sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Traição à pátria?

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, foi feito apelo aos brasileiros quanto à necessidade de se votar tendo em mente o melhor para o Brasil, diante da realidade sobre os fatos nebulosos que marcaram a história político-brasileira, conforme o texto a seguir.   

Povo do Nordeste e do Brasil, acorde. Este (em referência ao candidato da esquerda, mostrado por foto) criminoso deve está no presídio e não recebendo votos para presidente da república. Isso é uma aberração. Este perfil não vota em ladrão. Lula foi condenado em 3 instâncias a mais de 8 anos de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e não foi inocentado (sic).”

          A crise moral pela qual afeta, de forma negativa, a consciência de muitos brasileiros é algo espantoso e preocupante, porque isso jamais foi visto na história da humanidade, em que pessoas inteligentes, intelectualizadas, com formação de educação e social de alto nível, simplesmente decidirem apoiar político totalmente envolvido no submundo do crime, a exemplo dos esquemas criminosos do mensalão e do petrolão.

Os aludidos esquemas tiveram por propósito o desvio de bilhões de recursos públicos, cujas investigações evidenciaram verdadeira roubalheira sistêmica e endêmica, para a compra da consciência de parlamentares, o financiamento de milionárias campanhas eleitorais, com vistas a manutenção no poder e outras importantes atividades criminosas, como enriquecimento ilícitos, cujo candidato foi beneficiado, com o dinheiro sujo, tanto que ele foi condenado à prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por não ter conseguido provar a sua inocência.

Sim, os fatos mostram que as sentenças condenatórias foram anuladas, é verdade, mas apenas por questão de ordem jurídica, em que interpretação de um ministro do Supremo Tribunal Federal, sem fundo de legalidade, resolveu que a jurisdição de Curitiba não era capacitada para julgá-lo e proferir a condenação.

Impende notar que, a propósito, que o mérito das respectivas ações penais não foi examinado, o que vale dizer que os fatos inquinados de irregulares, quanto ao recebimento das propinas, continuaram prevalecendo nos autos e isso constitui mácula capaz de incompatibilizar a prática de atividades políticas e, de consequência, o exercício de cargo público eletivo, pelo menos em termos de moralidade, porquanto o candidato da esquerda não tem condições de preencher os requisitos essenciais referentes a conduta ilibada e a idoneidade, na vida pública.     

Diante desses fatos, é inacreditável que o sentimento de brasileiros, quanto aos princípios da moralidade, da honestidade, da dignidade e, em especial, da vergonha na cara foi metido na entranha da indignidade, da pouca-vergonha e da insignificância que tudo qualifica o homem, nesse caso, a não ter pudor nem escrúpulo, por se permitir ao apoio a político completamente desprovido dos atributos essenciais e necessários ao exercício de cargo público eletivo, à vista de ele ainda responder a vários processos penais na Justiça, que ainda pendem de julgamento, em razão de denúncias sobre suspeitas do envolvimento dele com atos de corrupção, que teriam ocorridos quando do seu governo, sem que ele assumisse coisa alguma e ainda tem a desfaçatez de se autonomear inocente, sem ter provado nada em contrário com relação às investigações processuais.

Somente isso, que não é pouco, em termos de agressão aos princípios republicano e democrático, já seria mais do que suficiente para que brasileiros, imbuídos pelo sentimento da vergonha, da honestidade e da dignidade, se conscientizassem de que pessoa nessas condições não reúne as mínimas qualidades morais para presidir o Brasil, que é país de grandeza mundialmente reconhecida, amado e idolatrados por seus filhos, não merecendo que o povo, visivelmente dominado pelo inexplicável impulso da relapsia, da negligente e, o pior, da indiferença aos fatos gravíssimos de corrupção, com gravíssima repercussão na ordem ético-moral, seja condescendente com tudo de errado e inadmissível, se posicionando favorável a político sem condições morais para governar o Brasil.

Essa forma de desmoralização político-administrativa tem o nome de traição à pátria, quando o povo permite que ex-presidiário, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, possa se candidatar ao cargo mais nobre da República, quando é condição sine qua non, para tanto, o credencial representado pelo certificado de conduta ilibada e idoneidade, com relação às atividades públicas exercidas por ele.

No caso, se ele for vitorioso, a desmoralização é tanto maior para o Brasil, por passar a ser presidido por pessoa totalmente desqualificada, em termos morais, por se tratar de ex-condenado que se apoderou indevidamente de recursos públicos, para o exercício do cargo, como também para o próprio povo, porque este foi completamente irresponsável e incapaz de compreender as reais importância e nobreza do cargo presidencial, de modo que isso jamais poderia acontecer em país cujo povo tenha o mínimo de seriedade, dignidade, honradez e vergonha na cara, porque a eleição de ex-condenado representa expressiva regressão de tudo que significa a grandeza do Brasil.

Registre-se que, se o candidato tivesse o mínimo de sentimento político e respeito à dignidade dos eleitores, ele somente se candidataria a cargo público depois de provar a sua inocência junto à Justiça brasileira e mostrar o certificado de nada consta, provando ser homem público ficha limpa, como fazem todos os verdadeiros políticos que honram o seu nome.

No caso dos brasileiros que apoiam político nessas condições, fica a impressão de que eles não compreenderam a enormidade do estrago causado à dignidade e à honra de um povo com a monstruosidade dos atos de corrupção, que tem como cerne precisamente o arrombamento dos cofres públicos para o desvio ilegal, imoral e criminável de dinheiros dos contribuintes, inclusive desses antipatriotas que se satisfazem em apoiar, sem a menor plausibilidade, político ex-condenado, ex-prisioneiro, pela prática de crimes contra a administração pública.  

Nada justifica o esquecimento, por parte do povo, dos profundos esquemas criminosos da corrupção, porque, para isso, não existe remédio algum que os limpe da história da República, à vista dos abissais desvios de recursos públicos, que ficaram apagados na memória desses antibrasileiros que comungam, de maneira absolutamente inexplicável e injustificável, com a desonestidade institucionalizada na administração do Brasil.

Na verdade, o sentimento que se tem, sob o prisma exclusivamente deles, é que isso não passou de atos normais, regulares, na gestão pública, porque, do contrário, o posicionamento deles seria de repulsa, revolta e indignação, à vista do tanto que isso representa para as pessoas normais e conscientes sobre a gravidade do que realmente significa atos de corrupção contra os cofres públicos, quanto mais, no caso, quando muitos recursos voltaram aos cofres públicos, mas ainda estão faltando o retorno de quantias expressivas, à vista do que foi devidamente investigado.

Diz-se que democracia é a liberdade de manifestação do povo escolher seus representante políticos e isso é verdade, mas também que essa tão importante faculdade não condiz com o direito da opção por quem não atenda aos requisitos fundamentais da democracia, que são a lisura, a incorrupção, a imaculabilidade e tudo que possa satisfazer à pureza na vida pública, o que vale dizer que o homem público não pode, nunca e em momento algum, se desviar dos princípios republicano e democrático.     

Confesso que ainda nutro firme esperança de que os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, têm vergonha, se indignam diante de irregularidades e compreendem o real sentido do significado dos princípios de honestidade, moralidade, dignidade e tudo o mais que engrandecem o homem, não vão permitir a desgraçada volta da esquerda ao poder.

Na verdade, do contrário, isso será a pior traição à pátria amada, especialmente pelo fato de não haver nada, absolutamente nada que justifique tamanha tragédia, uma vez que, com absoluta certeza, o Brasil não merece maior apunhalada nas suas costas, logo implementada por parte de seus filhos queridos, que até podem estar entorpecidos pelo ópio da funesta ideologia socialista, mas há de prevalecer o amor a si próprio e à nação.

Brasília, em 28 de outubro de 2022

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