Essa demora permite que os
criminosos de colarinho branco continuem praticando atividades públicas, representando
o povo, em que pese eles não passarem de verdadeiros bandidos, por terem se beneficiados
irregularmente de recursos dos contribuintes.
Não obstante, é possível se imaginar
que todos os fatos ressaltados pelos políticos que aparecem no vídeo sejam
verdadeiros, só que, na realidade, eles foram confirmados pelas investigações
levadas a efeito pela competente Operação Lava-Jato e alguns até julgados pela
Justiça, tanto que os magistrados não tiveram a menor dúvida para considerar culpados
os envolvidos, diante dos atos denunciados, mais especificamente o principal
político mencionado no vídeo, que foi condenado à prisão, pela constatação dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Diante dessa situação fática,
seria de se esperar que a consciência crítica e cívica dos brasileiros, quanto
ao sentimento de amor à grandeza moral ao Brasil e à própria dignidade falasse
apenas à altura da normalidade patriótica, para abominar a índole maligna do
político e, de consequência, negar-lhe o voto, diante da sua incapacidade de
provar inocência sobre os atos denunciados à Justiça.
À luz do bom senso e da
racionalidade, é inacreditável que político em plena decadência de moralidade
ainda consiga merecer a confiança do povo, quando ele nunca se preocupou em
limpar o nome dele perante a Justiça e a sociedade, porque isso seria mais do
que razoável, na compreensão de que atos de corrupção são incompatíveis com as
atividades político-eleitorais.
Isso, pelo menos, nos países
cujo povo tem consciência sobre o real valor dos salutares princípios da
moralidade e da dignidade, na administração pública, evidentemente para o fim
de não se permitir que aproveitadores, sem o merecimento algum, em termos de qualidades
pessoais e políticas, salvo por motivação muito mais por deficiência do
candidato adversário.
Fato esse que, por si só, não
justifica a promiscuidade no ato do voto em político que foi condenado à prisão,
dado ao fato de que o político é ex-presidiário e ainda responde a vários
processos na Justiça, questões estas, em termos de consciência cívica e
patriótica, o desqualificam tanto para a prática de atividades
político-eleitorais como, principalmente, para o exercício de cargo público
eletivo.
Isso é apenas a prática normal
das atividades políticas, em harmonia com a natural exigência, para tanto, de
que trata a pureza da democracia, quanto ao atendimento dos requisitos referentes
à conduta ilibada e à idoneidade, na vida pública, no estrito sentido da necessidade
da apresentação do histórico político, por meio da ficha limpa, que é
procedimento normal em todos os países com o mínimo de seriedade
político-democrática.
Além desses aspectos
extremamente contrários aos princípios republicano e democrático, ainda há as
questões de ordem ideológica, que são fundamentais para o futuro dos
brasileiros, ante à vulgaridade e à banalização como são compreendidos e tratados
princípios e valores de natureza humanitária.
Enfim, sob o prisma da normalidade político-administrativa,
o balanço entre o político e o povo resulta naturalmente que aquele jamais
poderia, sob os aspectos da moralidade e do civismo, disputar qualquer cargo
público eletivo, somente o fazendo sob aceitação de inexplicável falta de critério
quanto à avaliação realista e justa, em termos da verdadeira compreensão sobre os
princípios republicano e democrático, que não deveriam compactuar com quem
precisa prestar contas à Justiça e à sociedade, ante gravíssimas suspeitas da
prática de atos irregulares.
Apelam-se por que os
brasileiros avaliem, com muito cuidado, sem paixão ideológica, o melhor para o
Brasil e o povo, não permitindo que a esquerda volte ao poder, uma vez que o
seu candidato não tem nenhum compromisso com os princípios republicano e
democrático, conforme mostram os fatos constantes do currículo dele.
À toda evidência, o mencionado
candidato não reúne os necessários conceitos de homem público, por ter se
envolvido em promíscuos e poderosos esquemas criminosos de corrupção, no seu
governo, na forma dos escândalos do mensalão e do pretrolão, inclusive tendo sido
julgado e condenado à prisão pela prática do gravíssimo crime de improbidade
administrativa.
A nítida impressão que se tem
sobre a disputa eleitoral é a de que as pessoas estão batalhando entre si para eleger
o seu candidato, não importando as suas verdadeiras qualidades e os seus
históricos, quando o ideal seria a escolha de alguém que melhor represente os
interesses, os valores e a grandeza do Brasil, que certamente não poderá ser
quem foi condenado por improbidade administrativa, mais especificamente por
recebimento de propinas, e ainda se encontrar nas garras da Justiça, com a obrigação
de explicar e prestar contas sobre gravíssimas denúncias sobre atos irregulares
acontecidos no seu governo.
Na verdade, esses fatos deploráveis
dizem muito mais com a consciência de um povo, que demonstra natural e
despreocupada aderência à banalização de atos de desonestidade na administração
pública, que é forma claríssima de desamor e desprezo aos valores patrióticos do
Brasil, quando predomina indiscutível apoio a político em plena decadência moral,
à vista da sua implicação processual junto à Justiça.
Diante disso, a sensatez e o
bom sendo aconselham que os verdadeiros brasileiros aproveitem o melhor da
presente eleição presidencial, para eleger o menos ruim dos candidatos perante
a representatividade político-administrativa, eis que o Brasil não merece ser
governado por quem tem implicação com a Justiça, respondendo a processos penais,
por conta de suspeitas de improbidade administrativa.
Brasília,
em 25 de outubro de 2022
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