Em
mensagem que circula nas redes sociais, foi feito apelo aos brasileiros quanto
à necessidade de se votar tendo em mente o melhor para o Brasil, diante da
realidade sobre os fatos nebulosos que marcaram a história político-brasileira,
conforme o texto a seguir.
“Povo
do Nordeste e do Brasil, acorde. Este (em referência ao candidato da
esquerda, mostrado por foto) criminoso deve está no presídio e não recebendo
votos para presidente da república. Isso é uma aberração. Este perfil não vota
em ladrão. Lula foi condenado em 3 instâncias a mais de 8 anos de cadeia por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro e não foi inocentado (sic).”
A
crise moral pela qual afeta, de forma negativa, a consciência de muitos
brasileiros é algo espantoso e preocupante, porque isso jamais foi visto na
história da humanidade, em que pessoas inteligentes, intelectualizadas, com formação
de educação e social de alto nível, simplesmente decidirem apoiar político
totalmente envolvido no submundo do crime, a exemplo dos esquemas criminosos do
mensalão e do petrolão.
Os
aludidos esquemas tiveram por propósito o desvio de bilhões de recursos públicos,
cujas investigações evidenciaram verdadeira roubalheira sistêmica e endêmica,
para a compra da consciência de parlamentares, o financiamento de milionárias campanhas
eleitorais, com vistas a manutenção no poder e outras importantes atividades
criminosas, como enriquecimento ilícitos, cujo candidato foi beneficiado, com o
dinheiro sujo, tanto que ele foi condenado à prisão, pela prática dos crimes de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por não ter conseguido provar a sua
inocência.
Sim,
os fatos mostram que as sentenças condenatórias foram anuladas, é verdade, mas
apenas por questão de ordem jurídica, em que interpretação de um ministro do
Supremo Tribunal Federal, sem fundo de legalidade, resolveu que a jurisdição de
Curitiba não era capacitada para julgá-lo e proferir a condenação.
Impende
notar que, a propósito, que o mérito das respectivas ações penais não foi
examinado, o que vale dizer que os fatos inquinados de irregulares, quanto ao recebimento
das propinas, continuaram prevalecendo nos autos e isso constitui mácula capaz
de incompatibilizar a prática de atividades políticas e, de consequência, o
exercício de cargo público eletivo, pelo menos em termos de moralidade, porquanto
o candidato da esquerda não tem condições de preencher os requisitos essenciais
referentes a conduta ilibada e a idoneidade, na vida pública.
Diante
desses fatos, é inacreditável que o sentimento de brasileiros, quanto aos
princípios da moralidade, da honestidade, da dignidade e, em especial, da vergonha
na cara foi metido na entranha da indignidade, da pouca-vergonha e da
insignificância que tudo qualifica o homem, nesse caso, a não ter pudor nem
escrúpulo, por se permitir ao apoio a político completamente desprovido dos
atributos essenciais e necessários ao exercício de cargo público eletivo, à vista
de ele ainda responder a vários processos penais na Justiça, que ainda pendem
de julgamento, em razão de denúncias sobre suspeitas do envolvimento dele com
atos de corrupção, que teriam ocorridos quando do seu governo, sem que ele
assumisse coisa alguma e ainda tem a desfaçatez de se autonomear inocente, sem
ter provado nada em contrário com relação às investigações processuais.
Somente
isso, que não é pouco, em termos de agressão aos princípios republicano e
democrático, já seria mais do que suficiente para que brasileiros, imbuídos
pelo sentimento da vergonha, da honestidade e da dignidade, se conscientizassem
de que pessoa nessas condições não reúne as mínimas qualidades morais para
presidir o Brasil, que é país de grandeza mundialmente reconhecida, amado e
idolatrados por seus filhos, não merecendo que o povo, visivelmente dominado
pelo inexplicável impulso da relapsia, da negligente e, o pior, da indiferença
aos fatos gravíssimos de corrupção, com gravíssima repercussão na ordem
ético-moral, seja condescendente com tudo de errado e inadmissível, se
posicionando favorável a político sem condições morais para governar o Brasil.
Essa
forma de desmoralização político-administrativa tem o nome de traição à pátria,
quando o povo permite que ex-presidiário, condenado pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, possa se candidatar ao cargo mais nobre da República,
quando é condição sine qua non, para tanto, o credencial representado
pelo certificado de conduta ilibada e idoneidade, com relação às atividades
públicas exercidas por ele.
No
caso, se ele for vitorioso, a desmoralização é tanto maior para o Brasil, por
passar a ser presidido por pessoa totalmente desqualificada, em termos morais, por
se tratar de ex-condenado que se apoderou indevidamente de recursos públicos, para
o exercício do cargo, como também para o próprio povo, porque este foi completamente
irresponsável e incapaz de compreender as reais importância e nobreza do cargo
presidencial, de modo que isso jamais poderia acontecer em país cujo povo tenha
o mínimo de seriedade, dignidade, honradez e vergonha na cara, porque a eleição
de ex-condenado representa expressiva regressão de tudo que significa a
grandeza do Brasil.
Registre-se
que, se o candidato tivesse o mínimo de sentimento político e respeito à
dignidade dos eleitores, ele somente se candidataria a cargo público depois de
provar a sua inocência junto à Justiça brasileira e mostrar o certificado de nada
consta, provando ser homem público ficha limpa, como fazem todos os verdadeiros
políticos que honram o seu nome.
No
caso dos brasileiros que apoiam político nessas condições, fica a impressão de
que eles não compreenderam a enormidade do estrago causado à dignidade e à
honra de um povo com a monstruosidade dos atos de corrupção, que tem como cerne
precisamente o arrombamento dos cofres públicos para o desvio ilegal, imoral e
criminável de dinheiros dos contribuintes, inclusive desses antipatriotas que
se satisfazem em apoiar, sem a menor plausibilidade, político ex-condenado,
ex-prisioneiro, pela prática de crimes contra a administração pública.
Nada
justifica o esquecimento, por parte do povo, dos profundos esquemas criminosos
da corrupção, porque, para isso, não existe remédio algum que os limpe da história
da República, à vista dos abissais desvios de recursos públicos, que ficaram apagados
na memória desses antibrasileiros que comungam, de maneira absolutamente
inexplicável e injustificável, com a desonestidade institucionalizada na administração
do Brasil.
Na
verdade, o sentimento que se tem, sob o prisma exclusivamente deles, é que isso
não passou de atos normais, regulares, na gestão pública, porque, do contrário,
o posicionamento deles seria de repulsa, revolta e indignação, à vista do tanto
que isso representa para as pessoas normais e conscientes sobre a gravidade do
que realmente significa atos de corrupção contra os cofres públicos, quanto
mais, no caso, quando muitos recursos voltaram aos cofres públicos, mas ainda
estão faltando o retorno de quantias expressivas, à vista do que foi
devidamente investigado.
Diz-se
que democracia é a liberdade de manifestação do povo escolher seus
representante políticos e isso é verdade, mas também que essa tão importante faculdade
não condiz com o direito da opção por quem não atenda aos requisitos
fundamentais da democracia, que são a lisura, a incorrupção, a imaculabilidade
e tudo que possa satisfazer à pureza na vida pública, o que vale dizer que o homem
público não pode, nunca e em momento algum, se desviar dos princípios
republicano e democrático.
Confesso
que ainda nutro firme esperança de que os verdadeiros brasileiros, que amam o
Brasil, têm vergonha, se indignam diante de irregularidades e compreendem o
real sentido do significado dos princípios de honestidade, moralidade,
dignidade e tudo o mais que engrandecem o homem, não vão permitir a desgraçada volta
da esquerda ao poder.
Na
verdade, do contrário, isso será a pior traição à pátria amada, especialmente
pelo fato de não haver nada, absolutamente nada que justifique tamanha
tragédia, uma vez que, com absoluta certeza, o Brasil não merece maior
apunhalada nas suas costas, logo implementada por parte de seus filhos queridos,
que até podem estar entorpecidos pelo ópio da funesta ideologia socialista, mas
há de prevalecer o amor a si próprio e à nação.
Brasília,
em 28 de outubro de 2022
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