quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Basta de enganações!

 

Uma postagem que circula nas redes sociais indaga “O qual modelo de governo você deseja para o Brasil? Picanha com cervejinha  para o povo (Esperança) ou Filé mignon para os filhos dele (Medo). Sua resposta diz tudo sobre você!”.

Na verdade, tanto a resposta pode dizer sobre a pessoa como a mentalidade insana e desequilibrada de quem faz a pergunta tão despropositada e tendenciosa, por acreditar em algo que não condiz, em absoluto, com a verdade nem a realidade da promessa irresponsável em si, de se levar picanha à mesa do pobre.

Essa falsa ideia não passa das formas desavergonhadas dos engodos próprios e mentirosos de planos de governo socialista, por que sem a mínima consistência sobre a sua factibilidade, que têm a exclusiva  finalidade de tentar enganar, de forma medíocre e falaciosa, a população carente, que ainda acredita em falsas promessas de campanha eleitoral, disseminadas por idólatras insensatos, que são capazes de contribuir com esse deplorável processo fundado em pura falsidade.

É preciso que se respeite a dignidade do povo e também do voto, em harmonia com a necessidade de se fazer política com a decência necessária e exigida, em que as promessas políticas precisam se fundem em modelo de governo que realmente possa oferecer o que seja factível.

Essa história de se prometer picanha e cerveja para os pobres ocorreu largamente também na Argentina, quando o atual presidente socialista fez a mesma tresloucada promessa aos argentinos, na sua campanha eleitoral, e o resultado é, precisamente, o que se ver e existe de realidade naquele país, que se encontra assoberbado da peste da miséria, com o povo literalmente passando fome, à custa da tão sonhada promessa de picanha na mesa dos pobres.

As pessoas que ficam postando mensagens inviáveis e fajutas como essa, ao contrário da disseminação de falsidades, têm obrigação de contribuir para a circulação de informações sérias e responsáveis, porque essa forma de propaganda visivelmente mentirosa e deprimente somente revela a falta de sensatez delas, com relação a assunto da maior importância para a sociedade em geral.

A verdade é que as pessoas sensatas sabem perfeitamente da impossibilidade de cumpri-las por parte do governo, em cuja experiência de mandatos passados apenas conseguiu manter programas sociais assistencialistas, visando à criação de currais eleitorais, à vista da clareza do resultado das urnas e isso é fato inegável.

O governo com o mínimo de decência, competência, seriedade e responsabilidade, que se diz preocupado realmente com a eliminação da miserabilidade do povo, não fica alimentando-a com as migalhas do assistencialismo, porque isso representa apenas medidas paliativas e nada mais de esperançoso, senão a alimentação de potencial metas eleitoreiras, em estrita consonância com os princípios de igualdade social, em nível de quanto mais pobreza melhor.

O governo com o mínimo de competência e responsabilidade gerencial tem projetos e metas capazes de promover a dignidade do povo, em especial o mais carente, por meio da promoção do desenvolvimento regional, mediante a criação de projetos e atividades a serem implementados em localidades carentes de obras de impacto, industrialização, incentivo à produção e ao emprego.

Agindo dessa maneira inteligente e criativa, as atividades produtivas têm o condão de contribuir para a ocupação da mão de obra local e a criação de empregos regulares, de modo que somente essas medidas sejam capazes da eliminação do vergonhoso e do decrépito assistencialismo, que é próprio do nefasto e retrógrado socialismo, que ainda conta com o apoio de pessoas inteligentes e intelectualizadas, que preferem apoiar a regressão da sociedade, como nesse caso de ficar fazendo exploração ridícula com o emprego de assunto de suma importância para a população carente, que precisa compreender as medíocres armadilhas e dizer não aos aproveitadores políticos.

Infelizmente, o povo pobre, diante da sua natural desinformação, termina sendo levado a acreditar em falsas promessas, como essa vergonhosa da picanha, que tem vexatório e desqualificado apelo eleitoreiro.

Convém que as pessoas intelectualizadas percebam o quanto é prejudicial para a sociedade a disseminação de informações inverídicas, por que sem a menor plausibilidade, uma vez que o bom senso e a sensatez mostram a real impossibilidade de essa absurda promessa ser implementada, ainda mais em se tratando de governo essencialmente socialista, quando seus planos políticos são realmente extremamente bondosos, mas apenas para a classe dominante, as lideranças, enquanto o povo que exploda, a exemplo de existe nos governos ditatoriais socialistas.

Em síntese, essa desgraçada e deprimente mensagem que acena para a colocação de picanha na mesa do pobre não é de tudo péssimo, porque a sua forma descarada de disseminação tem o condão de mostrar o tanto de desqualificação por parte de quem a posta, no sentido de possibilitar que o povo possa aquilatar o quanto de perversidade existe nas propagandas falsas e enganosas, muito mais voltadas para iludir a boa vontade das pessoas, como se elas não merecessem o devido respeito, na forma da dignidade de todos os eleitores.   

É preciso que as pessoas se conscientizem de que a verdade seja importante instrumento também na campanha político-eleitoral, como forma da decência que se impõe nas precisas informações sobre as metas reais e viáveis de governo, porque é chegado o momento para o basta às tantas demagogas enganações e mentiras, apenas com a finalidade de atrair e trair a boa vontade do eleitor desinformado, que tanto carece de consideração e respeito, porque isso é importante para o aperfeiçoamento do processo democrático.

Brasília, em 19 de outubro de 2022

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