Diante da
postagem de vídeos e mensagens tendenciosas, destinados a atingir a imagem do
candidato da direita, em forma de apelação para denegrir o ser humano, eu
decidi interromper a amizade com uma pessoa autora dessas ideias inadmissíveis,
dizendo que eu estava respeitando o pensamento ideológico dela.
Em
resposta à minha atitude, essa pessoa me responde, dizendo, verbis: “(...) Nem, sei quem é bom SR. Quanto, a dizer não querer ser meu amigo no
Facebook. Agradeço. Nem sei, quem é VSA. Após a Msg, acredito ser um radical,
conhecimentos, entendo ótimo, para melhorar relacionamentos e cidadania.
Mostrou, o que os apoiadores do atual PR, são. Sucesso, não perdi Nada (sic)”.
Respondendo
à mensagem acima, digo a esse senhor que tenho direito de não ter amizade com
pessoa que fica procurando menosprezar a dignidade humana, à vista das suas
postagens procurando denegrir a imagem do candidato à reeleição.
Não
tenho nada contra o seu pensamento político, tanto que eu disse, de forma
educada, que respeito a sua defesa da ideologia claramente esquerdista, mas
preferi lhe dizer que você fica bem com as pessoas que comungam com as suas
ideias políticas.
Eu
não sou apoiador de ninguém, em que pese eu votar, apenas por conveniência política
e de amor ao Brasil, evidentemente diante da falta de alternativa, no atual
presidente, porque ele, sob a minha modesta avaliação, é ano-luz melhor do que
o seu candidato, que responde a vários processos penais na Justiça, não tem
interesse nenhum em limpar o nome dele, por meio da contestação sobre as
acusações de recebimento de propinas com recursos públicos.
Além
do envolvimento do seu candidato com a Justiça, ele ainda apoia, de forma declarada,
o aborto; a criminalidade; a impunidade; as fracções criminosas; a legalização das
drogas; a disseminação da ideologia de gênero; os maus-tratos às atividades
religiosas, inclusive a destruição de símbolos sagrados; as invasões, sempre
violentas, nas cidade e no campo; entre tantas outras malignidades contrárias
aos princípios humanos.
Essas
perversidades à dignidade social, à luz do bom senso e da racionalidade, aconselham,
com muita clareza, que as pessoas normais jamais podem estar ao lado de quem
somente defende o pior e mais horroroso para a própria sociedade da qual ele
faz parte.
Pois
bem, além do mencionado candidato ser ex-presidiário, por conta da prática dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a penalidade de que se trata
é incompatível com a prática de atividades políticas, pelo menos nos países, no
mínimo, sérios, evoluídos e civilizados, em termos políticos e democráticos, porque
isso de se apoiar político em plena decadência moral é inaceitável até mesmo
nas mais deprimentes republiquetas.
Não
obstante, o mais grave de tudo isso é saber que muita gente não têm o menor pudor em apoiar pessoa
que pratica atos de desonestidade no serviço público, devidamente comprovados
por meio de investigações policiais e julgamentos judiciais, cujas sentenças
condenatórias foram confirmadas em duas instâncias da Justiça, na segunda e na
terceira, todas por unanimidade de veredictos.
É
lamentável que, em plena era da modernidade e da evolução da humanidade, ainda existem
pessoas que ficam idolatrando homem público que precisam limpar o próprio nome
para praticar atividades político-eleitorais, porque é assim que ele deve proceder,
em especial por exigência dos apoiadores dele.
Não
se pode olvidar que a prática de atividades político-eleitorais exige ficha
limpa do homem público, com a devida comprovação dos requisitos de conduta
ilibada e idoneidade, na vida pública, que é algo impossível de ser atestado
por parte do candidato em causa, à vista, repita-se, de vários processos penais
correndo na Justiça contra ele, cujos seguidores dele preferem não enxergar
tamanha tragédia para a nação, como se essa forma de desonestidade na
administração pública fosse normal, que deve ser, evidentemente na concepção de
parte da sociedade.
Os
brasileiros precisam se conscientizar sobre a obrigatoriedade de a gestão
pública digna e merecedora do devido respeito, em especial no que se referem
aos princípios da ética, da moralidade, da honestidade, entre outras condutas
republicanas exigidas na administração pública.
Enfim,
convém que as pessoas se conscientizem de que, principalmente nas redes
sociais, é preciso que haja respeito aos direitos humanos e à dignidade dos
indivíduos, porque a ninguém é permitido ficar denegrindo a imagem de ninguém,
ante a necessidade do respeito à integridade dos cidadãos.
Brasília,
em 13 de outubro de 2022
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