quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Não ao radicalismo

 

Diante da postagem de vídeos e mensagens tendenciosas, destinados a atingir a imagem do candidato da direita, em forma de apelação para denegrir o ser humano, eu decidi interromper a amizade com uma pessoa autora dessas ideias inadmissíveis, dizendo que eu estava respeitando o pensamento ideológico dela.

Em resposta à minha atitude, essa pessoa me responde, dizendo, verbis: “(...) Nem, sei quem é bom SR. Quanto, a dizer não querer ser meu amigo no Facebook. Agradeço. Nem sei, quem é VSA. Após a Msg, acredito ser um radical, conhecimentos, entendo ótimo, para melhorar relacionamentos e cidadania. Mostrou, o que os apoiadores do atual PR, são. Sucesso, não perdi Nada (sic)”.

Respondendo à mensagem acima, digo a esse senhor que tenho direito de não ter amizade com pessoa que fica procurando menosprezar a dignidade humana, à vista das suas postagens procurando denegrir a imagem do candidato à reeleição.

Não tenho nada contra o seu pensamento político, tanto que eu disse, de forma educada, que respeito a sua defesa da ideologia claramente esquerdista, mas preferi lhe dizer que você fica bem com as pessoas que comungam com as suas ideias políticas.

Eu não sou apoiador de ninguém, em que pese eu votar, apenas por conveniência política e de amor ao Brasil, evidentemente diante da falta de alternativa, no atual presidente, porque ele, sob a minha modesta avaliação, é ano-luz melhor do que o seu candidato, que responde a vários processos penais na Justiça, não tem interesse nenhum em limpar o nome dele, por meio da contestação sobre as acusações de recebimento de propinas com recursos públicos.

Além do envolvimento do seu candidato com a Justiça, ele ainda apoia, de forma declarada, o aborto; a criminalidade; a impunidade; as fracções criminosas; a legalização das drogas; a disseminação da ideologia de gênero; os maus-tratos às atividades religiosas, inclusive a destruição de símbolos sagrados; as invasões, sempre violentas, nas cidade e no campo; entre tantas outras malignidades contrárias aos princípios humanos.

Essas perversidades à dignidade social, à luz do bom senso e da racionalidade, aconselham, com muita clareza, que as pessoas normais jamais podem estar ao lado de quem somente defende o pior e mais horroroso para a própria sociedade da qual ele faz parte.

Pois bem, além do mencionado candidato ser ex-presidiário, por conta da prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a penalidade de que se trata é incompatível com a prática de atividades políticas, pelo menos nos países, no mínimo, sérios, evoluídos e civilizados, em termos políticos e democráticos, porque isso de se apoiar político em plena decadência moral é inaceitável até mesmo nas mais deprimentes republiquetas.

Não obstante, o mais grave de tudo isso é saber que muita  gente não têm o menor pudor em apoiar pessoa que pratica atos de desonestidade no serviço público, devidamente comprovados por meio de investigações policiais e julgamentos judiciais, cujas sentenças condenatórias foram confirmadas em duas instâncias da Justiça, na segunda e na terceira, todas por unanimidade de veredictos.

É lamentável que, em plena era da modernidade e da evolução da humanidade, ainda existem pessoas que ficam idolatrando homem público que precisam limpar o próprio nome para praticar atividades político-eleitorais, porque é assim que ele deve proceder, em especial por exigência dos apoiadores dele.

Não se pode olvidar que a prática de atividades político-eleitorais exige ficha limpa do homem público, com a devida comprovação dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, que é algo impossível de ser atestado por parte do candidato em causa, à vista, repita-se, de vários processos penais correndo na Justiça contra ele, cujos seguidores dele preferem não enxergar tamanha tragédia para a nação, como se essa forma de desonestidade na administração pública fosse normal, que deve ser, evidentemente na concepção de parte da sociedade.

Os brasileiros precisam se conscientizar sobre a obrigatoriedade de a gestão pública digna e merecedora do devido respeito, em especial no que se referem aos princípios da ética, da moralidade, da honestidade, entre outras condutas republicanas exigidas na administração pública.

Enfim, convém que as pessoas se conscientizem de que, principalmente nas redes sociais, é preciso que haja respeito aos direitos humanos e à dignidade dos indivíduos, porque a ninguém é permitido ficar denegrindo a imagem de ninguém, ante a necessidade do respeito à integridade dos cidadãos.

Brasília, em 13 de outubro de 2022

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