Em
vídeo que circula na internet, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal narram
situações referentes aos fatos irregulares investigados por força das denúncias
envolvendo os escândalos do mensalão e do petrolão, reconhecidamente prejudiciais
aos interesses do Brasil e dos brasileiros, que envolvem como principal pivô o candidato
da esquerda ao Palácio do Planalto.
Os
aludidos fatos são descritos por eles com a maior abrangência e a melhor
didática possíveis, de modo que são mostrados muitos dos casos irregulares que
são absolutamente incompatíveis com as práticas da vida pública, à luz dos
princípios republicanos e democráticos.
É
preciso ficar claro que os depoimentos desses ministros têm por base os
processos examinados por tribunais e são fatos confirmados sobre desvio de
recursos públicos de quantias vultosas, conforme o tamanho do estarrecimento
apresentado por cada um deles, que se mostram abismados com a monstruosidade
dos fatos perpetrados contra os cofres públicos, que atingem bilhões de reais
desviados.
A
verdade é que nada do que foi mencionado pelos ministros houve mudança de coisa
alguma, o que vale dizer que todas as irregularidades se mantêm intactas desde
a origem, tal e qual como constam dos processos em que os fatos foram
denunciados à Justiça e investigados pela Polícia Federal, em que todos os
envolvidos permanecem suspeitos das práticas lesivas ao erário.
Não
obstante, o que mudou mesmo, e isso é mais do que patente, foi a mentalidade de
alguns ministros que agora estão do mesmo lado do principal pivô das suspeitas
da prática de irregularidades e também, principalmente, do povo que o apoia e
vota nele, como se nada de desonesto e irregular tivesse acontecido contra os
cofres públicos.
É
inacreditável como parte da memória de uma nação se torne demente e anestesiada
com o vírus da decadência moral, por não haver o menor pudor em se apoiar
político que pratica horrorosos atos na vida pública, na forma de desvios de
recursos públicos, conforme os resultados claros e objetivos das investigações
e confissões de ministros da Excelsa Corte de Justiça.
Independentemente
disso e mesmo assim, o político em plena decadência moral, por ter sido
condenado à prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, ainda tem, pasmem, o apoio de brasileiros para voltar ao poder, em
que pesem todos os fatos irregulares e todas as másculas havidas contra ele.
Em
país com o mínimo de seriedade, que se valorizam os princípios da moralidade e
da dignidade, na gestão pública, essas monstruosidades seriam refutadas pelo
povo, com naturalidade, que jamais aceitaria tamanha deformidade como sendo
algo normal, como vem sendo entendido dessa forma, à vista do apoio a ele.
Essa
forma de deterioração mental pode afetar diretamente a dignidade do Brasil,
porque o país não merece ser presidido, caso o mencionado político se eleja, mesmo
com a vontade democrática, por quem não teve capacidade para provar a sua
inocência quanto aos fatos investigados sobre os esquemas criminosos do
mensalão e do petrolão, uma vez que isso seria da obrigação dele como homem
público à frente do governo, que ficou marcado pelos aludidos escândalos.
O
certo é que os fatos irregulares ainda pendem de julgamento, o que, em tese,
jamais político nesses condições poderia praticar atividades políticas sem
antes prestar contas e justificar todos os casos relacionados com as denúncias
feitas à Justiça.
Assim,
apelam-se por que os brasileiros se despertem dessa catalepsia moral, para o
fim de se conscientizar sobre o que realmente possa ser melhor para Brasil, em
termos de moralidade e dignidade, uma vez que não faz o menor sentido que o
país possa ser presidido por quem responde a vários processos penais na
Justiça.
Brasília,
em 23 de outubro de 2022
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