Em
minucioso discurso pronunciado em dezembro de 2016, que viralizou nas redes
sociais, o candidato da esquerda à Presidência da República disse que o PT
quebrou o Brasil, mostrando também que os estados e municípios não tinham condições
de pagar as suas dívidas, conforme o texto do discurso extraído de vídeo que
foi gravado sem ele saber, nos termos a seguir.
“(...)
Nós estamos vivendo um momento em que a União, ela não tem nenhuma capacidade
de arrecadação. Se ela não tem capacidade de arrecadação, ela não tem capacidade
de investimentos. Então, para ela aumentar a arrecadação, teria que ter um grupo
de gente com coragem para propor o aumento de impostos. Correto? Não tem, não
tem. Ou a gente teria coragem, sabe, para acabar com as exonerações que a Dilma
fez em 2011 a 2010, que foi uma exoneração que significou quinhentos bilhões a
menos de entrada de dinheiro no cofre do Estado. Então, o Estado está falido: a
União. Os Estados estão todos quebrados. Rio de Janeiro tem um déficit de 20
bilhões, São Paulo tem um déficit de 16 bilhões, Minas Gerais tem um déficit de
14 bilhões e o restante vai daí para a frente. Eles não conseguem pagar o 13º
salário, não vão conseguir pagar salários e só tem uma solução: cortar benefícios
de quem? Do povo mais pobre. Então, a União não investe, o estado não investe e
as prefeituras estão todas quebradas. Então, a desgraça que nós estamos é essa.
Além dos processos contra mim, ou seja, você tem a economia quebrada, você tem
tudo não funcionando. A roda gigante está parada. Como é que a gente retoma
isso?”.
A
verdade é que o resume sobre o péssimo legado deixado pelo partido das trevas aos
brasileiros não poderia ser tão bem descrito, com bastante propriedade, pelo
todo-poderoso da agremiação, por meio de exemplos práticos e consistentes,
mostrando a incapacidade arrecadadora da União, dos Estados e municípios, todos
assoberbados de enormes déficits e dívidas, sem condições para honrarem as suas
despesas até mesmo com pessoal.
O
político não poderia ter sido mais objetivo possível nas suas acertadas palavras,
quando reconheceu que seus governos conseguiram quebrar a economia brasileira,
com o comprometimento da liquidez dos municípios, estados e da União, em
precedente jamais acontecido na história republicana, conforme lúcido e preciso
pronunciamento dele a correligionários.
É
evidente que o político nem sabia que estava sendo gravado, mas essa forma de transparência
precisava ser reconhecida, exatamente para mostrar a verdadeira falta de
competência de quem conseguiu levar à falência a potência continental chamada
Brasil, que não merecia ter sido presidido por políticos de extrema
incompetência gerencial, à vista dos desastrosos resultados alcançados na
gestão em geral, com destaque para a economia, conforme o reconhecimento por
parte da principal autoridade do partido.
Somente
por trás das câmaras esse político consegue reconhecer a realidade dos fatos,
mas, perante o povo, para ele, a economia brasileira nunca esteve tão robusta
nos governo do partido dele, embora a presidente da República afastada do cargo,
por extrema incompetência administrativa e mais precisamente pela prática do
crime de responsabilidade, que foi mais especificamente a gastança desenfreada
e incontrolável, quando bancos oficiais foram obrigados ao pagamento de
despesas próprias da União, quando isso era proibido por lei, porém, não havia
alternativa, ante à falta de recursos orçamentários, conforme mostram os fatos.
Além
desses gravíssimos sintomas clássicos de empobrecimento da economia, com a dívida
pública nas nuvens, a indústria falindo de forma progressiva, a arrecadação pública
deficitária e em colapso, o risco Brasil em nível insuportável, o desemprego
batendo recorde atrás de recorde, ainda predominava na gestão desse partido os
poderosos esquemas criminosos reconhecidos pelos notórios desvios de recursos
públicos, consistentes nos escândalos do mensalão e do petrolão, tendo o
envolvimento do principal político do partido, que até foi condenado à prisão,
pela prática dos crimes de improbidade administrativa.
Enfim,
o caos gerencial contribuiu para a estrangulação das aspirações e possibilidades
de desenvolvimento do país, uma vez que todos os fatores econômicos estavam em
frangalhos, em nível de o paciente Brasil estar, à época, sobrevivendo na UTI,
sob a ajuda de aparelhos, sem que houvesse qualquer indício de medidas contra a
fracassada gestão de quem se tornou a pior presidente da história brasileira,
em termos de gestão dos recursos públicos, à vista dos fatos históricos.
E
isso tudo é verdade, tanto que o principal mentor dessa tragédia nacional
reconheceu perante correligionários, conforme mostra o vídeo em apreço, com a
confissão de que o Brasil estava literalmente quebrado, cujas medidas visando à
recuperação da falência da economia nacional acenava, pasmem, para o
garroteamento da renda dos mais pobres, segundo palavras ditas pelo hoje
candidato à Presidência da República.
Mesmo
diante de tantos fracassos na gestão pública, em especial, na condução da economia,
o político não tem o menor escrúpulo de querer voltar ao governo, quando ele se
encontra em evidente estado de decadência tanto moral como administrativa, por
envelhecimento de ideias e estruturas capazes de oferecer qualquer novas
iniciativas ao desenvolvimento do país, em termos de ideias e de planos de
gestão pública, que sequer foram apresentados aos brasileiros.
Causa
enorme perplexidade que muitos brasileiros ainda conseguem apoiar político
reconhecidamente incapaz, sobrelevando, com isso, forma mais extremada possível
de desamor à pátria e às causa da nacionalidade, ante tantas inconveniências
incompatíveis com os salutares princípios políticos, administrativos,
republicanos e democráticos.
Enfim,
o conteúdo do vídeo mostra para os brasileiros a verdadeira índole do político,
que não tem o menor escrúpulo ao esconder da opinião pública, na atualidade, a
realidade sobre os fatos acontecidos nos governos do seu partido, quando a
economia foi ao limite mais rasteiro possível de admissibilidade, porque isso é
forma de clara omissão da transparência que torna obrigatória na gestão moderna
dos recursos públicos.
Brasília,
em 26 de outubro de 2022
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