Em
mensagem que circula nas redes sociais, foi postada a caricatura do presidente
da República, em forma de esqueleto, cercado de assada humana, com os dizeres: “No apartamento funcional: Confissões. Sim, eu tinha um apartamento
funcional, que eu usava para comer gente.”.
Diante
disso, escrevi, na ocasião, que, realmente, é muito difícil se acreditar que
pessoa do alto nível intelectual e de sentimentos nobres que conheci e convivi
com o saudoso Chaves, que foi a pessoa que postou a indesejável mensagem, chegasse
ao fundo do poço, em termos de sentimento humano, não importando, no caso, a
ideologia política, com o compartilhamento de mensagem extremamente deprimente
e desumana.
Confesso
que fiquei com o coração contristado, desconsertado mesmo, sem compreender que
pessoa tão justa e brilhante como o velho Chaves, com o coração amoroso, se permita a descer a nível de
tamanhas irracionalidade e inferioridade, sem o menor remorso para desprezar o
seu semelhante, tão somente, ao que parece, por razões político-ideológicas.
Em
síntese, atitude como essa não leva a absolutamente nada, a não ser evidenciar
o sentimento potencializado de muito ódio no coração contra pessoa que
demonstra não gostar, o que é compreensível que ninguém estar obrigado a gostar
senão de quem tem afinidade, mas não há a menor justificativa para a forma desumana
de mostrar esse sentimento raivoso para com as pessoas, sem causa justa.
A
minha decepção diante da atitude do Chaves é tão alarmante que eu prefiro
interromper minha amizade com ele, na internet, porque confesso que senti dor
no coração diante da postagem em referência e não gostaria nunca mais de passar
por tamanho dissabor, em atenção por todo meu respeito à pessoa que sempre me
deu a honra de participar do convívio dele no meu lar, sempre me dando a satisfação
da sua presença, acompanhada da prazerosa camaradagem dos bons tempos da
Aeronáutica.
Boa
sorte, Chaves, na esperança de que você possa me compreender, caso você consiga
refletir sobre a maldade manifestada do seu coração, com o visível desprezo ao
ser humano, que, não importa, a índole dele, merece ser respeitado, ante o
princípio da reciprocidade que existe entre os filhos de Deus.
Brasília,
em 9 de outubro de 2022
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