terça-feira, 25 de outubro de 2022

À reflexão

 

Circula nas redes sociais vídeo mencionando falcatruas envolvendo dinheiro público nos governos da esquerda, que não foram nada explicado pelos políticos envolvidos, em que quase todos sequer foram julgados, em razão da morosidade e da possível falta de interesse da Justiça brasileira.

Essa demora permite que os criminosos de colarinho branco continuem praticando atividades públicas, representando o povo, em que pese eles não passarem de verdadeiros bandidos, por terem se beneficiados irregularmente de recursos dos contribuintes.

Não obstante, é possível se imaginar que todos os fatos ressaltados pelos políticos que aparecem no vídeo sejam verdadeiros, só que, na realidade, eles foram confirmados pelas investigações levadas a efeito pela competente Operação Lava-Jato e alguns até julgados pela Justiça, tanto que os magistrados não tiveram a menor dúvida para considerar culpados os envolvidos, diante dos atos denunciados, mais especificamente o principal político mencionado no vídeo, que foi condenado à prisão, pela constatação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Diante dessa situação fática, seria de se esperar que a consciência crítica e cívica dos brasileiros, quanto ao sentimento de amor à grandeza moral ao Brasil e à própria dignidade falasse apenas à altura da normalidade patriótica, para abominar a índole maligna do político e, de consequência, negar-lhe o voto, diante da sua incapacidade de provar inocência sobre os atos denunciados à Justiça.

À luz do bom senso e da racionalidade, é inacreditável que político em plena decadência de moralidade ainda consiga merecer a confiança do povo, quando ele nunca se preocupou em limpar o nome dele perante a Justiça e a sociedade, porque isso seria mais do que razoável, na compreensão de que atos de corrupção são incompatíveis com as atividades político-eleitorais.

Isso, pelo menos, nos países cujo povo tem consciência sobre o real valor dos salutares princípios da moralidade e da dignidade, na administração pública, evidentemente para o fim de não se permitir que aproveitadores, sem o merecimento algum, em termos de qualidades pessoais e políticas, salvo por motivação muito mais por deficiência do candidato adversário.

Fato esse que, por si só, não justifica a promiscuidade no ato do voto em político que foi condenado à prisão, dado ao fato de que o político é ex-presidiário e ainda responde a vários processos na Justiça, questões estas, em termos de consciência cívica e patriótica, o desqualificam tanto para a prática de atividades político-eleitorais como, principalmente, para o exercício de cargo público eletivo.

Isso é apenas a prática normal das atividades políticas, em harmonia com a natural exigência, para tanto, de que trata a pureza da democracia, quanto ao atendimento dos requisitos referentes à conduta ilibada e à idoneidade, na vida pública, no estrito sentido da necessidade da apresentação do histórico político, por meio da ficha limpa, que é procedimento normal em todos os países com o mínimo de seriedade político-democrática.

Além desses aspectos extremamente contrários aos princípios republicano e democrático, ainda há as questões de ordem ideológica, que são fundamentais para o futuro dos brasileiros, ante à vulgaridade e à banalização como são compreendidos e tratados princípios e valores de natureza humanitária.

          Enfim, sob o prisma da normalidade político-administrativa, o balanço entre o político e o povo resulta naturalmente que aquele jamais poderia, sob os aspectos da moralidade e do civismo, disputar qualquer cargo público eletivo, somente o fazendo sob aceitação de inexplicável falta de critério quanto à avaliação realista e justa, em termos da verdadeira compreensão sobre os princípios republicano e democrático, que não deveriam compactuar com quem precisa prestar contas à Justiça e à sociedade, ante gravíssimas suspeitas da prática de atos irregulares.

Apelam-se por que os brasileiros avaliem, com muito cuidado, sem paixão ideológica, o melhor para o Brasil e o povo, não permitindo que a esquerda volte ao poder, uma vez que o seu candidato não tem nenhum compromisso com os princípios republicano e democrático, conforme mostram os fatos constantes do currículo dele.

À toda evidência, o mencionado candidato não reúne os necessários conceitos de homem público, por ter se envolvido em promíscuos e poderosos esquemas criminosos de corrupção, no seu governo, na forma dos escândalos do mensalão e do pretrolão, inclusive tendo sido julgado e condenado à prisão pela prática do gravíssimo crime de improbidade administrativa.

A nítida impressão que se tem sobre a disputa eleitoral é a de que as pessoas estão batalhando entre si para eleger o seu candidato, não importando as suas verdadeiras qualidades e os seus históricos, quando o ideal seria a escolha de alguém que melhor represente os interesses, os valores e a grandeza do Brasil, que certamente não poderá ser quem foi condenado por improbidade administrativa, mais especificamente por recebimento de propinas, e ainda se encontrar nas garras da Justiça, com a obrigação de explicar e prestar contas sobre gravíssimas denúncias sobre atos irregulares acontecidos no seu governo.

Na verdade, esses fatos deploráveis dizem muito mais com a consciência de um povo, que demonstra natural e despreocupada aderência à banalização de atos de desonestidade na administração pública, que é forma claríssima de desamor e desprezo aos valores patrióticos do Brasil, quando predomina indiscutível apoio a político em plena decadência moral, à vista da sua implicação processual junto à Justiça.

Diante disso, a sensatez e o bom sendo aconselham que os verdadeiros brasileiros aproveitem o melhor da presente eleição presidencial, para eleger o menos ruim dos candidatos perante a representatividade político-administrativa, eis que o Brasil não merece ser governado por quem tem implicação com a Justiça, respondendo a processos penais, por conta de suspeitas de improbidade administrativa.

Brasília, em 25 de outubro de 2022

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