quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Insensibilidade?

 

Vem circulando nas redes sociais mensagem de origem indiscutivelmente esquerdista, com teor nitidamente depreciativo à raça humano, nos seguintes termos: “O bolsonarista está em modo desespero. Cuidado! As cadelas do fascismo quando entram no cio perdem as estribeiras.”.

Como se vê, a aludida mensagem denota o tanto de ódio que esquerdistas têm no coração contra as pessoas que eles as qualificam de “bolsonaristas”, como se estas fossem subespécie de animais caninos.

Nem parece que pessoas intelectuais, inteligentes, capacitadas, que deveriam se valorizar justamente por tantos méritos, sejam capazes de se submeterem a espetáculo tão vil e deprimente como esse do compartilhamento de mensagem com a intenção de causar desrespeito ao seu semelhante, ao compará-lo a animal canino, em visível demonstração da explícita falta de sentimento humanitário.

Causa enorme perplexidade que essas pessoas tenham espasmos ao protagonismo de papel burlesco, em desprezo ao ser humano, não se dando ao cuidado de notar que isso é ridiculamente prejudicial à própria imagem de pessoas públicas, que têm obrigação de zelar e preservar a própria imagem, além da necessidade do respeito à dignidade do seu nome, porque o desrespeito ao próximo somente denota sentimento de desamor a si próprio, diante da banalização materializada com a falta de sensibilidade e sentimento perante o ser humano.

Nesse caso, o leviano tratamento depreciativo do ser humano como animal canino fica evidente não só a ausência de amor ao próximo, mas também do escancarado desleixo para consigo mesmo, diante da insensibilidade quanto à percepção de que todos os homens são iguais e merecem respeito.

Não importa, no caso, a ideologia política, quando tanto ser de direita ou de esquerda são opções facultadas pelo nobre exercício da democracia, que em nada são perdidas as condições normais e naturais de ser humano, que não perde a dignidade somente por isso.

É bastante triste que as pessoas se tornem insensíveis e não percebam que não faz o menor sentido menosprezar a dignidade do seu próximo, apenas por puro prazer que não leva a resultado algum, senão denotar o  seu verdadeiro sentimento pueril e doentio, servindo apenas para o divertimento de si e de pessoas que comungam com o mesmo espetáculo desumano e absolutamente desnecessário.

Na verdade, resta a impressão de que essas pessoas, que se julgam acima do bem e do mal, não passam de merecedoras de piedade, por demonstrarem clara falta do precioso sentimento de amor ao próximo, no coração, quando elas têm o despudor de comparar seus semelhantes a mero animal canino, sem que isso tenha qualquer sentido, senão o de nítido desprezo ao ser humano, por evidente motivação meramente ideológica.

Apelam-se por que as pessoas se conscientizem de que o ser humano merece respeito, não importando a sua ideologia, ante a relevância da dignidade da espécie, que não pode ser comparada nem tratada como animal canino, diante da imperiosa necessidade da prevalência, no seio da sociedade, do mútuo sentimento de tolerância, sensibilidade e amor.

Brasília, em 27 de outubro de 2022

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