comprovação do recebimento de propinas com dinheiro público e
ainda ter no seu currículo o título de ter comandado a maior quadrilha criminosa
na administração pública, a exemplo dos escândalos do mensalão e do petrolão,
conforme mostram os fatos, à saciedade.
Não
há a menor dúvida de que a questão não é se identificar perfeitamente com
determinado candidato, mas sim com a linha ideológica que melhor se adeque aos
interesses da sociedade brasileira e do Brasil, quanto à preservação da
dignidade, da honra e dos valores da família tradicional, não permitindo a sua degeneração,
diante da possibilidade da vulgarização quanto aos princípios humanitários e
cristãos, que têm sido da maior importância no seio e na estrutura da sociedade
brasileira, que precisa se esforçar para não se indispor, consciente e espontaneamente,
das bases sólidas de saudável organização de um povo.
É
bom se pensar na ideologia capaz de governar o país que seja a melhor possível,
porque não tem o menor cabimento que o Brasil possa ser presidindo por
ex-presidenciário, que foi responsável pelo maior esquema de corrupção do mundo
e não conseguiu provar a sua inocência, por meio da prestação de contas sobre
as suspeitas dos atos criminosos, dessa forma reconhecidos e comprovados por investigações
policiais e julgamentos judiciais irretocáveis e insuspeitas, porque houve o
respeito e a observância dos preceitos constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.
Não
há a menor dúvida de que não é dificílimo se decidir sobre o perfil dos dois candidatos,
mas é certamente fácil se optar entre a melhor das ideologias defendidas por
eles, porquanto o ideário socialista incorpora uma série de filosofias que são
contrárias à sadia evolução da humanidade e aos princípios religiosos, a
exemplo da defesa ao regime socialista/comunista, que faz escrita no estatuto
do partido ao qual ele integra e se vangloria de ser amigo de todos os governantes
ditadores das nações que adotam o nefasto regime socialista, que tem sido exemplo
de privacidade dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas,
conforme mostram os fatos.
A
propósito, convém lembrar ao mundo cristão, que votou no candidato da esquerda,
a importância do pensamento desse político, que assim se se manifestou, conforme
discurso gravado em vídeo que circular na internet, em apoio às demoníacas
doutrinas do regime comunista chinês, exatamente nestes termos: “É a China
um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as
pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela
somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque
tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de
comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha
relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria
estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita
esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.
Trata-se,
como se vê, de alerta de suma importância para as pessoas que confessam o
cristianismo de raiz e não se envergonham de apoiar político que declaram aderência
ao desgraçado regime socialista/comunista, que é símbolo da degradação social,
na forma do aviltamento dos direitos humanos e das liberdades democráticas.
Pois
bem, não é novidade para ninguém que a ideologia abraçada pelo candidato da
esquerda é condescendente com a liberação do aborto; a descriminalização das
drogas; a disseminação da ideologia de gênero; a defesa da criminalidade e de
impunidade; a banalização da violência e da invasão de propriedades privadas; o
financiamento de obras no exterior, com recursos dos brasileiros; a corrupção
na administração pública; o fisiologismo no serviço público; entre outras tantos
malefícios prejudiciais à consolidação social e ao desenvolvimento da humanidade.
Não
se pode olvidar que que a ideologia básica defendida pelo candidato da direita,
que tem sido permanente ameaça aos princípios democráticos, sem que existe um único
ato nesse sentido, propugna pela consolidação dos princípios e dos valores que
garantam a integridade da pátria, a grandeza da família, o respeito a fé cristã
e a defesa das liberdades democráticas, de modo a se permitir o fortalecimento
das saudáveis estruturas do ser humano, exatamente em contrariedade à ideologia
à ideologia do candidato da esquerda, conforme descrita acima.
Diante
desse elenco de fatos horrorosos passíveis de virem a acontecer, com volta do
governo da esquerda, que os considera como algo normal no seio da sociedade,
convém que as pessoas de bem se preocupem com o seu futuro e do Brasil, tendo
em vista que a mudança de mentalidade do socialismo é de tal forma violenta e
radical que o simples arrependimento depois em nada diante, uma vez que o
estrago já foi consumado pela própria vontade de pessoas que dispensaram a
valorização do amor próprio, com a mesma intensidade perversa como ocorreu nos
países que implantaram o nefasto e abominável regime socialista, quando o povo
somente se deu conta da tragédia depois que ela já havia sido concluída, em
definitivo e sem a mínima condição de se voltar atrás, porque tudo já havia passado
para o domínio das forças do demônio.
Enfim,
os brasileiros que amam o Brasil têm todo direito de não aceitar passivamente que
os princípios republicano e democrático sejam completamente desmoralizados, por
meio da votação em candidato que não preenche os requisitos de conduta ilibada
e idoneidade, na vida pública, que são exigências indispensáveis para o exercício
de cargo público eletivo, fato este que representa total desrespeito aos
princípios da sustentação da grandeza da nação e do seu povo.
Apelam-se,
em nome do amor ao Brasil, que os brasileiros que votaram no candidato da
esquerda, em especial os cristãos que seguem o verdadeiro Evangelho de Jesus
Cristo, que se esforcem em reavaliar a real importância da grandeza do seu
voto, em forma de pensamento maior de que vale a pena se refletir sobre a necessidade
da valorização tanto dos princípios da administração pública como do
fortalecimento das bases cristãos e da família, que podem ter as suas
estruturas seriamente ameaçadas, como visto acima, com a volta da esquerda ao poder,
que não tem projeto algum para beneficiar o engrandecimento e a construção do
progresso dos brasileiros.
Brasília,
em 6 de outubro de 2022
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